Roberto I da Escócia: diferenças entre revisões

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Roberto I nasceu provavelmente no [[Castelo Turnberry]], em julho de 1274. Era descendente de [[Nobreza|nobres]] [[anglo-normandos]] e [[gaels]], sendo seu quarto avô paterno o rei [[David I da Escócia]]. Seu avô paterno, [[Roberto de Brus, 5º Lorde de Annandale]], foi um dos reclamantes ao trono escocês após a morte de David I. Como [[Condado de Carrick|Conde de Carrick]], Roberto de Bruce apoiou a reivindicação da sua família a coroa e participou [[Primeira Guerra de Independência da Escócia|da rebelião]] contra o domínio de [[Eduardo I de Inglaterra|Eduardo I]] da [[Reino da Inglaterra|Inglaterra]], lutando com homens como [[William Wallace]]. Foi apontado, em 1298, como [[Guardião da Escócia]] junto com seu rival ao trono, John III Comyn, e [[William Lamberton]], Bispo de St Andrews. Roberto mais tarde renunciou este posto, em 1300, devido a sua contenda com Comyn e a aparente restauração de [[John Balliol]] ao trono. Após se submeter a Eduardo I em 1302 e retornar a "paz do rei", Roberto herdou a posição de seu pai como um dos principais reclamantes ao trono escocês.<ref>{{Citation |último =Macnamee |primeiro =Colm |título=Robert Bruce: Our Most Valiant Prince, King and Lord |ano=2006 |local=Edinburgh |publicado=Birlinn |isbn=978-1-84158-475-1 }}</ref>
 
Em fevereiro de 1306, Roberto de Bruce matou lorde Comyn durante uma discussão e foi [[excomungado]] pelo [[Papa]] (embora tenha recebido uma [[absolvição]] de [[Robert Wishart]], [[Bispo de Glasgow]]). Bruce se aproveitou do vácuo de poder e se moveu rapidamente para ocupar o trono, se coroando Rei dos Escoceses (''King of Scots'') em 25 de março de 1306. As forças de Eduardo I derrotaram Roberto I em batalha, forçando-o a fugir para [[Hébridas]] e [[Irlanda (ilha)|Irlanda]] antes de retornar em 1307 e derrotar um exército inglês na [[Batalha de Loudoun Hill]] e então conduziu uma campanha de [[guerrilha]] contra os ingleses, que foi muito bem sucedida. Bruce então teve que lidar com rivais escoceses, tomando fortalezas de seus inimigos internos e devastando suas terras, garantindo estabilidade suficiente para, em 1309, convocar seu primeiro [[Parlamento da Escócia|Parlamento]]. Entre 1310 e 1314, Roberto I conduziu uma nova série de bem sucedidas campanhas militares contra os ingleses, tomando controle de boa parte do território escocês de forma efetiva. Em junho de 1314, ele derrotou as forças do rei [[Eduardo II de Inglaterra|Eduardo II]] na decisiva [[Batalha de Bannockburn]], confirmando o restabelecimento do independente [[Reino da Escócia]]. Após a vitória em Bannockburn, Roberto I organizou uma invasão e uma série de arrastões no [[norte da Inglaterra]], ordenando ataques também contra os domínios ingleses na [[Senhorio da Irlanda|Irlanda]], tendo seu irnão [[Eduardo I de Bruce]] sido eleito Rei da [[Irlanda]]].<ref name="BBC" />
 
Mesmo derrotado em Bannockburn e depois de ter perdido controle de [[Berwick-upon-Tweed|Berwick]] em 1318, Eduardo II se recusou a ceder sua reivindicação ao senhorio da Escócia. Em 1320, nobres e senhores escoceses submeteram ao papa [[Papa João XXII|João XXII]] a [[Declaração de Arbroath]], onde afirmaram Roberto como seu legítimo [[Lista de monarcas da Escócia|monarca]] e confirmaram o status da Escócia como uma nação independente. Em 1324, o papa reconheceu Roberto I como rei do independente reino escocês e, em 1326, a [[Velha Aliança|aliança franco-escocesa]] (''Auld-alliance'') foi renovada pelo Tratado de Corbeil. Em 1327, [[Eduardo III de Inglaterra|Eduardo III]] ascendeu ao trono e negociou a paz entre a Escócia e a Inglaterra através do [[Tratado de Edimburgo-Northampton]], onde Eduardo III renunciou todos os seus direitos de soberania sobre o território escocês.<ref name="BBC" />