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Permitem os genes do Homem que ele seja um [[ser]] versátil por um lado e, por outro, dificilmente mutável, tendo em vista a preservação da espécie. Uma história que ilustra a dificuldade de [[mutação]] do ser humano é a dos gémeos James Springer e James Lewis, que foram separados com um mês de idade e adoptados por diferentes famílias, só voltando a estar juntos com trinta e nove anos, em 1979. Só então o psicólogo Thomas Bouchard, da Universidade de Minesota estudou o seu caso. <ref>[http://web.missouri.edu/~segerti/1000H/Bouchard.pdf Sources of Human Psychological Differences: The Minnesota Study of Twins Reared Apart], revista Science, New Series, Vol. 250, Nº 497 (Oct.12, 1990), 233-228</ref> Estando eles separados e nada sabendo um do outro, casaram-se e divorciaram-se ambos de mulheres com o nome de Linda e voltaram a casar com outras com o nome de Betty. Interessavam-se por desenho mecânico e carpintaria, na escola davam-se bem com matemática e eram fracos na escrita. Fumavam. Comiam e bebiam bem, um e outro. Tinham dores de cabeça todos os dias, à mesma hora. <ref>[https://www.theguardian.com/science/2015/mar/19/do-your-genes-determine-your-entire-life Do your genes determine your entire life?] – artigo de [https://www.theguardian.com/profile/julianbaggini Julian Baggini] no jornal [[The Guardian]], 19 de março 2015</ref>
 
Entendem alguns filósofos e cientistas que se dedicam ao estudo da [[genética do comportamento]] que a livre vontade pode ser restringida ou anulada por intervenção genética. Não falta quem conteste a hipótese de tal coisa acontecer. <ref>[https://philpapers.org/browse/free-will-and-genetics Free Will and Genetics] – referências várias</ref> Certo é que cada um de nós é [[unicidade|único]], apesar de podermos ter parecenças flagrantes com outros. Certo é ainda que, mau grado possamos confundir um com o outro, dispomos de meios eficazes, inatos ou culturais, de identificar quem é ou não é : como o cão que nos identifica pelo cheiro ou como a gaivota que nos topa por termos destruído o ninho que abusivamente fez no nosso telhado e nos ameaça com voos rasantes por cima da cabeça. Que fazer perante um cão que não gosta de nós ou de uma gaivota que nos pica? Qual a norma [[ética]] que devemos utilizar?
 
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