Domesticação: diferenças entre revisões

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Características deixadas pela domesticação em animais.
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Imagens de lobos e cães para ilustrar o processo de domesticação e a Síndrome de domesticação em animais.
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[[Ficheiro:Feature2originmap600.png|alt=|miniaturadaimagem|434x434px351x351px|Centros de Origem de plantas cultivadas de [[Nikolai Vavilov|Vavilov]].]]
A '''domesticação''' é um processo coevolutivo<ref>{{Citar periódico|ultimo=Deloukas|primeiro=Panos|ultimo2=Wray|primeiro2=Gregory A.|ultimo3=Pritchard|primeiro3=Jonathan K.|ultimo4=Bumpstead|primeiro4=Suzannah|ultimo5=Ghori|primeiro5=Jilur|ultimo6=Nyambo|primeiro6=Thomas B.|ultimo7=Lema|primeiro7=Godfrey|ultimo8=Omar|primeiro8=Sabah A.|ultimo9=Ibrahim|primeiro9=Muntaser|data=2007-01|titulo=Convergent adaptation of human lactase persistence in Africa and Europe|url=https://www.nature.com/articles/ng1946|jornal=Nature Genetics|lingua=en|volume=39|numero=1|paginas=31–40|doi=10.1038/ng1946|issn=1546-1718|pmc=PMC2672153|pmid=17159977}}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo=Jackson|primeiro=Fatimah|data=1996|titulo=The Coevolutionary Relantionship of Humans and Domesticated Plants|url=https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/%28SICI%291096-8644%281996%2923%2B%3C161%3A%3AAID-AJPA6%3E3.0.CO%3B2-8|jornal=Yearbook of Physical Anthropology|acessodata=31/03/2019}}</ref>, mutualístico, biocultural <ref>{{Citar periódico|ultimo=Clutton‐Brock|primeiro=Juliet|data=1992|titulo=The process of domestication|url=https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1365-2907.1992.tb00122.x|jornal=Mammal Review|lingua=en|volume=22|numero=2|paginas=79–85|doi=10.1111/j.1365-2907.1992.tb00122.x|issn=1365-2907}}</ref> e multigeracional, "no qual humanos assumem signifativos níveis de controle sobre a reprodução e cuidado de plantas e/ou animais com objetivo de assegurar suprimentos mais previsíveis de recursos de interesse e pelo qual plantas e animais são capazes de aumentar seu sucesso reprodutivo sobre indivíduos que não participam dessa relação, portanto, aumentando o fitness de ambos: humanos e domesticados"<ref>{{Citar periódico|ultimo=Zeder|primeiro=Melinda A.|data=2012-06-01|titulo=The Domestication of Animals|url=https://www.journals.uchicago.edu/doi/10.3998/jar.0521004.0068.201|jornal=Journal of Anthropological Research|volume=68|numero=2|paginas=161–190|doi=10.3998/jar.0521004.0068.201|issn=0091-7710}}</ref>. Contudo, autores, como David Rindos, sugerem que esse tipo de relação ecológica pode ser travada entre outras espécies além da humana.<ref>{{citar livro|título=The origins of agriculture: An evolutionary perspective|ultimo=Rindos|primeiro=David|editora=Academic Press|ano=1984|local=Orlando|páginas=|acessodata=}}</ref> O processo de domesticação de plantas e animais é um fenômeno mais antigo do que a Revolução Neolítica<ref>{{Citar periódico|ultimo=Vigne|primeiro=Jean-Denis|data=2011-3|titulo=The origins of animal domestication and husbandry: A major change in the history of humanity and the biosphere|url=https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1631069110002982|jornal=Comptes Rendus Biologies|lingua=en|volume=334|numero=3|paginas=171–181|doi=10.1016/j.crvi.2010.12.009}}</ref>, sendo a domesticação de lobos em cães o primeiro exemplo de domesticação reconhecido, sua data, no entanto, é discutível: alguns autores datam em cerca de 12000 AP<ref>{{Citar periódico|ultimo=François R. Valla|ultimo2=Davis|primeiro2=Simon J. M.|data=1978-12|titulo=Evidence for domestication of the dog 12,000 years ago in the Natufian of Israel|url=https://www.nature.com/articles/276608a0|jornal=Nature|lingua=en|volume=276|numero=5688|paginas=608–610|doi=10.1038/276608a0|issn=1476-4687}}</ref>, outros em cerca de 33000 AP<ref>{{Citar periódico|ultimo=Plicht|primeiro=Johannes van der|ultimo2=Hodgins|primeiro2=Gregory W. L.|ultimo3=Higham|primeiro3=Thomas F. G.|ultimo4=Kuzmin|primeiro4=Yaroslav V.|ultimo5=Crockford|primeiro5=Susan J.|ultimo6=Ovodov|primeiro6=Nikolai D.|data=2011-07-28|titulo=A 33,000-Year-Old Incipient Dog from the Altai Mountains of Siberia: Evidence of the Earliest Domestication Disrupted by the Last Glacial Maximum|url=https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0022821|jornal=PLOS ONE|lingua=en|volume=6|numero=7|paginas=e22821|doi=10.1371/journal.pone.0022821|issn=1932-6203|pmc=PMC3145761|pmid=21829526}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Wayne|primeiro=Robert K.|ultimo2=Graphodatsky|primeiro2=Alexander S.|ultimo3=Ovodov|primeiro3=Nikolai D.|ultimo4=Vorobieva|primeiro4=Nadezhda V.|ultimo5=Leonard|primeiro5=Jennifer A.|ultimo6=Trifonov|primeiro6=Vladimir A.|ultimo7=Thalmann|primeiro7=Olaf|ultimo8=Druzhkova|primeiro8=Anna S.|data=2013-03-06|titulo=Ancient DNA Analysis Affirms the Canid from Altai as a Primitive Dog|url=https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0057754|jornal=PLOS ONE|lingua=en|volume=8|numero=3|paginas=e57754|doi=10.1371/journal.pone.0057754|issn=1932-6203|pmc=PMC3590291|pmid=23483925}}</ref> e outros ainda falam em cerca de 135000 AP<ref>{{Citar periódico|ultimo=Vila|primeiro=C.|data=1997-06-13|titulo=Multiple and Ancient Origins of the Domestic Dog|url=http://www.sciencemag.org/cgi/doi/10.1126/science.276.5319.1687|jornal=Science|volume=276|numero=5319|paginas=1687–1689|doi=10.1126/science.276.5319.1687}}</ref>. Os gatos podem ter sido domesticados no intervalo entre 12000 e 9000 AP<ref>{{Citar periódico|ultimo=Vigne|primeiro=J.-D.|data=2004-04-09|titulo=Early Taming of the Cat in Cyprus|url=http://www.sciencemag.org/cgi/doi/10.1126/science.1095335|jornal=Science|lingua=en|volume=304|numero=5668|paginas=259–259|doi=10.1126/science.1095335|issn=0036-8075}}</ref>.
 
Outros exemplos de animais domésticos são o [[cavalo]], [[vaca]], [[porco]], [[Capra aegagrus hircus|cabra]], [[coelho]], [[ovelha]] e várias [[aves]] como a [[galinha]]. Muitos deles são utilizados na [[pecuária]].
[[Ficheiro:Holocene-crop-domestication-en.svg|miniaturadaimagem|432x432px352x352px|Dispersão das plantas a partir dos seus Centros de Origem.]]
A domesticação acompanha a [[História]] da [[civilização]], sendo benéfica para o desenvolvimento da mesma, porém é extremamente prejudicial à [[natureza]] e à [[ecologia]], já que, em contraste com a [[seleção natural]], a domesticação provoca uma [[seleção artificial]] de alguns seres vivos em detrimento de outros que o ser humano procura eliminar por considerar hostis à sua sobrevivência. A domesticação, desse modo é um fator de redução da [[biodiversidade]]. A agricultura quando vista como [[praga biológica]] acarreta a devastação de [[floresta]]s naturais e em seu lugar são instaladas [[monocultura]]s. O ''[[habitat]]'' e os alimentos de animais selvagens são dessa forma destruídos.
[[Ficheiro:Teosinte and Modern Corn Comparison (3745571067).jpg|alt=|miniaturadaimagem|435x435px352x352px|O conceito de '''domesticação''' aplica-se tanto a vegetais cultivados como a animais. Na imagem, uma espiga de milho (''Zea mays'') e o seu ancestral mais provável, o teosinto.]]
 
== Origem ==
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A '''Síndrome de Domesticação''' foi primeiro definida para plantas como o conjunto de caracteres que distinguem cultivares de seus ancestrais selvagens: perda da dispersão de sementes, perda de mecanismos auxiliares para a dispersão de sementes, aumento do tamanho dos grãos, perda da sensibilidade para fatores ambientais para germinação e florescimento, perfilhamento e amadurecimento síncronos, ''habitat'' de crescimento compacto e química culinária melhorada<ref>{{Citar periódico|ultimo=Brown|primeiro=Terence A.|ultimo2=Jones|primeiro2=Martin K.|ultimo3=Powell|primeiro3=Wayne|ultimo4=Allaby|primeiro4=Robin G.|data=2009-02|titulo=The complex origins of domesticated crops in the Fertile Crescent|url=http://dx.doi.org/10.1016/j.tree.2008.09.008|jornal=Trends in Ecology & Evolution|volume=24|numero=2|paginas=103–109|doi=10.1016/j.tree.2008.09.008|issn=0169-5347}}</ref>.
 
O processo de domesticação deixa também marcas em animais. Diminuição do tamanho do crânio, do comprimento do focinho, do tamanho dos membros, do tamanhoe dos dentes, orelhas caídas, diminuição do tamanhovolume total do cérebro, mudanças na coloração (com uma grande tendência ao aparecimento de manchas brancas e padrões de coloração malhada), manutenção de características físicas [[Pedomorfose|pedomórficas]], maturidade sexual precoce e períodos de fertilidade mais longos e mais frequentes são algumas das características mais marcantes que o processo de domesticação deixa sobre os animais domesticados.<ref>{{Citar periódico|ultimo=CLUTTON-BROCK|primeiro=JULIET|data=1992-06|titulo=The process of domestication|url=https://doi.org/10.1111/j.1365-2907.1992.tb00122.x|jornal=Mammal Review|volume=22|numero=2|paginas=79–85|doi=10.1111/j.1365-2907.1992.tb00122.x|issn=0305-1838}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Wilkins|primeiro=Adam S.|ultimo2=Wrangham|primeiro2=Richard W.|ultimo3=Fitch|primeiro3=W. Tecumseh|data=2014-7|titulo=The “Domestication Syndrome” in Mammals: A Unified Explanation Based on Neural Crest Cell Behavior and Genetics|url=http://www.genetics.org/lookup/doi/10.1534/genetics.114.165423|jornal=Genetics|lingua=en|volume=197|numero=3|paginas=795–808|doi=10.1534/genetics.114.165423|issn=0016-6731|pmc=PMC4096361|pmid=25024034}}</ref>Ao conjunto dessas características em animais também convencionou-se chamar de '''Síndrome de Domesticação'''.
 
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[[Ficheiro:Two Grey Wolves (4394641125).jpg|miniaturadaimagem|351x351px|Dois lobos cinzentos. Os lobos cinzentos ([[Lobo|Canis lupus]]) são os parentes mais próximos aos cães modernos, que devem ter sido domesticados a partir de alguma ou algumas populações ancestrais de lobos cinzentos em algum lugar da [[Eurásia]], possivelmente em mais de um lugar.]]
 
 
[[Ficheiro:Collage of Nine Dogs.jpg|miniaturadaimagem|350x350px|Nove cães ([[Cão|Canis familiaris]]) em uma montagem. Os cães compartilham um ancestral com os lobos cinzentos atuais e, como são o mais antigo ser vivo a passar pelo processo de domesticação, é nesses animais que podemos observar a maior presença de atributos associados a Síndrome de domesticação: como uma grande diminuição no tamanho geral (membros, crânio e focinho), mudança e diversificação no padrão de coloração da pelagem e mudanças na textura e comprimento do pelo. Como cães sofrem seleção artificial há alguns milênios, certas características podem variar conforme [[Breed|raças]] e certos atributos, como diminuição do tamanho geral, podem ser revertidas e um aumento no tamanho pode ser percebido (como observado nos [[Dogue alemão|Danes]]).]]
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== História da domesticação ==
 
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[[Imagem:Biandintz eta zaldiak - modified2.jpg|miniatura|180px|[[Cavalo]].]]
 
**[[Canis lupus familiaris|Cão]] (''[[Canis lupus familiaris]]'', 14&nbsp;000-18&nbsp;000 anos por [[arqueologia]], ou 135&nbsp;000 anos por exames genéticos de fósseis encontrados na Europa), espécie original é o [[Lobo]]: ''Canis lupus pallipes'', ''Canis lupus arabs'', ''Canis lupus lupus''. Mas o [[Lobo-etíope]] (''Canis simensis'') também cruza com o cão. O [[Dingo]] (''Canis lupus dingo'') com seus 4000 anos na Austrália dá uma boa ideia da domesticação do cão.<ref>Na [[Estônia]] é „hunt“ a palavra para „lobo“, muito similar com „Hund“, que é cão em alemão.</ref><ref>Dr.med.vet.Herbert Meyer, [http://www.mein-hundetrainer.de/uber_hunde.html], {{de}}.</ref><ref>[http://home.arcor.de/amdo/Domestikation.html Die Domestikation des Wolfs, {{de}}][[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span><span>.</span></ref><ref>[http://marri.free.fr/hundgekommen.htm Auf den Hund gekommmen (Arte TV), {{de}}][[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span><span>.</span></ref><ref>Christian Natanaelsson, Mattias CR Oskarsson, Helen Angleby, Joakim Lundeberg, Ewen Kirkness,2 und Peter Savolainen: ''Dog Y chromosomal DNA sequence: identification, sequencing and SNP discovery'', BMC Genet. 2006; 7: 45 http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=1630699, {{en}}.</ref>
** [[Gado]] (''[[Bos taurus]]'' e Gado [[Zebu]], ''Bos taurus indicus'' ou ''Bos primigenius indicus''; 10&nbsp;500 anos atrás na Ásia do Sudoeste), a espécie original é o [[Auroque]] (''Bos primigenius''). Mas outras espécies foram domesticadas também: ''Bos javanicus f. domestica'', ''[[Bos javanicus]]'', [[Bos frontalis|''Bos gaurus f. frontalis'']], [[Gauro]] (''Bos gaurus'') e [[Iaque]] (''Bos mutus f. grunniens''); as espécies de gado se cruzam.<ref name="bw.info">[http://www.landwirtschaft-bw.info/servlet/PB/menu/1063626_l1/index.html Historische Entwicklung der Rinderhaltung], {{de}}.</ref><ref name="weidewelt">Das Rote Hoehenvieh - Zuchtgeschichte, aktuelle Situation und Einsatzmoeglichkeit in der Landschaftspflege, Gerd Bauschmann [http://www.weidewelt.de/deutsch/5/Rotes%20H%F6henvieh.pdf], {{de}}.</ref><ref>[http://www.comp-archaeology.org/WendorfSAA98.html Late Neolithic megalithic structures at Nabta Playa (Sahara), southwestern Egypt.], {{en}}.</ref><ref>Source : Laboratoire de Préhistoire et Protohistoire de l'Ouest de la France [http://palissy.humana.univ-nantes.fr/LABOS/UMR/serveur/recherche/pruvost.html], {{fr}}.</ref>
** [[Ovelha]] (''[[Ovis orientalis]] aries'', 10&nbsp;000 anos atrás na Ásia do Oeste)<ref name="bw.info"/><ref>{{citar livro|autor =Krebs, Robert E. & Carolyn A. |título=Groundbreaking Scientific Experiments, Inventions & Discoveries of the Ancient World |local=Westport, CT |publicado=Greenwood Press |ano=2003 | isbn=0-313-31342-3}}, {{en}}.</ref><ref name="storey">{{citar livro|título=Storey's Guide to Raising Sheep |último =Simmons |primeiro =Paula |coautor=Carol Ekarius |ano=2001 |publicado=Storey Publishing LLC |local=North Adams, MA |isbn=978-1-58017-262-2 }}, {{en}}.</ref>. Espécie original é o [[Urial]].
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** [[Cyprinidae]]; cujo nome provém do nome em grego do [[peixinho-dourado]], é uma família de peixes teleósteos que inclui as carpas; na China ou Ásia oriental numa época desconhecida. O peixinho-dourado (''[[Carassius auratus]]'') é uma variedade domesticada mais recentemente; o [[Nishikigoi|Koi]] é uma variedade domesticada da [[Carpa-comum]] (''[[Cyprinus carpio]]''); as duas variedades se cruzam mas a prole resultante é estéril.
 
O [[Gamo]] (''[[Dama dama]]''), a "[[codorna]]" (Brasil) ou "codorniz" (Portugal, ''[[Phasianidae]]'', ''[[Coturnix coturnix]]'') e o [[avestruz]] (''[[Struthio camelus]]'') não são reconhecidos como animais domesticados, mas são mantidos em cativeiro por motivos comerciais. Mas a codorna-japonesa parece ser uma variedade domesticada (''Coturnix coturnix japonica'').<ref>[http://www.plant21.de/wachteln/sx_aufzucht-Jap.htm Die Japanwachteln, {{de}}][[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span>[[Língua alemã|alemão]]<span>)</span><span>.</span></ref>
 
== Plantas ==