Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais: diferenças entre revisões

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==História==
O Festival de Inverno da UFMG teve como fundadores [[Álvaro Apocalypse]], [[Berenice Menegale]], José Adolfo Moura e Júlio Varela, grupo de professores ligado à Escola de Belas Artes da UFMG e à [[Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte]].<ref name="em"/><ref name="ufmg">[[Universidade Federal de Minas Gerais]]. (2010). ''[http://www.ufmg.br/cultura/index.php?option=com_content&task=view&id=30&Itemid=106 Festival de Inverno da UFMG]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}'', acesso em 20 de junho de 2010</ref> <ref name="origem"/>
 
O primeiro Festival aconteceu em [[Ouro Preto]], cidade que recebeu todas as edições até [[1979]]. Seu objetivo era aproximar a arte da sociedade<ref name="arteessencial"/><ref name="em"/>. Segundo o professor e escultor Fabrício Fernandino, por muitas vezes curador-geral do evento e autor de uma tese sobre o festival, o evento ao ser levado imediatamente para [[Ouro Preto]] criou um espaço artístico e transformou-se em uma projeto bem-sucedido de extensão universitária em plena [[Regime militar no Brasil (1964-1985)|ditadura militar]].<ref name="em"/>
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Em [[1988]], aconteceu a 20ª edição do festival em [[Poços de Caldas]].<ref name="arteessencial"/>
 
De [[1989]] a [[1992]], [[Belo Horizonte]] foi o cenário para o Festival de Inverno da UFMG<ref name="arteessencial"/>, o que desencadeou a formação de festivais internacionais de dança ([[Festival Internacional de Dança|FID]]) e teatro ([[Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua|FIT]]).<ref name="origem">Resende, Douglas. (1 de julho de 2007). ''[http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=591&IdCanal=4&IdSubCanal=12 A origem e a história do Festival-mãe]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}'', acesso em 20 de junho de 2010</ref>
 
A cidade de Ouro Preto novamente recebeu o evento entre [[1993]] e [[1999]],<ref name="arteessencial"/>onde se transformou em evento de massa e internacional,<ref name="entrevista"/>o que gerou problemas políticos, de segurança e saúde pela concentração de 50 mil pessoas em praça pública.<ref name="origem"/>
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Desde a sua fundação, adquiriu sentidos e estruturas diferentes. Fabrício Fernandino detalha os enfoques e características temporais: [[1967]]-[[1979]] (aproximação artística e política); [[1981]]-[[1985]] (investigação, [[pesquisa]] e [[poesia]]); [[1986]]-[[1993]] (itinerância); [[1993]]-[[1999]] (torna-se o grande festival de [[Ouro Preto]]) e [[2000]]-[[2011]] (aprofunda a transdisciplinariedade da questão artística, já em [[Diamantina]]).<ref name="em2">Magioli, Ailton. (20 de junho de 2010). ''Semador de cultura''. Jornal ''[[Estado de Minas]]''. Caderno ''EM Cultura''</ref>
 
Além da tese de Fabrício Fernandino, o festival foi tema de documentários como ''Festival de 10 invernos'', que registrou a primeira década do evento, dirigido por José Tavares de Barros; ''20 anos do Festival de Inverno da UFMG'', de Silvino José de Castro, a partir de [[dissertação]] de mestrado defendida nos [[Estados Unidos]]<ref name="em2"/>; e ''40 Invernos'', dirigido por Evandro Lemos e Sérgio Vilaça.<ref>[[O Tempo]]. (4 de junho de 2008). ''[http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=81160 40º Festival de Inverno divulga tema e oficinas]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}'', acesso em 20 de junho de 2010</ref>
 
O público do evento é majoritariamente formado por estudantes e profissionais das áreas de artes, cinema, letras e comunicação.<ref name="ufmg2"/>