Charlotte Brontë: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:CharlotteBronte.jpg|thumb|left|200px|Charlotte no ano da sua morte.]]
 
Em Junho de 1854, Charlotte casou-se com Arthur Bell Nicholls, o coadjutor do pai, e, segundo muitos intelectuais, a pessoa que inspirou personagens como Rochester e St. John em ''[[Jane Eyre]]''. Ficou grávida pouco depois do casamento e a sua saúde começou a piorar rapidamente durante esta altura. Segundo Gaskell, sua primeira biógrafa, Charlotte sofria de "''náuseas permanentes e desmaiava frequentemente''."<ref>[http://articles.cnn.com/2007-09-25/living/mf.plot.twists_1_horatio-alger-charles-dickens-barnaby-rudge?_s=PM:LIVING Real life plot twists of famous authors], CNN, 25 de Setembro de 2007</ref> Rejeitando tratamento, Charlotte morreu, juntamente com o filho que esperava, no dia 31 de Março de 1855, com trinta e oito anos de idade. A sua certidão de óbito diz que a causa de morte foi [[tuberculose]], mas muitos biógrafos defendem que a escritora pode ter morrido de desidratação e subnutrição provocados pelos vômitos excessivos de que sofria. Também existem provas de que Charlotte pode ter morrido de [[febre tifóidetifoide]] que teria contraído de Tabitha Ackroyd, a criada mais antiga da família, que morreu pouco tempo antes dela. Charlotte foi enterrada na campa da família no cemitério da Igreja de São Miguel e Todos os Anjos em Haworth, West Yorkshire, Inglaterra.
 
"''The Life of Charlotte Brontë''", uma biografia publicada por Gaskell após a sua morte, foi o primeiro de muitos trabalhos biográficos publicados sobre a sua vida. Apesar de ser honesto em algumas partes, Gaskell também escondeu pormenores sobre a paixão de Charlotte por Héger, um homem casado, por ser um escândalo para a moral da época e por poder ser um choque para os amigos e familiares de Charlotte ainda vivos, nomeadamente o seu pai e o seu marido.<ref>Lane, Margaret ''(1953). The Brontë Story: a reconsideration of Mrs. Gaskell's Life of Charlotte Brontë.'' pp. 178–83</ref> Gaskell também dá informação duvidosa e pouco clara sobre Patrick Brontë afirmando, por exemplo, que ele não deixava os filhos comer carne. Esta afirmação é refutada nos diários de Emily Brontë nos quais a escritora descreve a preparação de carne e batatas para um jantar na paróquia, tal como a escritora Juliet Barker mostra na sua recente biografia intitulada "''The Brontës''".