Mercado Municipal de Governador Valadares: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
{{sem notas|data=fevereiro de 2013}}
 
O '''mercadoMercado municipal de [[Governador Valadares]]''', no leste mineiro, é um dos locais de maior tradição da cidade. Após passar por um processo de revitalização com recursos do governo estadual o velho mercado, inaugurado na [[década de 1940|década de 40]], foi entregue à população em março de 2007 completamente reestruturado. Os trabalhos de recuperação de um dos principais centros comerciais da cidade se prolongaram por cerca de dois anos. Uma gigantesca estrutura metálica foi erguida sobre a área de 9.500 metros quadrados.
 
== Movimentação e lojas ==
Por conta de suas peculiaridades, o Mercado Municipal de Valadares lembra as tradicionais feiras do Nordeste. Por vezes, tem-se a impressão de que estamos na [[Bahia]]: a miscigenação e o jeito simples do povo se apresentam como um autêntico retrato da terra de [[Caymmi]], [[João Gilberto]], [[Mãe Menininha do Gantois]] e tantas outras figuras notáveis.
 
== Formigueiro humano ==
Diariamente, logo nas primeiras horas da manhã, centenas de comerciantes e clientes dos mais diferentes pontos da região começam a circular pelo local. Barracas de frutas, verduras, hortaliças, temperos, ervas que "curam" os mais diversos males, gêneros alimentícios em geral, bares, lanchonetes, vários restaurantes populares, açougues, lojas de calçados, casas lotéricas, dentistas, camelôs que vendem de tudo, etc.
 
Aos domingos, poucas lojas internas funcionam. Neste dia, o grande movimento fica por conta dos diversos bares no interior do recinto. Do lado de fora, porém, se estabelece um verdadeiro mercado persa nas ruas laterais. As calçadas são invadidas por ambulantes e gente das mais diversas tribos.
 
Comercializa-se de tudo a partir das 3 horas da madrugada até o início da tarde. Entre 9 e 10 da manhã, a feira do mercado se transforma num autêntico formigueiro humano. Barraqueiros disputam a freguesia aos gritos. Vendedores de bugigangas, CDs e DVDs piratas, peixe fresco, frango abatido, churrasquinho, prato feito, etc. E, diretamente da roça: ovos, manteiga da boa, queijo, farinha, rapadura, churrasquinho, prato feito, fumo de rolo (esse vem de [[Arapiraca]]) e tudo mais que se possa imaginar.
 
== Fora da lei ==
Enquanto isso, dezenas de nativos e forasteiros estendem seus objetos no chão, ao longo das calçadas. São ferramentas, roupas, milhares de apetrechos e utilidades para todo o tipo de gosto. Na chamada "Esquina dos Aflitos", o visitante encontra um "batalhão" de marreteiros a oferecer de tudo um pouco. Alguns produtos no referido ponto são de procedência duvidosa. As bicicletas, meio de transporte comum por aqui, são um dos alvos preferidos dos desonestos que marcam presença no grande mercado.
 
De vez em quando, policiais militares circulam na área com o objetivo de intimidar os fora da lei e apreender mercadorias contrabandeadas, roubadas ou receptadas- os famigerados "cabritos". Elementos suspeitos costumam ser revistados e, em última instância, são transportados até a delegacia onde passam por uma "triagem".
 
== Referências ==
* {{link|1=|2=http://umbrasildeaudiencia.blogspot.com/2009/04/bahia-fica-aqui-painho_18.html |3=A Bahia fica aqui|4=, mainha}}
 
== Ligações externas ==