Guilherme II da Alemanha: diferenças entre revisões

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=== Expansão naval ===
[[Ficheiro:Edward VII and Willhelm II.jpg|miniaturadaimagem|direita|Eduardo VII e Guilherme II em 1910]]
Nada do que Guilherme fazia na arena internacional teve mais influência do que a sua decisão de seguir uma política de construção naval massiva. O projecto favorito de Guilherme era criar uma marinha poderosa. Tinha herdado da mãe a paixão pela [[Marinha Real Britânica]] que, na altura, era a maior do mundo. Em certa ocasião chegou mesmo a confidenciar ao seu tio, o rei [[Eduardo VII dado Grã-BretanhaReino Unido|Eduardo VII]], que o seu sonho era "ter a minha própria frota um dia". A frustação de Guilherme perante o fraco desempenho da sua frota na Revista da Frota durante as celebrações do Jubileu de Diamante da sua avó, a rainha Vitória, juntamente com a incapacidade de exercer uma influência alemã da África do Sul, após o envio do telegrama Kruger, levou Guilherme a tomar passos decisivos na construção de uma frota que rivalizasse com a dos seus primos britânicos. Guilherme teve a sorte de conseguir obter os serviços do dinâmico oficial [[Alfred von Tirpitz]] a quem nomeou chefe do Ministério da Marinha Imperial em 1897.
 
O novo almirante concebeu aquela que ficaria conhecida como a "Teoria do Risco" ou o [[Plano Tirpitz]], através do qual a Alemanha poderia forçar a Grã-Bretanha a cumprir as exigências alemãs na arena internacional através da ameaça que uma frota de batalha poderosa concentrada no [[mar do Norte]] representava. Tirpitz tinha todo o apoio de Guilherme na sua defesa de sucessivos projectos navais em 1897 e 1900, através dos quais a marinha alemã foi aumentada para rivalizar com a do [[Reino Unido]]. A expansão marítima sob as Leis da Marinha acabou por levar a grandes sacrifícios económicos na Alemanha em 1914 uma vez que, a partir de 1906, Guilherme tinha empenhado a sua marinha a construir um tipo de navio de combate couraçado muito maior e mais caro.