Doutrina do destino manifesto: diferenças entre revisões

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===Nativos americanos ===
[[File:Across the Continent - Currier & Ives 1868.jpg|right|thumb|''Across The Continent'', uma litografia de 1868 que ilustra a expansão para o oeste dos colonos brancos.]]
O destino manifesto teve sérias conseqüências para os [[Povos nativos dos Estados Unidos|nativos americanos]], uma vez que a expansão continental implicitamente significava a ocupação e anexação de terras indígenas americanas, às vezes para expandir a escravidão. Isso acabou levando a confrontos e guerras com vários grupos de povos nativos por meio da remoção indígena.<ref>{{cite book|author=Robert E. Greenwood PhD|title=Outsourcing Culture: How American Culture has Changed From "We the People" Into a One World Government|publisher=Outskirts Press|date=2007|pages=97}}</ref><ref>{{cite book|editor=Rajani Kannepalli Kanth|title=The Challenge of Eurocentrism|publisher=Palgrave MacMillan|date=2009|author=Rajiv Molhotra|chapter=American Exceptionalism and the Myth of the American Frontiers|pages=180, 184, 189, 199}}</ref><ref>{{cite book|authors=Paul Finkelman and Donald R. Kennon|title=Congress and the Emergence of Sectionalism|publisher=Ohio University Press|date=2008|pages=15, 141, 254}}</ref><ref>{{cite book|author=Ben Kiernan|title=Blood and Soil: A World History of Genocide and Extermination from Sparta to Darfur|publisher=Yale University Press|date=2007|pages=328, 330}}</ref> Os Estados Unidos continuaram a prática européia de reconhecer apenas direitos limitados sobre a terra dos povos indígenas. Em uma política formulada em grande parte por [[Henry Knox]], Secretário de Guerrano governo de Washington, o governo dos EUA procurou expandir-se para o oeste através da compra de terras indígenas nos tratados. Somente o governo federal poderia comprar terras indígenas e isso era feito por meio de tratados com líderes tribais. Se uma tribo realmente tinha uma estrutura de tomada de decisão capaz de fazer um tratado era um assunto controverso. A política nacional era que os índios se juntassem à sociedade americana e se tornassem "civilizados", o que significava não mais guerras com tribos vizinhas ou ataques a colonos ou viajantes brancos, e uma mudança da caça para a agricultura e a pecuária. Os defensores dos programas de civilização acreditavam que o processo de colonização das tribos nativas reduziria bastante a quantidade de terra necessária para os nativos americanos, tornando mais terra disponível para a apropriação de terras pelos americanos brancos. [[Thomas Jefferson]] acreditava que, enquanto os índios americanos eram os iguais intelectuais dos brancos,<ref>{{Harvnb|Prucha|1995|p=[https://books.google.com/books?id=iSeWGTYsFcsC&pg=PA137 137]}}, "I believe the Indian then to be in body and mind equal to the white man," (Jefferson letter to the Marquis de Chastellux, June 7, 1785).</ref> eles tinham que viver como os brancos ou, inevitavelmente, ser deixados de lado por eles.<ref name="American Indians">{{cite encyclopedia |url=http://www.monticello.org/site/jefferson/american-indians |title=American Indians |publisher=Thomas Jefferson's Monticello |acessodata=16 de Novembro de 2013}}</ref> A crença de Jefferson, enraizada no pensamento [[iluminista]], de que brancos e nativos americanos se fundiriam para criar uma única nação não durou sua vida, e ele começou a acreditar que os nativos deveriam emigrar pelo [[Rio Mississippi] e manter uma sociedade separada. idéia possibilitada pela [[Compra da Louisiana]] de 1803.<ref name="American Indians" />
 
Na era do destino manifesto, essa idéia, que veio a ser conhecida como "remoção indígena", ganhou terreno. Os defensores humanitários da remoção acreditavam que os índios americanos estariam melhor se afastando dos brancos. Como o historiador Reginald Horsman argumentou em seu influente estudo Race and Manifest Destiny, a retórica racial aumentou durante a era do destino manifesto. Os americanos acreditavam cada vez mais que as formas de vida dos nativos americanos "se desvaneceriam" à medida que os Estados Unidos se expandissem. Como exemplo, esta ideia foi refletida no trabalho de um dos primeiros grandes historiadores da América, Francis Parkman, cujo livro de referência ''The Conspiracy of Pontiac'' foi publicado em 1851. Parkman escreveu que, após a conquista britânica do Canadá em 1760, os indígenas estavam "destinados a derreter e desaparecer diante das ondas de avanço do poder anglo-americano, que agora rumavam para o oeste sem controle e sem oposição". Parkman enfatizou que o colapso do poder indígena no final do [[Século XVIII]] foi rápido e foi um evento passado.<ref>{{cite book|author=Francis Parkman|title=The conspiracy of Pontiac and the Indian war after the conquest of Canada|url=https://books.google.com/books?id=yA4tAAAAYAAJ&pg=PR9|origyear=1851|year=1913|page=9}}</ref>