Fungi: diferenças entre revisões

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O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e [[táxon]]s, com ecologias, estratégias de [[ciclo de vida|ciclos de vida]] e [[Morfologia (biologia)|morfologias]] variadas, que vão desde os [[Chytridiomycota|quitrídios]] aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira [[biodiversidade]] do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos [[Taxonomia|taxonómicos]] pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por [[Carolus Linnaeus|Lineu]], [[Christiaan Hendrik Persoon]], e [[Elias Magnus Fries]], os fungos são [[Classificação científica|classificados]] segundo a sua morfologia (i.e. caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua [[fisiologia]]. Os avanços na [[genética molecular]] abriram o caminho à inclusão da [[Sequenciamento de ADN|análise de ADN]] na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos [[Filogenia|filogenéticos]] publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.
 
== Etimologia ==
 
{{wiktionary}}
A palavra portuguesa ''fungo'' deriva do termo [[latim|latino]] ''fungus'' (cogumelo), usado nos escritos de [[Horácio]] e [[Plínio, o Velho]].<ref>{{citar livro|último =Simpson DP.|título= Cassell's Latin Dictionary|publicado=Cassell Ltd|ano=1979 |edição=5|local=London|páginas=883|isbn=0-304-52257-0}}</ref> Por seu lado, ''fungus'' é derivado do [[Grego antigo|grego]] ''sphongos''/σφογγος ("esponja"), que se refere às estruturas e morfologia macroscópicas dos cogumelos e bolores. O termo ''micologia'', derivado do grego ''mykes''/μύκης (cogumelo) e ''logos''/λόγος (discurso),<ref>Alexopoulos ''et al''., p. 1.</ref> para denotar o estudo científico dos fungos, terá sido usado pela primeira vez em 1836, pelo naturalista inglês [[Miles Joseph Berkeley]] na obra ''The English Flora of Sir James Edward Smith, Vol. 5.''<ref name=Ainsworth2>Ainsworth, p. 2.</ref>