Pedro I do Brasil: diferenças entre revisões

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Uma pequena quantidade de estabilidade durante sua infância vinha da presença de sua aia Maria Genoveva do Rêgo e Matos, quem amou como uma mãe, e seu aio e supervisor o frei [[Antônio de Arrábida]], que tornou-se seu mentor.{{sfn|Calmon|1950|p=33}}{{sfn|Macaulay|1986|pp=22, 33}} Ambos ficaram encarregados do crescimento do príncipe e tentaram lhe dar uma educação adequada. Seus estudos englobavam uma grande gama de assuntos que incluíam [[matemática]], [[economia política]], [[lógica]], [[história]] e [[geografia]].{{sfn|name=Ma32|Macaulay|1986|p=32}} Pedro aprendeu a ler e escrever em [[Língua portuguesa|português]], além de [[latim]] e [[Língua francesa|francês]].{{sfn|Costa|1995|pp=99–101}}{{sfn|Lustosa|2006|p=70}}{{sfn|Sousa|1972a|p=116}} Também conseguia traduzir textos do [[Língua inglesa|inglês]] e entender [[Língua alemã|alemão]]. Mais tarde como imperador, Pedro dedicaria pelo menos duas horas de seu dia para ler e estudar.{{sfn|Costa|1995|p=101}}{{sfn|Sousa|1972a|p=121}}
 
Apesar da abrangência da instrução de Pedro, sua educação mostrou-se deficiente. O historiador [[Otávio Tarquínio de Sousa]] afirmou que Pedro "era sem sombra de dúvida inteligente, astuto [e] perspicaz".{{sfn|Sousa|1972b|p=101}} Entretanto, o historiador Roderick J. Barman escreveu que tinha uma natureza "muito efervescente, muito errática e muito emocional". Pedro permaneceu impulsivo, nunca aprendeu a exercer auto-controleautocontrole, avaliar as consequências de suas decisões ou adaptar seu panorama para situações em mudança.{{sfn|name=Ba17|Barman|1999|p=17}} João jamais permitiu que alguém disciplinasse o filho. Este às vezes contornava sua rotina de duas horas de estudos diários ao dispensar seus instrutores para poder realizar atividades que considerava como mais interessantes.<ref name=Ma32 />
 
=== Primeiro casamento ===