Adro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
importando um histórico da francófona, que parece ter importado da germanófona...
Dbastro (discussão | contribs)
m →‎Histórico: manutenção refs.
Linha 6:
 
==Histórico ==
Os cristãos (católicos) procuram ter suas sepulturas próximas de um lugar sagrado para assim obterem o benefício da proteção santificada.<ref>{{citar livro|autor=Michel Lauwers |título=La naissance du cimetière : lieux sacrés et terre des morts dans l'Occident médiéval|editora=Aubier|local=Paris |língua={{fr}}|ano=2005|páginas=393|isbn=978-2-700-72251-2|oclc=420481899}}</ref> O costume de se enterrar pessoas em volta das igrejas, que parece ser tão antigo quanto as próprias, era comum entre famílias que não tinham recursos ou posição social para serem inumadas no interior das mesmas; em lugares como a [[Grã-Bretanha]] ou noroeste da [[França]] os cemitérios antecederam as igrejas; a maioria das lápides e estelas datam do século VI, pois o solo foi comumente reutilizado para novos enterros e as famílias não podiam pagar por um monumento fúnebre.<ref>{{citar livro|autor=Richard Muir |título=Landscape Encyclopedia:A Reference Guide to the Historic Landscapers |editora=Windgather Press|ano=2004|páginas=33|isbn=0-9545575-1-4}}</ref> Este foi o caso do Cemitério de São Nicolau, em [[Hanôver]], construído do lado de fora dos muros da cidade pelo medo da [[lepra]], levada pelos soldados egressos das [[Cruzada]]s, e por isto foi construído além das muralhas e é mencionado a primeira vez em [[1284]] como uma ''capella leprosorum extra muros''.<ref>{{citar web|URLurl=http://www.st-nikolai-stift.de/St._Nikolai_Stift_zu_Hannover/Geschichte_files/Geschichte%20Stift.pdf|título=Geschichte der St. Nikolai Stifts|autor=Claus Conrad|ano=2016|publicado=www.st-nikolai-stift.de|acessodata=31/3/2017 |arquivodata=31/3/2017 |arquivourl=http://web.archive.org/web/20170331211453/http://www.st-nikolai-stift.de/St._Nikolai_Stift_zu_Hannover/Geschichte_files/Geschichte%20Stift.pdf}}</ref>
 
O uso de adros como local de sepultamento foi sendo gradualmente abandonado na Europa durante os séculos XVII e XVIII em razão da falta de espaço à medida em que a população urbana aumentava; em muitos países os enterros nos adros chegaram a ser proibidos por decretos reais ou legislativos, ao passo em muitos adros foram destruídos para a construção de vias públicas ou edifícios.<ref>{{citar livro|autor=Kathrin Krogner-Kornalik |título=Tod in der Stadt: Religion, Alltag und Festkultur in Krakau 1869–1914|editora=Vandenhoeck & Ruprecht|ano=2005|páginas=310|isbn=3-525-31026-9 |url=https://books.google.de/books?id=3aJuCQAAQBAJ&pg=PA58&dq=kirchfriedhof&hl=de&sa=X&ved=0ahUKEwjUhPSwpsDMAhUL1SwKHYSFADsQ6AEIJTAA#v=onepage&q=kirchfriedhof&f=false |acessodata=31/3/2017 |língua={{de}}}}</ref>
 
{{referências}}