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Fitofisionomias presentes no "bioma" (domínio) cerrado, segundo Ribeiro & Walter (1998):<ref>RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. (ed.). ''Cerrado: ambiente e flora''. Planaltina: EMBRAPA - CPAC, 1998. p. 89-166. [https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=P05gAAAAMAAJ link]. (2a ed., 2008).</ref><ref name="walter2006"/><sup>[p.150]</sup>
* Florestas:
** [[Mata Ciliar]]
** [[Mata de Galeria]] (não- Inundável, Inundável)
** [[Mata Seca]] (Sempre-Verde, Semidecídua, Decídua)
** [[Cerradão]] (Mesotrófico, Distrófico)
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A conservação das formações abertas, sejam campestres ou savânicas, enfrenta uma porção de problemas peculiares, como:
* a supressão total do [[incêndio florestal|fogo]] e do [[pastejo]] de baixas intensidades – as espécies das formações abertas do Cerrado são mantidas, em parte, por distúrbios ambientais muito antigos, como o fogo causado por raios ou o pastejo pela [[megafauna]] herbívora sul-americana, hoje extinta em grande parte. Logo, essas fitofisionomias ocorrem desde antes da presença humana e do [[desflorestamento]] antrópico. Assim, na conservação destes ambientes, são importantes o manejo controlado do fogo, evitando-se a supressão total de incêndios. Por outro lado, a pecuária em pastos de plantas herbáceas nativas também pode ser um fator benéfico, desde que feita em baixa densidade;<ref name="veldman">VELDMAN, J. W. et al. Toward an old‐growth concept for grasslands, savannas, and woodlands. ''Frontiers in Ecology and the Environment'', v. 13, n. 3, p. 154-162, 2015. [http://orbi.ulg.ac.be/handle/2268/176843 link].</ref><ref name="pilon_2016/>
* o [[aflorestamentoflorestamento]], fruto de uma compreensão errônea de que essas vegetações abertas são sempre um produto da degradação antrópica da floresta;<ref name="pilon_2016/>
* a carência de estudos sobre técnicas de [[Restauração ecológica|restauro]] do estrato herbáceo do Cerrado – a maioria dos trabalhos cobre apenas as plantas lenhosas;<ref name="pilon_2017">PILON, N. A. L. ; CAVA, M. G. B. ; NALON, M. A. ; ZIMBACK, L. ; DURIGAN, G. . Riqueza, relevância e estratégias para a conservação de fisionomias campestres do Cerrado no Horto Florestal de Botucatu, SP, Brasil. ''Revista do Instituto Florestal'', v. 29, p. 7-17, 2017. [http://iflorestal.sp.gov.br/files/2017/08/RIF29-1_19-37.pdf link].</ref>
* a dificuldade de as plantas herbáceas nativas sobrepujarem a competição com as herbáceas exóticas em pastos – enquanto isso, as plantas lenhosas nativas se estabelecem mais facilmente sobre pastos de herbáceas exóticas, devido ao sombreamento que proporcionam a tais plantas, cuja fisiologia do tipo [[Fotossíntese C4|C4]] exige alta luminosidade;<ref name="pilon_2013">PILON, N. A. L. ; DURIGAN, G. Critérios para indicação de espécies prioritárias para a restauração da vegetação de cerrado. ''Scientia Forestalis'' (IPEF), v. 41, p. 293-434, 2013.</ref><ref name="pilon_2016/>
* a dificuldade de [[Sensoriamento remoto|mapeamento por satélite]] das vegetações campestres<ref>SANO, E.E., ROSA, R., BRITO, J.L.S. & FERREIRA, L.G. Land cover mapping of the tropical savanna region in Brazil. ''Environmental Monitoring Assessment'' 166: 113-124, 2010. [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19504057 link].</ref> – de certa forma, mesmo ''in loco'', pode ser difícil para um leigo diferenciar um campo de herbáceas nativas e um pasto de exóticas;
* a falta de previsão legal para a conservação de fisionomias não- florestais e o restauro com espécies herbáceas;<ref name="pilon_2016/>
 
====Manejo do fogo====