Metropolitano de Lisboa: diferenças entre revisões

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Das 11 estações inauguradas, apenas {{MLlogo|JZ|nome2=sim|logo=não|cor=não|linha=não}}, {{MLx|EC}} e {{MLlogo|MP|nome2=sim|logo=não|cor=não|linha=não}} detinham um cais com 70 metros de comprimento, o que permitia acolher quatro carruagens. Todas os outros nós ({{MLlogo|PE|nome2=sim|logo=não|cor=não|linha=não}}, {{MLx|SS}} e {{MLx|PA}} no primeiro troço, {{MLx|CP}}, {{MLx|SA}} e {{MLx|PI}} no segundo e [[Avenida (Metropolitano de Lisboa)|Avenida]] e {{MLx|RE}} no tronco comum) possuíam apenas um cais com 35 metros de comprimento, o suficiente para receber comboios de duas carruagens. O Parque de Material e Oficinas (PMO) situava-se em [[Largo General Humberto Delgado|Sete Rios]] e era acedido através da estação da {{MLlogo|PE|nome2=sim|logo=não|cor=não|linha=não}}. Os comboios que circulavam na rede tinham apenas duas carruagens. Nesta época, o '''ML''' tinha ao seu dispor 24 unidades da série [[Carruagens ML7 do Metropolitano de Lisboa|ML7]], construídas pela Sorefame, com a configuração motora-motora, e numeradas de A-1 a A-24.
 
Para uma melhor informação aos passageiros sobre o novo meio de transporte, foi produzida pela [[Tóbis]], em 1959, por encomenda do '''ML''', uma curta-metragem de divulgação,<ref group=nota name=video>{{Citar web |autor= |url=http://videos.sapo.pt/OJCgcyuSWqtN5TTyjQGt |título=Vídeo produzido em 1959 para divulgação do então novo meio de transporte |obra= |data= |acessodata=}}</ref> emitida não só na [[RTP|televisão]] como também nos cinemas da capital, na secção de “actualidades” (antes do filme principal).<ref group=nota>O filme era narrado por [[Artur Agostinho]] e, realizado por [[Arthur Duarte]]., (realizador de clássicos como "[[O Leão da Estrela]]", ou "[[O Costa do Castelo]]",. etc)Artur Agostinho simulava ser um cicerone que mostrava a dois outros lisboetas todo o funcionamento do novo sistema de transporte.</ref>
 
=== Década de 1960 ===
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Em [[18 de Abril]] de [[1998]] foi inaugurado o troço {{MLx|RO}} – {{MLx|CS}}. Com este prolongamento, que trouxe também a ampliação do cais da estação Rossio para 105 metros, a rede cresceu 1,4 quilómetros. Sete dias mais tarde, foi aberta ao público a estação {{MLx|BC}} I.
 
A {{MLx|D||Linha }} foi inaugurada em [[19 de Maio]] de 1998, três dias antes da abertura da [[Exposição Mundial de 1998|Expo’98]]. O troço detinha uma extensão de cinco quilómetros e incluía cincosete novas estações: {{MLx|AM|2|| II}}, {{MLx|OL}}, {{MLx|BV}}, {{MLx|CH}}, {{MLx|OS}} e {{MLx|CR}} e {{MLx|OR}}.<ref group=nota>As estações {{MLx|OS}} e {{MLx|CR}} só mais tarde seriam abertas ao público.</ref> Juntamente com a inauguração do nó da Alameda II, a estação Alameda I viu também o seu cais ser alargado para 105 metros de comprimento. Em Junho de 1998, nesta linha, que contava com um mecanismo automático de condução, circularam pela primeira vez composições de seis carruagens. Todavia, com o final da Expo’98, a {{MLx|D||Linha }} passou a ser explorada com comboios de três carruagens. De forma a disponibilizar uma oferta que assegurasse o transporte de milhares de turistas à Expo’98 foram nessa época entregues mais 19 unidades triplas, ou 57 carruagens, da série [[Carruagens ML95 do Metropolitano de Lisboa|ML95]]. A nova série era numerada de M-301 a M-414. Com a abertura das estações Cabo Ruivo, em [[18 de Julho]], {{MLx|BC|2|| II}}, em [[8 de Agosto]], e Olivais, em [[7 de Novembro]], a rede comportava agora 40 estações.
 
Em [[1999]] foi inaugurado o PMO III, na {{MLx|PO}}. Nesse ano entraram em circulação mais 54 carruagens de um novo lote de material circulante, denominado [[Carruagens ML97 do Metropolitano de Lisboa|ML97]] e composto por 18 unidades triplas articuladas. Esta nova série possibilitava a livre circulação entre carruagens, o que permitia um ligeiro incremento da capacidade de transporte de uma unidade tripla. Segundo o '''ML''', nestas unidades triplas, o reboque pode ser removido, ainda que tal nunca tenha sido presenciado em circulação. O parque do '''ML''' ficava, no virar do milénio, com 361 carruagens, 80 [[Carruagens ML7 do Metropolitano de Lisboa|ML7]], 54 [[Carruagens ML79 do Metropolitano de Lisboa|ML79]], 57 [[Carruagens ML90 do Metropolitano de Lisboa|ML90]], 114 [[Carruagens ML95 do Metropolitano de Lisboa|ML95]] e 54 ML97, o maior número atingido até hoje.
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Em [[2000]] iniciou-se a exploração com composições de seis carruagens na {{MLx|A||Linha }} e na {{MLx|B||Linha }}, o que originou o afastamento das [[Carruagens ML7 do Metropolitano de Lisboa|ML7]], dado que só comportavam quatro carruagens atreladas. Depois de 40 anos ao serviço, as duas primeiras carruagens desta série viriam a ser preservadas e restauradas. A quebra de oferta que se seguiu foi complementada com a entrada em circulação de um novo lote, denominado [[Carruagens ML99 do Metropolitano de Lisboa|ML99]], composto por 20 unidades triplas, ou seja, por 60 carruagens, numeradas de M-601 a M-660. Face à série anterior, os novos comboios possuem baterias que asseguram a iluminação e ventilação no caso de a corrente falhar e uma melhor insonorização. Entretanto, uma vez que em [[2001]] se começaram a verificar avarias constantes nas [[Carruagens ML79 do Metropolitano de Lisboa|ML79]], foi encomendado um segundo lote das ML99, constituído agora por 18 unidades triplas, ou por 54 carruagens, tendo em vista o afastamento das ML79. Assim sendo, em [[2002]], com a recepção do segundo lote das ML99, numerado de M-661 a M-714, e com a saída de circulação de todas as ML79, o número de carruagens do '''ML''' ficou estabilizado nas 339: 57 [[Carruagens ML90 do Metropolitano de Lisboa|ML90]], 114 [[Carruagens ML95 do Metropolitano de Lisboa|ML95]], 54 [[Carruagens ML97 do Metropolitano de Lisboa|ML97]] e 114 ML99. Todavia, uma vez que, ainda nesse ano, uma ML99 galgou uma protecção no PMO II, a sua inutilização fez na verdade cair a disponibilidade do parque de material circulante para 338 carruagens.
 
A extensão {{MLx|CG}} – {{MLx|TE}} foi inaugurada em [[2 de Novembro]] de 2002. A entrada em funcionamento da estação {{MLx|TE||}}Telheiras ampliou a rede em 600 metros.
 
Em [[27 de Março]] de [[2004]] foi inaugurado o troço {{MLx|CG}} – {{MLx|OD}}, o que permitiu ao '''ML''' ultrapassar, pela primeira vez, as fronteiras de [[Lisboa]]. No total, a rede foi aumentada em cinco quilómetros e acrescentaram-se-lhe cinco novas estações: {{MLx|QC}}, {{MLx|LU}}, {{MLx|AX}}, {{MLx|SR}} e {{MLx|OD}}.
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Foi igualmente anunciado que se desenvolveu um estudo de viabilidade para uma ligação pedonal subterrânea de aproximadamente 300 metros, que uniria a estação do {{MLx|RA}} à Rua Dom João V. Integrado numa zona “densamente povoada”, este acesso facilitaria o acesso tanto às Amoreiras como a Campo de Ourique. Avaliada em 15,6 milhões de euros, esta ligação pedonal subterrânea deveria estar operacional no final de [[2018]] ou no início de [[2019]].<ref>{{Citar web|url = https://www.publico.pt/2017/05/08/economia/noticia/ligacao-do-rato-ao-cais-do-sodre-da-linha-circular-a-metro-de-lisboa-1771439|título = Ligação do Rato ao Cais do Sodré dá linha circular a Metro de Lisboa}}</ref> Um ano e meio depois, em [[Novembro]] de [[2018]], o Presidente do '''ML''' afirmou que este projecto se encontrava suspenso.<ref>{{Citar web|url = https://www.publico.pt/2018/11/21/economia/entrevista/metro-lisboa-passo-chegar-amoreiras-campo-ourique-1851583|título = Metro de Lisboa avança na direcção das Amoreiras e Campo de Ourique}}</ref>
 
Outras intervenções previstas no [https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=f8bfadae-8673-4756-ab46-96c3f264f677 Plano de Desenvolvimento Operacional da Rede] passavam ainda pela ampliação da estação dos {{MLx|AR}}, a única da rede ainda não preparada para acomodar composições de seis carruagens (com um custo de 7 milhões de euros e com um prazo de execução de 18 meses), a remodelação do átrio norte do nó do {{MLx|AE}} (com um custo de 3,8 milhões de euros), a melhoria das acessibilidades na estação do {{MLx|CM}} (com um custo de 2,7 milhões de euros), intervenções na superstrutura do nó dos {{MLx|OS}} (com um custo de 2,2 milhões de euros) e a modernização das escadas rolantes da estação da {{MLx|BC}} (com um custo de 500 mil euros).<ref>{{Citar web|url = https://www.publico.pt/2017/05/08/economia/noticia/ligacao-do-rato-ao-cais-do-sodre-da-linha-circular-a-metro-de-lisboa-1771439|título = Ligação do Rato ao Cais do Sodré dá linha circular a Metro de Lisboa}}</ref>
 
Por fim, serão adquiridas 14 novas unidades triplas (que perfazem um total de 42 carruagens), avaliadas em 50 milhões de euros,. eSerá também instalado um novo sistema de sinalização e de segurança que irá permitirpermitirá a semi-automatização da circulação dos comboios e a redução do intervalo entre estes.
 
=== Projectos Abandonados ===
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=== Horário de Operação ===
[[Imagem:ML-mpombal-horario-bicolor(fv0027).jpg|thumb|right|upright|Aviso de horário reduzido «neste átrio»; estação {{MLx|MP|1}}, em 2008.]]
O Metropolitano de Lisboa'''ML''' opera diariamente entre as 06h30 (o primeiro comboio parte das estações terminais às 06h30) e a 01h00 (o último comboio parte das estações terminais à 01h00).
 
No entanto, os átrios secundários de algumas estações praticam horários mais reduzidos.<ref>{{Citar periódico|titulo=Horários e frequências - Metropolitano de Lisboa, E.P.E.|url=http://www.metrolisboa.pt/viajar/horarios-e-frequencias/|jornal=Metropolitano de Lisboa, E.P.E.|lingua=pt-PT}}</ref>
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==== Antigo Modelo de Coroas ====
{{Imageframe|width=338|bg=FFF|content=[[Imagem:Diagrama Linha Amarela.png|x120px]][[Imagem:Diagrama Linha Azul.png|x120px]]|caption=Zonamento nas linhas {{MLx|B}} e {{MLx|A}}: coroa {{caixa cor|#FFF|L}} e coroa {{caixa cor|#AAA|1}}.|link=|align=left}}
Em [[2004]], a rede do Metropolitano de Lisboa'''ML''' ultrapassou pela primeira vez os limites administrativos do concelho de Lisboa: enquanto a {{MLx|B||Linha }} alcançou a estação de {{MLx|OD}}, a {{MLx|A||Linha }} atingiu os nós de {{MLx|AF}} e da {{MLx|AS}}. Doze anos depois, em [[2016]], esta última linha foi novamente prolongada, agora para a estação da {{MLx|RB}}.
 
Este facto levou à criação de um novo tarifário que dependia de zonas, até então desnecessário. Foi estabelecido um sistema de “coroas urbanas”, ficando Lisboa na '''Coroa L''' e as novas estações numa coroa adicional, fora da primeira, denominada '''Coroa 1'''. Desta forma, um passageiro que viaje na {{MLx|A||Linha }} na direcção {{MLx|SP}} - {{MLx|RB}}, ou vice-versa, tem de comprar um '''bilhete de duas zonas''', se passar para lá da estação da {{MLx|PO}}. O mesmo sucede na {{MLx|B||Linha }}, no sentido {{MLx|RA}} - {{MLx|OD}}, ou vice-versa, se passar para lá do nó do {{MLx|SR}}.
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==== Novo Modelo Navegante ====
No dia [[1 de abril]] de [[2019]] entrou em vigor um novo modelo de zonamento tarifário no qual cada município formava a sua própria zona (sendo a zona de Lisboa equivalente à antiga Coroa L). De acordo com este novo modelo a rede do '''Metropolitano de LisboaML''' dividia-se pelos municípios de Lisboa, Amadora e Odivelas da seguinte forma:
 
* Lisboa: totalidade das linhas {{MLx|C||}} e {{MLx|D||}}, troço {{MLx|SP}} - {{MLx|PO}} da {{MLx|A||Linha }} e troço {{MLx|RA}} - {{MLx|SR}} da {{MLx|B||Linha }};