Doutrina do destino manifesto: diferenças entre revisões

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<blockquote>Nós temos o poder de começar o mundo de novo. Uma situação, semelhante ao presente, não aconteceu desde os dias de [[Noé]] até agora. O aniversário de um novo mundo está próximo;...</blockquote>
 
Muitos americanos concordaram com Paine e passaram a acreditar que a virtude dos Estados Unidos era resultado de sua experiência especial em liberdade e democracia. Thomas Jefferson, em uma carta para [[James Monroe]], escreveu: "é impossível não olhar para frente em tempos distantes, quando nossa rápida multiplicação se expandirá para além desses limites e cobrirá todo o norte, se não o continente do sul".<ref name=ford2010pp315-319>{{Harvnb|Ford|2010|pp=315–19}}< /ref> Para os americanos nas décadas que se seguiram à sua proclamada liberdade para a humanidade, incorporada na Declaração da Independência, só poderia ser descrita como a inauguração de "uma nova escala de tempo" porque o mundo olharia para trás e definiria a história como eventos que lugar antes e depois da Declaração de Independência.<ref>{{harvnb|Somkin|1967|pp=68–69}}</ref> Seguiu-se que os americanos deviam ao mundo a obrigação de expandir e preservar essas crenças.
 
A origem do segundo tema é menos precisa. Uma expressão popular da missão americana foi elaborada pela descrição do Presidente Abraham Lincoln em sua mensagem de 1 de dezembro de 1862 ao Congresso. Ele descreveu os Estados Unidos como "a última e melhor esperança da Terra". A "missão" dos Estados Unidos foi mais elaborada durante o discurso de Lincoln em Gettysburg Address, no qual ele interpretou a [[Guerra de Secessão|Guerra Civil]] como uma luta para determinar se alguma nação com ideais democráticos poderia sobreviver; isso foi chamado pelo historiador Robert Johannsen de "a declaração mais duradoura do destino e missão manifestos da América".<ref>{{Harvnb|Johannsen|1997|pp=18–19}}.</ref>