Fortaleza de São João Batista de Ajudá: diferenças entre revisões

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{{Info/Prédio
| nome = Fortaleza de São João BaptistaBatista de Ajudá ou de Fidá
| nome_nativo =
| imagem = Imagem:São João Baptista de Ajudá 1886.jpg
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As costas da [[São Jorge da Mina|Mina]] e a da [[Guiné (região)|Guiné]] foram percorridas por navegadores [[Portugal|portugueses]] desde o [[século XV]], que, com o tempo, aí passaram a desenvolver importante comércio, principalmente de [[escravatura|escravos]] africanos. É desse período que data a ascensão do antigo [[reino de Daomé]] e a importância de sua capital, Abomei (ou Abomé).
 
Ao final do [[século XVIII]], o rei D. [[Pedro II de Portugal]] (1667-1705) determinou ao Governador de [[São Tomé e Príncipe]], [[Jacinto de Figueiredo e Abreu]], erguer uma fortificação na povoação de [[Ouidah]], para proteger os embarques de escravos ([[1680]] ou [[1681]]). Posteriormente abandonado em data incerta, foi sucedido entre [[1721]] e [[1730]] por uma nova estrutura, com as obras a cargo do comerciante [[brasil]]eiro de escravos [[José de Torres]]. Sob a invocação de [[João Batista|São João BaptistaBatista]], a construção do forte de Ouidah (Ajudá) foi financiada por capitais levantados pelos comerciantes da [[capitania da Bahia]], mediante a cobrança de um [[imposto]] sobre os escravos africanos desembarcados na cidade do [[Salvador (Bahia)|Salvador]].
 
Concluído, funcionou como centro comercial para a região, trocando [[tabaco]], [[búzio]]s e [[aguardente]] brasileiros, e mais tarde, quando o esquema do tráfico se alterou, oferecendo produtos manufaturados europeus, [[contrabando|contrabandeados]] do Brasil, uma vez que a Coroa portuguesa não permitia que tais itens fossem transportados em navios provenientes do [[Brasil]].