Pós-graduação: diferenças entre revisões

{{mais notasfontes|data=junho de 2012| arte=| Brasil=| ciência=| geografia=| música=| Portugal=| sociedade=|1=Este artigo ou se(c)ção|2=|3=|4=|5=|6=}}

No [[Brasil]], desde o parecer [[Newton Sucupira]], aprovado pelo então [[Conselho Federal de Educação]] em 1965, os cursos de pós-graduação dividem-se em duas vertentes: o ''[[lato sensu]]'' e o ''[[stricto sensu]]'':<ref>{{Citar periódico|ultimo=Cury|primeiro=Carlos Roberto Jamil|autorlink=|data=|ano=2005|titulo=Quadragésimo ano do parecer CFE n. 977/65|url=http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n30/a02n30.pdf|formato=PDF|jornal=Revista Brasileira de Educação|língua=<!-- *** -->|local=|editora=|volume=30|numero=|paginas=12|bibcode=|doi=|issn=|oclc=|pmid=|id=|acessadoem=7 de junho de 2012|coautores=|mes=|aspas=}}</ref>:

* ''lato sensu'': são cursos mais direcionados à ''[[Mercado de trabalho|atuação profissional]]'' <ref name="UFG+STF">{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/stf-permite-a-universidade-publica-cobrar-mensalidade-em-cursos-de-especializacao.ghtml|título=<i>STF permite que universidade pública cobre mensalidade em cursos de especialização</i>|data=26/04/2017|acessodata=28/04/2017|publicado=<i>[[G1|G1 Política]]</i>|autor=Renan Ramalho|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170428044442/http://g1.globo.com/politica/noticia/stf-permite-a-universidade-publica-cobrar-mensalidade-em-cursos-de-especializacao.ghtml|arquivodata=28/04/2017}}</ref> e atualização dos graduados no nível superior : [[tecnólogo]]s, [[Licenciatura|licenciados]] ou [[Bacharelado|bacharéis]]. Se encontram, nesta categoria: os [[Curso de aperfeiçoamento|cursos de aperfeiçoamento]] com [[carga horária]] de no máximo 359 horas; os cursos de [[especialização]] com carga horária de no mínimo 360 horas; bem como os cursos designados como [[MBA]] (do [[língua inglesa|inglês]] ''Master in Business Administration'', "mestre em administração de empresas"), que não são equiparáveis aos [[mestrado]]s, ao contrário do que acontece nos [[Estados Unidos]].

== Aperfeiçoamento ==

== Especialização ==

Os cursos de pós-graduação ''lato sensu'', em nível de especialização, são regulados pela Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007.<ref>{{citar web|url=http://portal.mec.gov.br/pos-graduacao|titulo=Pós-graduação lato sensu|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>. A duração mínima desses cursos é de 360 horas, além do tempo destinado à elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso. A especialização <ref name="UFG+STF"/> dá oportunidade, ao graduado, de prosseguir seus estudos ao se habilitar à [[docência]] e se especializar em áreas do conhecimento voltadas ao ''[[Mercado de trabalho|mundo do trabalho]]'', podendo ser uma área diretamente ligada à primeira graduação ou não. Em alguns países, os [[Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos|créditos]] dos [[certificado]]s ''lato sensu'' podem contar como o primeiro ano de um mestrado na mesma área.

As instituições de educação superior credenciadas, os cursos superiores autorizados e os cursos de especialização regulares podem ser consultados no Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos de Educação Superior.<ref>{{citar web|url=http://emec.mec.gov.br|titulo=Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos de Educação Superior|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>.

O [http://capes.gov.br/avaliacao/sobre-a-avaliacao/mestrado-profissional-o-que-e Mestrado Profissional] é uma modalidade de pós-graduação ''stricto sensu'', que foi reconhecida no Brasil em 1998.<ref>{{citar web|url=http://capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/avaliacao-n/1892015-Portaria-CAPES-080-1998.pdf|titulo=Portaria CAPES 80/1998|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Em 2017, o doutorado também passou a admitir a modalidade profissional. Atualmente, o mestrado e o doutorado profissional são regulados pela Portaria MEC nº 389, de 23 de março de 2017,<ref>{{citar web|url=http://capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/24032017-PORTARIA-No-389-DE-23-DE-MARCO-DE-2017.pdf|titulo=Portaria MEC 389/2017|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>, e pela Portaria CAPES nº 131, de 28 de junho de 2017.<ref>{{citar web|url=http://capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/30062017-portaria-131-2017.pdf|titulo=Portaria CAPES 131/2017|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>.

Em 2017, o número de mestrados profissionais no Brasil chegou a 790 cursos<ref>{{citar web|url=https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoAreaAvaliacao.jsf|titulo=Cursos recomendados e reconhecidos|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> contra 3.524 cursos de mestrados acadêmicos. Os programas profissionais se aproximam do modelo de pós-graduação norte-americano, como por exemplo o [[Master of Business Administration|MBA]] ('''MBA''' que, no Brasil, há tempos, é tido - assim como qualquer outro '''''Mestrado Lato Sensu''''' - não como sendo um curso "regular"/CAPES<ref>{{citar web|url=http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=2498|titulo=MBA - Mestrado Executivo em Administração de Empresas/Master of Business Administration|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>), com aumento crescente de procura e oferta.<ref>{{citar web|url=http://epoca.globo.com/educacao/noticia/2017/06/os-mestres-que-o-mercado-quer.html|titulo=Revista Época|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>.