Lupicínio Rodrigues: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
'''Lupi''', como era chamado desde pequeno, compôs [[marchinha]]s de [[carnaval]] e [[samba-canção|sambas-canção]], músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o inventor do termo ''dor-de-cotovelo'', que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos. Já a professora da [[UDESC]], Márcia Ramos de Oliveira, que defendeu uma tese de doutorado sobre ele, na [[UFRGS]], ressalta que essa música era feita por homens em cabarés, lugar da mulher-objeto. Não se tratava da mulher do reduto da casa, do privado. O “diálogo” era com essa figura feminina subjugada e também disputada por muitos homens. “A mulher sobre a qual Lupicínio fala vai da intimidade ao espaço público”, afirma.<ref>[https://www.jornaldocomércio.com/site/notícia.php?codn=167245&desktop=1 ''Jornal do Comércio - O Lupi de cada um''].Consultado em 1 de abril de 2019.</ref>
 
De [[1935]] a [[1947]], trabalhou como bedel da Faculdade de Direito da [[UFRGS]]. Nunca saiu de Porto Alegre, a não ser por uns meses em [[1939]], para conhecer o ambiente musical [[Rio de Janeiro (estado)|carioca]]. Porto Alegre era seu berço querido e todo o seu universo.