Projeto FX-2: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:SU-30MKI India.jpg|thumb|280px|Sukhoi Su-30 da força aérea da Índia.]]
 
ParaEm surpresaoutubro de analistas2008, emo 2008Comando ada FABAeronáutica anunciou que a aeronave russa [[Sukhoi Su-35]] estavaestaria fora da disputa final no Projeto FX-2.<ref>{{citar web| título = FAB descarta Sukhoi e Eurofighter para novo caça | url = http://www.revistaasas.com.br/index.php?ASA=show_news&id=723&LE=atual |jornal= Asas|wayb= 20090125132420|urlmorta= sim}}</ref><ref>{{citar web|título= Sukhoi Su-35, o preferido dos pilotos e entusiastas brasileiros |jornal= Poder Aéreo |data= 4 de setembro de 2008 | url = http://www.aereo.jor.br/?p=472}}</ref><ref>{{citar web|título= FAB seleciona três finalistas para concorrência de compra de caças |jornal= G1 |publicado= Globo |data= 1/10/2008 | url = http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL781215-9356,00.html}}</ref><ref>{{citar web|título= Comando da Aeronáutica pré-seleciona candidatos do projeto F-X2 |publicado= Comando da Aeronáutica, Ministério da Defesa |data= 21/11/2008 | url = http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=1526|wayb= 20081005143616|urlmorta= sim}}</ref>
 
Os Estados Unidos já haviam vetado a venda de aviões Super Tucano da [[Embraer]] à Venezuela em 2003, pela existência de componentes americanos, como o motor [[turbohélice]] fabricado pela [[Pratt & Whitney]], o [[Pratt & Whitney Canada PT6|Pratt & Whitney PT6A-25C]] , utilizado no avião brasileiro. Este episódio desagradou alguns estrategistas brasileiros pois resultou na aproximação da Venezuela com a [[Rússia]], que vendeu uma aeronave muito superior ao governo venezuelano, o [[Sukhoi Su-30]].
O episódio causou polêmica, analistas afirmavam que o acordo para a venda do avião russo era melhor naquele momento, por incluir transferência total de tecnologia do avião, menor preço de aquisição, completa assistência técnica, além de diversos acordos econômicos e científicos que seriam assinados entre os dois países.
 
Até 2005, oO Sukhoi Su-3035 era considerado o favorito tanto para o Programa FX brasileiro, o antecessor do Programa FX-2, como para este.<ref>{{citar web|título= Sukhoi Su-35, o preferido dos pilotos e entusiastas brasileiros |jornal= Poder Aéreo |data= 4 de setembro de 2008 | url = http://www.aereo.jor.br/?p=472}}</ref> A aquisição venezuelana tornou-se um problema para o Programa FX, pois a FAB - Força Aérea Brasileira acreditava que seria possível adquirir o Sukhoi Su-30 como aeronave de superioridade aérea regional, ou seja, uma aeronave tecnologicamente superior às adquiridas pelos países vizinhos da [[América do Sul]]. Isso já levara a FAB àa descartar o [[F-16 Fighting Falcon]], aeronave adquirida pelo [[Chile]] e em estudo pela [[Colômbia]].<ref>{{Citationcitar web|título= Russos devem vencer licitação F-X da FAB |jornal= A Folha de S.Paulo |data= 28/03/2004 | url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u59579.shtml}}.</ref><ref>{{Citationcitar web|título= Projeto FX BR – Força Aérea Brasileira |publicado= Military Power | url = http://www.militarypower.com.br/projeto%20fx.htm}}.</ref>
As relações políticas internacionais permearam as disputas pela aquisição do caça brasileiro desde o início do Projeto FX e do Projeto FX-2 e, tudo indica, ajudam a explicar a exclusão dos russos da concorrência e a inclusão do F/A-18E/F Super Hornet na ''shortlist''.
 
Os Estados Unidos já haviam vetado a venda de aviões Super Tucano da [[Embraer]] à Venezuela em 2003, pela existência de componentes americanos, como o motor [[turbohélice]] fabricado pela [[Pratt & Whitney]], o [[Pratt & Whitney Canada PT6|Pratt & Whitney PT6A-25C]] , utilizado no avião brasileiro. Este episódio desagradou alguns estrategistas brasileiros pois resultou na aproximação da Venezuela com a [[Rússia]], que vendeu uma aeronave muito superior ao governo venezuelano, o [[Sukhoi Su-30]].
 
Até 2005, o Sukhoi Su-30 era considerado o favorito para o Programa FX brasileiro, o antecessor do Programa FX-2. A aquisição venezuelana tornou-se um problema para o Programa FX, pois a FAB - Força Aérea Brasileira acreditava que seria possível adquirir o Sukhoi Su-30 como aeronave de superioridade aérea regional, ou seja, uma aeronave tecnologicamente superior às adquiridas pelos países vizinhos da [[América do Sul]]. Isso já levara a FAB à descartar o F-16 Fighting Falcon, aeronave adquirida pelo [[Chile]] e em estudo pela [[Colômbia]].<ref>{{Citation |título= Russos devem vencer licitação F-X da FAB |jornal= A Folha de S.Paulo |data= 28/03/2004 | url = http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u59579.shtml}}.</ref><ref>{{Citation |título= Projeto FX BR – Força Aérea Brasileira |publicado= Military Power | url = http://www.militarypower.com.br/projeto%20fx.htm}}.</ref>
 
A aquisição pela Venezuela do Sukhoi Su-30 MKV e de mais uma frota de F-16 C/D Block 50 pelo Chile foram considerados elementos decisivos para explicar o abandono do Projeto FX, encerrado oficialmente em 24 de fevereiro 2005, antes de sua substituição pelo Projeto FX-2. A partir de 2006, a FAB - Força Aérea Brasileira adquiriu 12 caças [[Dassault-Breguet Mirage 2000|Mirage 2000C]] usados, pertencentes à [[Força Aérea Francesa]], por US$ 57 milhões, para que fosse possível continuar tendo, de forma provisória, capacidade de defesa do espaço aéreo brasileiro enquanto se definiam os detalhes da concorrência para o Projeto FX-2.
 
Apenas após concluída a aquisição das aeronaves francesas usadas, em 7 de novembro de 2007, o presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]] autorizou o brigadeiro [[Juniti Saito]] (comandante da [[Aeronáutica Brasileira|Aeronáutica]]) a iniciar o programa de renovação da frota de aeronaves para a FAB - Força Aérea Brasileira, a partir de janeiro de 2008.
 
A concorrência do FX-2 incluiu inicialmente 6seis aeronaves, onúmero que foi reduzido pela metade em novembro de [[2008]]. A partir desta etapa, apenas 3três aeronaves participariam da fase final da concorrência. O avião russo foi excluído da etapa final, em detrimento do F/A-18E/F americano, que até então não era considerado um candidato sério, devido às restrições de transferência tecnológicade tecnologia que os EUA sempre impõem, mesmo aos seus aliadosimpuseram.
 
A exclusão do Sukhoi da concorrência chegou a ser rediscutida, mas não foi reconsiderada, mesmo diante da oferta russa de desenvolver um novo caça de 5ª geração em conjunto com a [[Embraer]].<ref>{{Citationcitar web|título= Rússia admite participação da Embraer no seu caça de 5ª geração |jornal= Poder Aéreo |data= 7 de abril de 2009 | url = http://www.aereo.jor.br/?p=5553}}.</ref>
 
== A etapa final do Projeto FX-2 ==