Daniel Chipenda: diferenças entre revisões
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'''Daniel Chipenda''' ([[Lobito]], [[15 de Maio]] de [[1931]] - [[Cascais]], [[28 de Fevereiro]] de [[1996]])<ref>[http://angola-luanda-pitigrili.com/who%e2%80%99s-who/d/daniel-chipenda Bioggrafia de Daniel Chipenda]</ref><ref>
Como membro do MPLA, Chipenda estabeleceu a Frente Leste aumentando a zona de influência daquele movimento em Maio de [[1966]]. Quando esta frente foi reconquistada pelas [[Forças Armadas de Portugal|tropas]] portuguesas, Chipenda e [[Agostinho Neto]], líder do MPLA, acusaram-se mutuamente pela derrota. Em [[1972]], a [[União Soviética]] passou a apoiar a facção de Chipenda. A seguir à [[Revolução dos Cravos]], em [[Portugal]], em [[1974]], [[Joaquim Pinto de Andrade]], então presidente do MPLA, organizou um congresso do movimento em [[Lusaka]]. Neto e Chipenda tinham 165 delegados, cada um, e [[Mário Pinto de Andrade]], da facção Revolta Activa, tinha 70. Após vários dias de negociação, a facção de Neto sai do congresso, mantendo-se o MPLA dividido em três facções.<ref>Stewart Lloyd-Jones and António Costa Pinto. ''The Last Empire: Thirty Years of Portuguese Decolonisation'', 2003. pág 27.</ref> Chipenda deixa o MPLA,<ref>Georges Nzongola-Ntalaja and Immanuel Maurice Wallerstein. ''The Crisis in Zaire'', 1986. pág. 193.</ref> e cria a Revolta de Leste, alegadamente com 1.500 ex-membros do MPLA.<ref>George, Edward. ''The Cuban Intervention In Angola, 1965-1991: from Che Guevara to Cuito Cuanavale'', 2005. pág. 46.</ref> Chipenda opunha-se à liderança do MPLA acusando-a de ser demasidado influenciada pela ideias [[Europa|europeias]], e mantinha uma certa cautela face ao apoio da União Soviética.<ref> John Marcum, ''The Angolan Revolution'', vol. II, ''Exile Politics and Guerrilla Warfare (1962-1976)'', Cambridge/Mass. & London, MIT Press, 1978</ref>
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