Carnaval do Rio de Janeiro: diferenças entre revisões

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'''Carnaval do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]''' é uma [[festa popular]] de cunho religioso e histórico-social realizada durante cinco dias consecutivos no mês de fevereiro desde [[1893]] com a criação do primeiro [[rancho carnavalesco]], o "ReisRei de OuroOuros", pelo pernambucano [[Hilário Jovino Ferreira]].<ref>{{citar web|url=http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossi-%20Matrizes%20do%20Samba.pdf|título=Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro|publicado=IPHAN|acessodata=23-11-2017}}</ref> Esse festival é considerado o maior [[carnaval]] do mundo pelo [[Livro dos Recordes]]. Trata-se de uma [[celebração]] mundialmente famosa, constituída por diferentes tipos de manifestações culturais, como desfiles de [[escola de samba]], [[Baile de máscaras|bailes de máscaras]], festas móveis dos [[Bloco carnavalesco|blocos de embalo]] seguidos por seus ''foliões'' fantasiados, e ainda [[Banda marcial|bandas de rua]] e blocos de enredo ("escolas de samba" de pequeno porte), chamados de ''cordões''. Também se caracteriza pela irreverência e banalidade, pelos nomes de duplo sentido (especialmente dos blocos) e pela diversidade cultural, musical e sexual.
 
O [[Desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro|desfile competitivo das escolas de samba]] foi idealizado pelo jornalista [[Mário Filho]] (irmão do dramaturgo [[Nelson Rodrigues]] e pernambucano assim como o Hilário Jovino), que organizou através do seu periódico [[Mundo Sportivo]] o primeiro certame oficial, no ano de [[1932]].<ref name="MultiRio"/><ref name="MultiRio2">{{Citar web|url=http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/493-mario-filho-o-jornalista-que-ajudou-a-construir-a-alma-carioca|título=Mario Filho: futebol, carnaval e construção da alma carioca|publicado=Portal MultiRio|acessodata=22-7-2017}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://extra.globo.com/noticias/carnaval/80-anos-de-desfile/mario-filho-inventou-desfile-das-escolas-de-samba-pra-encher-paginas-de-jornal-3670502.html|título=Mário Filho inventou o desfile das escolas de samba pra encher páginas de jornal|publicado=Extra Online|acessodata=22-7-2017}}</ref>
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{{Artigo principal|[[Desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro]]}}
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As escolas de samba têm como precursores os [[ranchos carnavalescos]]. O "ReisRei de OuroOuros", criado em 1893 pelo pernambucano [[Hilário Jovino Ferreira]], foi o primeiro rancho de carnaval, responsável por apresentar novidades como o [[enredo]], personagens como o casal de [[mestre-sala e porta-bandeira]] e o uso de instrumentos de cordas e de sopro.<ref name="A1">{{citar web|url=http://dicionariompb.com.br/hilario-jovino-ferreira|título=Hilário Jovino Ferreira|publicado=Dicionário Cravo Albin|acessodata=23-11-2017}}</ref><ref name="A2">{{citar web|url=http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossi-%20Matrizes%20do%20Samba.pdf|título=Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro|publicado=IPHAN|acessodata=23-11-2017}}</ref><ref name="A3">{{citar web|url=http://temas.folha.uol.com.br/100-anos-de-samba/a-historia-que-a-rua-escreveu/como-um-valentao-criou-uma-nova-forma-de-pular-o-carnaval.shtml|título=Como um valentão criou uma nova forma de pular o Carnaval|publicado=Folha de S.Paulo|acessodata=23-11-2017}}</ref><ref name="A4">{{citar web|url=http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/post/pesquisa-e-texto-legitimam-historia-do-samba-contada-em-livro-essencial.html|título=Pesquisa e texto legitimam história do samba contada em livro essencial|publicado=G1|acessodata=23-11-2017}}</ref>
 
No final dos anos 1920 o Brasil buscava criar uma identidade capaz de diferenciá-lo dentro da nova ordem mundial estabelecida após a [[Primeira Guerra Mundial|Primeira Grande Guerra]]. O conceito de negritude se destacava mundialmente valorizando as produções culturais negras como a [[Arte de África|Arte africana]] e o [[jazz]]. A festa carnavalesca e o novo ritmo de base negra recém surgido, o [[samba]], seriam as bases para a formulação de um sentido de brasilidade. A valorização do samba e da negritude acabariam aumentando o interesse da intelectualidade nos novos "grupos de samba" que surgiam nos morros cariocas. Esses grupos passariam a se apresentar "no asfalto", ou seja, longe dos guetos dos morros, sendo chamados de [[escolas de samba]].<ref name="MultiRio">{{Citar web|url=http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/8651-a-historia-dos-desfiles-das-escolas-de-samba|título=A história dos desfiles das escolas de samba|publicado=Portal MultiRio|acessodata=21-7-2017}}</ref>