Teorias conspiratórias sobre as alunissagens do Programa Apollo: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:AS11-44-6551.jpg|thumb|250px|Vista da Terra elevando-se desde o horizonte da Lua; alguns teóricos da conspiração afirmam que imagens como estas seriam falsas, porque não aparecem estrelas.]]
As '''acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo''' constituem uma [[teoria de conspiração]] que alegam que alguns ou todos os elementos do [[programa Apollo]] e as [[alunissagens]] jamais ocorreram, que foram [[embuste]]s organizados pela [[NASA]] com o auxílio de outras organizações. A afirmação mais notável é que os seis desembarques tripulados (1969-72) foram falsificados e que os [[Lista de pessoas que caminharam sobre a Lua|doze astronautas Apollo]] não pousaram realmente na [[Lua]]. Diversos grupos e indivíduos fizeram reivindicações desde meados dos anos 1970, que a NasaNASA e outros intencionalmente enganaram o público fazendo-os acreditar que os pousos teriam acontecido, fabricando, manipulando ou destruindo provas, incluindo fotos, fitas de [[telemetria]], transmissões de rádio e TV, amostras de [[Rocha lunar|rochas lunar]], e até mesmo algumas [[Testemunho (direito)|testemunhas-chave]].
 
Existem amplas [[evidências independentes das missões lunares]], e já publicaram refutações detalhadas às alegações de fraude.<ref>''[[Bad Astronomy]]'', by [[Phil Plait]], 2002, ISBN 978-0-471-40976-2, pp 154-73</ref> Desde o final dos anos 2000, fotos de alta definição tiradas pelo [[Lunar Reconnaissance Orbiter]] (LRO) dos locais de pouso da Apollo capturaram os módulos de aterragem e os rastros deixados pelos astronautas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Administrator|primeiro=NASA|data=2015-02-24|titulo=New Images Offer Sharper View of Apollo Sites|jornal=NASA|url=http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/apollo-sites.html|idioma=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/620-Question-Answered!.html|titulo=Question Answered!|acessodata=2017-01-24|obra=lroc.sese.asu.edu}}</ref> Em 2012, as imagens foram liberadas mostrando cinco das seis bandeiras americanas das missões Apollo erguidas na Lua ainda em pé; A exceção é a de [[Apollo 11]], que ficou na superfície lunar desde que foi acidentalmente soprada pelo escapamento do foguete de decolagem.<ref>{{Citar periódico|data=2012-07-30|titulo=Apollo Moon flags still standing, images show|jornal=BBC News|url=http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-19050795|idioma=en-GB}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://abcnews.go.com/blogs/technology/2012/07/american-flags-from-apollo-missions-still-standing/|titulo=Apollo Flags Still Standing on the Moon|acessodata=2017-01-24|obra=ABC News|ultimo=News|primeiro=ABC}}</ref>
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Um número de diferentes alegações de fraude tem avançado que envolvem [[Teoria da conspiração|teorias conspiratórias]] envolvendo ações coordenadas por empregados da [[NASA]], e algumas vezes outros, para perpetuar as informações falsas sobre pousos que nunca aconteceram ou para ocultar informações corretas sobre pousos que aconteceram de uma forma diferente da publicada. Em vez de propor uma narrativa completa de como a fraude foi perpetrada, os adeptos focaram apenas em supostas falhas ou inconsistências no registro histórico das missões. A ideia de que todo o programa de pousos tripulados foi completamente falsificada do início ao fim. Alguns alegam que a tecnologia para enviar homens à Lua era insuficiente ou que o [[Cinturão de Van Allen]], [[erupção solar|erupções solares]], [[vento solar]], [[Ejeção de massa coronal|ejeções de massa coronal]], e [[raio cósmico|raios cósmicos]] tornariam uma viagem destas impossível.<ref name="kaysing2002" />
 
Vince Calder e Andrew Johnson, cientistas do [[Argonne National Laboratory]], deram respostas detalhadas às afirmações dos conspiradores no site do laboratório. Eles disseram que o registro da NasaNASA do pouso lunar é exato, o que permite que aconteçam erros como fotos com a etiqueta trocada e lembranças pessoais imprecisas. Neste tipo de teste, qualquer hipótese que é contradita pelos fatos observáveis deve ser rejeitada.<ref>{{citar web|url=http://www.newton.dep.anl.gov/askasci/gen01/gen01278.htm|data=2002-10-12|acessodata=2007-02-07|obra=Newton "Ask a Scientist", General Science Archive|publicado="Newton", Argonne National Laboratory|ultimo=Calder|primeiro=Vince|coautores=Johnson, Andrew P.E.|título=Ask A Scientist}}</ref> A falta de uma consistência entre as diversas teorias de fraude acontece porque ela varia de pessoa para pessoa. A hipótese do pouso real é uma história singular, já que tem uma única fonte, mas existem muitas hipóteses de fraude, cada uma dirigida a um aspecto específico do pouso lunar. Também não há consistências nos proponentes de fraude, alguns admitindo coisas que os outros alegam não ter ocorrido.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/search?qt=wikipedia&q=isbn:190404865X|titulo=Conspiracy theories|ultimo=Ramsay|primeiro=Robin|data=2006-01-01|editora=Pocket Essentials|local=Harpenden|lingua=en|isbn=190404865X}}</ref>
 
=== Número de conspiradores envolvidos ===
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O programa Apollo coletou um total de 382 quilogramas de [[rocha lunar|rochas lunares]] durante as missões [[Apollo 11]], [[Apollo 12|12]], [[Apollo 14|14]], [[Apollo 15|15]], [[Apollo 16|16]] e [[Apollo 17|17]]. A análise feita por cientistas do mundo inteiro concorda que estas rochas vieram da Lua - não existe nenhum artigo publicado em jornais e revistas científicas colocando em dúvida esta afirmação. As amostras da Apollo são facilmente distinguíveis de meteoritos e rochas terrestres<ref>{{citar web|url=http://science.nasa.gov/headlines/y2001/ast23feb_2.htm|publicado=Science@NASA|autor=Tony Phillips|título=The Great Moon Hoax: Moon rocks and common sense prove Apollo astronauts really did visit the Moon}}</ref> por apresentarem uma ausência total de produtos de alteração por umidade, elas também apresentam evidências de ter sido sujeitas a impactos em um corpo sem ar, e possuem características geoquímicas únicas. Além disso, a maioria delas é muito mais antiga que as mais antigas rochas encontradas na Terra (bem além de 600.000.000 anos). Mais importante, elas tem as mesmas características das amostras lunares soviéticas obtidas posteriormente.<ref>{{citar periódico|último =James Papike, Grahm Ryder, and Charles Shearer|título=Lunar Samples|periódico=Reviews in Mineralogy and Geochemistry|volume=36|páginas=5.1–5.234|ano=1998}}</ref>
 
Os proponentes da teoria da fraude alegam que a viagem de [[Wernher von Braun]] para a [[Antártida]] em [[1967]] (aproximadamente dois anos antes de 16 de julho de 1969, data do lançamento da Apollo 11) foi para estudar e/ou coletar [[meteorito lunar|meteoritos lunares]] para utilizar como falsas pedras lunares. Como von Braun era um ex oficial da [[Schutzstaffel|SS]] (apesar de ter sido detido pela [[Gestapo]]),<ref>{{citar web|url=http://www.reformation.org/wernher-von-braun.html|título=Wernher von Braun in SS uniform}}</ref> alguns proponentes tem sugerido<ref name="Moonhoaxcom" /> que ele poderia ser suscetível à pressão de participar da conspiração para proteger-se de recriminações sobre o seu passado. Enquanto a NasaNASA não fornece muitas informações sobre o porquê de o Diretor MSFC e outros três estiveram na Antártida naquela época, é dito que o objetivo era "examinar fatores ambientais e logísticos que podem estar relacionados ao planejamento de futuras missões ao espaço, e equipamento."<ref>{{citar web|url=http://history.msfc.nasa.gov/yy/y1967.html|publicado=Marshall Space Flight Center History Office|título=Marshall Highlights for 1967}}</ref> Um artigo de Sankar Chatterjee da Texas Tech University aponta que von Braun enviou uma carta a F. Alton Wade, predecessor de Chatterjee, e que "von Braun estava procurando por um local secreto para ajudar a treinar os primeiros astronautas dos Estados Unidos. Wade indicou a von Braun a Antártida". A NasaNASA continua a enviar equipes para trabalhar em [[Vales secos de McMurdo|lugares da Antártida que são bem secos]] e imitam as condições em outros planetas como [[Marte (planeta)|Marte]] e a Lua.
 
A comunidade científica aceita que rochas foram ejetadas tanto da superfície marciana quanto lunar durante [[cratera de impacto|eventos de impacto]], e que alguns desdes devem ter caído na terra na forma de meteoritos [[Meteorito marciano|marcianos]] e [[meteorito lunar|lunares]].<ref>{{citar periódico|último =James N. Head, H. Jay Melosh, and Boris A. Ivanov|título=High-speed ejecta from small craters|periódico=Science|volume=298|páginas=1752–1756|ano=2002|doi=10.1126/science.1077483|pmid=12424385}}</ref><ref>{{citar periódico|título=The Great Interplanetary Rock Swap|último =Bill Cooke|periódico=Astronomy|volume=34 (August)|ano=2006|páginas=64–67}}</ref> Entretanto, o primeiro meteorito lunar antártico foi coletado em 1979, e sua origem lunar não foi reconhecida antes de 1982.<ref name="Korotev2005">{{citar periódico|último =Randy Korotev|título=Lunar geochemistry as told by lunar meteorites|periódico=Chemie der Erde|volume=65|páginas=297–346|ano=2005|doi=10.1016/j.chemer.2005.07.001}}</ref> Mais ainda, meteoritos lunares são tão raros que é bastante improvável que eles poderiam responder pelos 382 quilogramas de rochas lunares que a nasaNASA obteve entre 1969 e 1972. Até hoje só foram descobertos 30 quilogramas de meteoritos lunares, apesar de colecionadores particulares e agências governamentais do mundo inteiro procurarem por eles por mais de 20 anos.<ref name="Korotev2005" />
 
A enorme quantidade de amostras das missões Apollo combinadas tornam implausível este cenário. Enquanto as missões Apollo obtiveram 382 quilogramas de rochas lunares, as missões robóticas [[Luna 16]], [[Luna 20]], e [[Luna 24]] soviéticas conseguiram apenas 326 gramas, combinadas (ou seja, menos de um milésimo). De fato, os planos atuais para retornar amostras de solo marciano vão obter cerca de 500 gramas de solo,<ref>{{citar web|url=http://www.esa.int/SPECIALS/Aurora/SEM1PM808BE_0.html|publicado=European Space Agency|título=Aurora exploration programme: Mars sample return}}</ref> e uma missão de coleta de amostras recentemente proposta, [[South Pole-Aitken basin]], vai retornar cerca de 1 quilograma de amostras lunares.<ref>{{citar periódico|título=South Pole-Aitlen basin sample return mission|periódico=COSPAR|ano=2002|último =Michael Duke}}</ref> Se uma tecnologia similar à soviética ou as modernas fosse usada para coletar as amostras da Apollo, seriam necessárias entre 300 e 2000 missões de coleta robótica para obter a quantia de amostras lunares que a NasaNASA tem guardadas.
 
Sobre a composição das rochas lunares, Kaysing perguntou:<blockquote>"''Por que não há menção de ouro, prata, diamantes, e outros metais preciosos na Lua? Isto nunca foi discutido pela imprensa ou astronautas.''"<ref name="kaysing2002" /><sup>, p. 8</sup></blockquote> Os geólogos sabem que os depósitos de ouro e prata na Terra são o resultado da ação de fluidos hidrotermais concentrando os metais preciosos em veios de minério. Como mesmo em 1969 sabia-se que não havia água na Lua, nenhum geólogo se incomodaria de discutir a possibilidade de encontrar estes na Lua em qualquer quantidade significante.
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Os projetos e desenhos das máquinas envolvidas desapareceram.<ref>{{citar web |url=http://www.clavius.org/bibdave32.html |título=projetos desaparecidos |data= |acessodata=}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.clavius.org/bibcollier.html |título=projetos não foram guardados |data= |acessodata=}}</ref> As fitas da Apolo 11 contendo [[telemetria]] e o vídeo de alta qualidade (antes da conversão de scan) do primeiro pouso lunar desapareceram.<ref>[[n:Apollo Moon landings tapes reported missing|Apollo Moon landings tapes reported missing]], Wikinews, August 5, 2006.</ref> Para mais informações veja [[Fitas desaparecidas da Apollo 11]].
: a) o Dr. David Williams (arquivista da NasaNASA no [[Goddard Space Flight Center]]) e o diretor de voo da Apollo 11 [[Eugene F. Kranz]] reconheceram que as fitas de telemetria da Apollo 11 estão desaparecidos. Os proponentes da fraude interpretam isto como sendo um reforço à teoria de que eles nunca existiram.<ref name="Moonhoaxcom">{{citar web|url=http://Moonhoax.com/site/evidence.html |título=Did We Go? The Evidence Is In! |publicado=Moonhoax.com |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>
 
:* ''Somente as fitas de telemetria da Apollo 11 feitas durante a caminhada na Lua estão desaparecidos, e não os da Apollo 12, 14, 15, 16 e 17.<ref>{{citar web |url=http://www.solarviews.com/eng/apo17.htm |título=SolarViews.com |data= |acessodata=}}</ref> Por razões técnicas o [[Módulo Lunar]] da Apollo 11 (LM) carregava uma câmera de televisão de escaneamento lento (SSTV) (veja [[câmera de TV Apollo]]). Para transmitir para aparelhos de televisão comuns, uma conversão de escaneamento deveria ser feita. O [[radiotelescópio]] no [[Observatório Parkes]] na Austrália estava em posição de receber a telemetria da Lua no horário do passeio lunar.<ref>{{citar web |url=http://www.parkes.atnf.csiro.au/news_events/apollo11/introduction.html |título=a peer-reviewed paper in "Publications of the Astronomical Society of Australia" |data= |acessodata=}}</ref> O Parkes possuía uma antena maior que a antena da NasaNASA na Austrália, no [[Honeysuckl Creek Tracking Station]], então eles receberam uma imagem melhor. Também receberam uma imagem melhor que a antena da NasaNASA no [[Goldstone Deep Space Communications Complex]]. Este sinal direto de TV, junto com os dados de telemetria, foi registrado em um tape de 14 trilhas e uma polegada. Uma conversão simples, em tempo real, do sinal de SSTV foi feito na Austrália antes de ser transmitido para o mundo. A transmissão original de SSTV possuía melhores detalhes e contrastes que as imagens de conversão de escaneamento.<ref>{{citar web|url=http://www.parkes.atnf.csiro.au/news_events/apollo11/Parkes_Apollo11_TV_quality.html |título=On Eagle's Wing: The Story of the Parkes Apollo 11 Support |publicado=Parkes.atnf.csiro.au |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref> É esta fita feita na Austrália antes da conversão de escaneamento que está desaparecida. Fitas ou filmes das imagens já com a conversão de escaneamento estão disponíveis (veja as fotos). Além disso, cerca de quinze minutos das imagens de SSTV do passeio lunar da Apollo 11 foram filmadas em um filme amador de 8 mm, e também estão disponíveis. Pelo menos algumas das fitas de telemetria dos experimentos científicos deixados na Lua (que funcionaram até 1977) ainda existem, de acordo com o Dr. Williams. Cópias destas fitas foram encontradas.<ref>{{citar web|ultimo=Amalfi |primeiro=Carmelo |url=http://www.cosmosmagazine.com/node/818 |título=Lost Moon landing tapes discovered |publicado=Cosmosmagazine.com |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>''
 
:* ''Outras pessoas estão procurando as fitas de telemetria desaparecidas, mas por razões diferentes. As fitas contém o registro de vídeo original e com melhor qualidade do pouso da Apollo 11 que muitos ex funcionários da Apollo querem guardar para a posteridade, enquanto engenheiros da NasaNASA que estão trabalhando em futuras missões lunares acreditam que o dados de telemetria da Apollo podem ser úteis para seus estudos e projetos. Suas investigações determinaram que as fitas da Apollo 11 foram enviadas para armazenagem no U.S. National Archives em 1970, mas em 1984 todas as fitas da Apollo 11 retornaram para o Goddard Space Flight Center a pedido. Acredita-se que as fitas foram guardadas em vez de reutilizadas, e estão sendo dispendidos esforços para determinar onde elas estão armazenadas.<ref>{{citar web |url=http://www.honeysucklecreek.net.nyud.net:8080/Apollo_11/tapes/Search_for_SSTV_Tapes.pdf |título=Search for SSTV tapes, PDF |data= |acessodata=}}</ref> O Goddard estava armazenando 35.000 novas fitas por ano em 1967,<ref>{{citar web |url=http://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi.ntrs.nasa.gov/19670010532_1967010532.pdf |título= The GSFC scientific data storage problem |data= |acessodata=}}</ref> mesmo antes dos pousos lunares.''
 
:* ''Em 1 de novembro de 2006, a [[Cosmos Magazine]] relatou que cerca de uma centena de fitas de dados gravadas na Austrália durante a missão Apollo 11 foram descobertas em um pequeno laboratório de ciência marinha no prédio principal de física na [[Curtin University of Technology]] em [[Perth, Austrália]]. Uma das fitas antigas foi enviada à NasaNASA para análise. As imagens de escaneamento lento de TV não estavam na fita.<ref>{{citar web |url=http://www.cosmosmagazine.com/node/818 |título=Lost Moon landing tapes discovered, Cosmos Magazine, |autor=Carmelo Amalfi, |data=1 de novembro de 2006 |acessodata=}}</ref> O [[Sunday Express]] britânico relatou no fim de junho de 2009 que as fitas desaparecidas foram encontradas em um depósito em um porão de um prédio em um campus universitário em Perth, Austrália.''
 
:* ''Em 16 de julho de 2009 a NasaNASA indicou que deve ter apagado o registro original da Apollo 11 anos atrás para poder reutilizar a fita. O engenheiro sênior Dick Nafzger, que estava no comando do registro das transmissões de TV durante as missões Apollo, agora está no comando da restauração da fitas. Depois de uma custosa busca de três anos a "conclusão inescapável" era que 45 fitas do vídeo da Apollo 11 foram apagados e reutilizados, afirmou Nafzger.<ref>{{citar web |url=http://news.yahoo.com/s/ap/20090716/ap_on_sc/us_sci_moon_video |título=moon video |data= |acessodata=}}</ref> em tempo para o aniversário de 40 anos do pouso lunar da Apollo, a Lowry Digital de Burbank, Califórnia, recebeu a tarefa de restaurar os filmes remanescentes. O presidente da [[Lowry Digital]], Mike Inchalik, declarou que "este é de longe o vídeo de mais baixa qualidade" que a companhia já teve que lidar. Nafzger eolgiuo Lowry por restaurar o aspecto original do vídeo da Apollo, que irá permanecer em preto e branco e conter melhorias digitais conservadoras. O projeto de restauração de US$230.000 levará meses para completar e não irá incluir melhoramentos na qualidade do som. Algumas seleções da filmagem em Alta Definição estão disponíveis no website da NasaNASA.<ref>{{citar web |url=http://www.nasa.gov/multimedia/hd/apollo11.html |título=apollo11 |data= |acessodata=}}</ref>''
 
[[Ficheiro:Apollo16LM.jpg|direita|thumb|150px|Módulo Lunar da Apollo 16.]]
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: b) Proponentes da fraude dizem que os projetos do Módulo Lunar Apollo, [[Rover lunar|rover]], e equipamentos associados estão desaparecidos.<ref name="xenophilia">{{citar web|url=http://www.xenophilia.com/zb0003c.htm |título=Xenophilia - Moon Hoax Debate |publicado=Xenophilia.com |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>
 
:* '' Existem alguns diagramas do Módulo Lunar e do Buggy Lunar no website da NasaNASA bem como no site pró fraude Xenophilia.com.<ref name="xenophilia" /> A [[Grumman]] parece ter destruído a maior parte da documentação.<ref>The Collier article - a critique</ref><ref>{{citar web|url=http://www.clavius.org/bibcollier.html |título=Clavius: Bibliography - the Collier article |publicado=Clavius.org |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>''
 
:* '' Apesar das questões sobre a existência ou localização dos projetos do LM, um LM não usado está em exibição no [[Cradle of Aviation Museum]].<ref>{{citar web|url=http://www.cradleofaviation.org/ |título=The Cradle of Aviation Museum |publicado=Cradleofaviation.org |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.cradleofaviation.org/exhibits/space/lm-13/index.html |título=LM-13 |data= |acessodata=}}</ref> O Módulo Lunar LM-13 teria pousado na Lua durante a [[Missões Apollo canceladas|Apollo 18]], que foi cancelada, mas foi armazenado quando a missão foi cancelada. Desde então ele foi restaurado e colocado em exposição. Outros Módulos Lunares também estão em exposição: o LM-2 no [[National Air and Space Museum]] e o LM-9 no [[Kennedy Space Center]].<ref>{{citar web |url=http://web.mac.com/jimgerard/AFGAS/pages/lunarmod/index.html |título=Lista de Módulos Lunares |data= |acessodata=}}</ref> ''
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# Primeira atividade extra-veicular espacial (março de 1965, [[Voskhod 2]]).
 
Em 27 de janeiro de 1967, os três astronautas a bordo da [[Apollo 1]] morreram em um incêndio, durante um treino. O incêndio começou com uma faísca na atmosfera extra-oxigenada usada no teste da espaçonave, e foi alimentada por uma quantidade significativa de material combustível dentro da espaçonave. Dois anos mais tarde a NasaNASA declarou que todos os problemas foram corrigidos. Bart Sibrel acredita que o acidente levou a NasaNASA a concluir que a única maneira de vencer a corrida à Lua era falsificando os pousos.<ref>Bart Sibrel</ref> De qualquer forma, o primeiro voo tripulado da Apollo, a [[Apollo 7]], aconteceu em outubro de 1968, 21 meses após o incêndio.
 
* ''Antes do primeiro voo orbital tripulado da Apollo (Apollo 7), a União Soviética fez nove voos espaciais (sete com um cosmonauta, um com dois, um com três. Os Estados Unidos fizeram 16 voos (seis com um astronauta, dez com dois). A União Soviética e os Estados Unidos fizeram cada um seis voos espaciais em 1961-1963, todos com um astronauta ou cosmonauta. A União Soviética fez somente três voos espaciais em 1964-1967 (cada um durando um pouco mais de um dia) enquanto os Estados Unidos fizeram dez missões neste período (com duração média de quatro dias cada). Em termos de horas de espaçonave, a União Soviética tinha 460 horas de voo espacial, e os Estados Unidos tinham 1.024 horas. Em termos de tempo de astronauta/cosmonauta, a União Soviética acumulara 1.992 horas. Na época da Apollo 11, a liderança dos Estados Unidos era muito maior que isto'' (veja-se a [[Lista de voos espaciais tripulados da década de 1960]]).
* ''A NasaNASA e outros afirmaram que estas conquistas pelos soviéticos não eram tão impressionantes quanto a lista faz crer; um número destas conquistas foram apenas para marcar pontos, sem trazer avanços tecnológicos significativos, ou de qualquer outro tipo (por exemplo, a primeira mulher no espaço).<ref>{{citar web|url=http://www.clavius.org/techsoviet.html |título=Clavius: Technology - beating the soviets |publicado=Clavius.org |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>''
* ''Um exame mais detido das muitas missões de voo revela ''muitos'' problemas, riscos e'' quase-''catástrofes tanto para o programa soviético quanto o americano. Um "primeiro" negativo dos soviéticos foi a primeira fatalidade em voo, em abril de 1967, três meses após o fogo da Apollo 1, quando a [[Soyuz 1]] espatifou-se. Apesar deste desastre, o programa Soyuz continuou, depois de um intervalo grande para resolver problemas de projeto, como com o programa Apollo.''
* ''Muitas das conquistas soviéticas listadas acima foram repetidas pelos EEUU nos 12 meses seguinte (ocasionalmente em algumas semanas). Em 1965 os Estados Unidos começaram a conquistar vários "primeiros" que eram passos importantes em uma missão para a Lua. Veja a [[lista de marcos na exploração espacial, 1957-1969]] para uma lista mais completa de conquistas tanto dos Estados Unidos e União Soviética. A União Soviética nunca teve sucesso em desenvolver um foguete capaz de uma missão de pouso na Lua — o [[N1 (foguete)|foguete N1]] falhou em todas as quatro tentativas de lançamento. Eles nunca testaram um módulo de pouso lunar em uma missão tripulada.<ref>{{citar web|url=http://www.astronautix.com/flights/sovnding.htm |título=Soviet Lunar Landing |publicado=Astronautix.com |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>''
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: {{Artigo principal|[[Exame das fotos lunares da Apollo]]}}
 
Os proponentes da teoria da fraude gastam uma porção substancial de seus esforços examinando as fotos da NasaNASA. Eles apontam várias coisas estranhas nas fotos e filmes feitas na Lua. Especialistas em fotografia (mesmo não relacionados à NasaNASA) respondem que estes aspectos, mesmo que às vezes contra-intuitivos, são precisamente o que se esperaria de um pouso lunar real, e o contrário do que se esperaria de uma imagem de estúdio. Os proponentes da fraude também declaram que informantes teriam manipulado deliberadamente as fotos da NasaNASA na esperança de expôr a mesma.
 
# [[Retícula fotográfica|Cruzes]] que parecem estar atrás dos objetos
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# :* ''Versões populares de fotos sofrem cortes ou rotações para um melhor impacto estético.''
# A qualidade das fotos é incrivelmente boa.
# :* ''Existem muitas fotos de baixa qualidade feitas pelos astronautas da Apollo. A NasaNASA escolheu para publicar somente as melhores.''<ref>{{citar web|url=http://www.clavius.org/photoqual.html |título=Clavius: Photography - image quality |publicado=Clavius.org |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.clavius.org/photoret.html |título=Clavius: Photography - crosshairs |publicado=Clavius.org |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>
# :* ''Os astronautas da Apollo usaram câmeras e filmes profissionais de 70mm e alta resolução.''<ref>{{citar web|url=http://www.lpi.usra.edu/lunar/missions/apollo/apollo_11/photography/ |título=Apollo 11 Mission Photography |publicado=Lunar and Planetary Institute |data= |acessodata=2009-07-23}}</ref>
# Não aparecem [[estrelas]] em qualquer uma das fotos. Os astronautas da Apolo 11 também alegaram em uma conferência com a imprensa depois do evento que eles não se lembram de ter visto qualquer estrela.
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# :* ''Não se encontrou nenhuma reportagem ou relato em jornal. A existência de "Una Ronald" é autenticada somente por uma fonte. Existem também falhas na história, como a declaração que ela teve que ficar "acordada até tarde" que é facilmente refutada por numerosas testemunhas na Austrália que observaram o mesmo evento no meio do dia, já que o evento era compulsório para os estudantes na Austrália.<ref>{{citar web|url=http://www.webwombat.com.au/careers_ed/education/fly-to-moon.htm |título=Fly Me to the Moon: Astronomy: School: Education: Web Wombat |publicado=Webwombat.com.au |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>''
# O livro ''[[Moon Shot]]'' contém uma composição fotográfica óbvia de [[Alan Shepard]] acertando uma bola de golfe na Lua com outro astronauta.
# :* ''Ela foi usada em lugar das únicas imagens reais, feitas no monitor de TV, que os editores do livro aparentemente acharam muito granuladas para apresentar na seção de fotos do livro. Os editores do livro não trabalham para a NasaNASA.''
# Existem "pontos quentes" em algumas fotos que sugerem que um grande holofote foi usado a curta distância.
# :* ''Buracos na poeira lunar focam e refletem a luz de uma forma semelhante a minúsculas esferas de luz usadas nas pinturas de sinais de trânsito, ou gotas de orvalho na grama. isto cria um brilho em torno da sombra do fotógrafo quando este aparece na foto. (veja [[Heiligenschein]])''
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* [[Edward Givens|Edward "Ed" Givens]] (acidente automobilístico, 1967)
* [[Clifton Williams|Clifton "C. C." Williams]] (acidente com um T-38, oububro de 1967)
* O piloto de [[North American X-15|X-15]] [[Michael James Adams|Michael J. "Mike" Adams]] (O único piloto de X-15 morto durante o programa de teste de voo do X-15 em novembro de 1967 - não era um astronauta da NasaNASA, mas voou com o X-15 acima de 80 km).
* [[Robert Henry Lawrence|Robert Henry Lawrence, Jr.]], programado para ser um piloto do [[Projeto MOL]] da [[USAF|Força Aérea norte-americana]], que morreu em uma queda de jato em dezembro de 1967, pouco depois de se apresentar para o programa (cancelado posteriormente).
* Funcionário da NasaNASA [[Thomas Ronald Baron]] (colisão de carro com trem, em 1967, logo após fazer acusações no Congresso sobre a causa do incêndio da Apollo 1, após o que ele foi demitido). Considerado suicídio. Barom era um inspetor de controle de qualidade que escreveu um relatório criticando o programa Apollo e passou a criticar abertamente após o incêndio da Apollo 1. Baron e sua família foram mortos quando seu carro foi atingido por um trem em um cruzamento com linha férrea.<ref name="not_faked" /><ref>{{citar web|url=http://history.nasa.gov/Apollo204/barron.html |título=NASA Apollo Mission Apollo-1- Baron Report |publicado=History.nasa.gov |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>
* Brian Welch, um oficial no comando do Public Affairs Office da NasaNASA, morreu alguns meses depois de aparecer na mídia para desmentir o show de televisão pró-fraude da Fox citado acima.<ref name="Fake Moon Flight' Myth 2003, pp. 23, 30">[[James Oberg]], "Lessons of the 'Fake Moon Flight' Myth," ''[[Skeptical Inquirer]]'', March/April 2003, pp. 23, 30. Reprinted in ''Science Under Siege'', edited by [[Kendrick Frazier]], 2009, [[Prometheus Books]], ISBN 978-1-59102-715-7</ref>
 
Todas menos uma das mortes de astronautas (Irwin) estavam diretamente relacionadas a seus trabalhos com a NASA ou Força Aérea. Dois dos astronautas, Mike Adams e Robert Lawrence, não tem conexões com o programa espacial tripulado civil. O astronauta James Irvin sofreu vários ataques cardíacos nos anos anteriores à sua morte. Não há uma confirmação independente da alegação de Gelvani de que Irwin estava para vir. Todas exceto duas das mortes aconteceram ou ou dois anos ''antes'' da Apollo 11 e voos seguintes. A morte de Brian Welch seria um golpe ''contra'' os Conspiradores da Fraude, já que ele era um dos que desmentiam as alegações de fraude.
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* ''Deixando de lado o problema da resolução máxima, o telescópio espacial Hubble já foi usado para fazer fotos da superfície da Lua em 1999. Uma galeria das imagens que foram feitas pode ser vista {{citar web | url=http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/1999/14/ | título= aqui | publicado=hubblesite.org }}.''
* ''O [[Lunar Reconnaissance Orbiter]] da NasaNASA conseguiu fazer com sucesso fotos dos locais de pouso das Apollo 11, 14, 15, 16 e 17.<ref name="LRO1">{{citar web|url=http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/main/index.html|data=julho de 2009|acessodata=2007-07-18|obra=''LRO pages''|publicado=[[NASA]]|título=NASA's LRO Spacecraft Gets its First Look at Apollo Landing Sites|citação=O Lunar Reconnaissance Orbiter da Nasa, ou LRO, retornou suas primeiras fotos dos locais de pouso das Apollo. As fotos mostram os módulos lunares das Apolo sobre a superfície da Lua como longas sombras de um Sol em ângulo baixo, tornando evidentes os locais de pouso das Apollo.}}</ref> ''
 
== Provas da missão lunar ==