Oskar Schindler: diferenças entre revisões

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Schindler cresceu em [[Svitavy|Zwittau]], [[Morávia]], e teve vários trabalhos até se juntar à ''[[Abwehr]]'', o [[Serviço de inteligência|serviço de informação]] da [[Alemanha Nazi]], em 1936. Aderiu ao Partido Nazi em 1939. Antes da [[ocupação alemã da Checoslováquia]], em 1938, Schindler recolhia informações sobre caminhos-de-ferro e movimentos de tropas para o governo alemão. Foi preso por espionagem pelo governo checoslovaco, mas foi libertado segundo os termos do [[Acordo de Munique]], em 1938. Schindler continuou o seu trabalho de recolha de informações para os nazis, na Polónia, em 1939, antes da [[Invasão da Polónia|invasão daquele território]], no início da [[Segunda Guerra Mundial]].
 
Em 1939, Schindler obteve uma fábrica de utensiliosutensílios de cozinha em [[Cracóvia]], Polónia, que empregava 1750 trabalhadores, dos quais cerca de mil eram judeus no auge da fábrica, em 1944. As suas ligações da ''Abwehr'' ajudaram Schindler a proteger os trabalhadores judeus de uma deportação certa e da morte nos [[Campo de concentração|campos de concentração nazis]]. De início, Schindler estava apenas interessado em fazer dinheiro fácil com o negócio. Mais tarde começou a proteger os seus trabalhadores sem olhar a custos. Com o tempo, Schindler teve que subornar os oficiais nazis com dinheirosdinheiro e ofertas de luxo, obtidas no mercado-negro, para manter os seus empregados seguros.
 
Quando a Alemanha começou a perder a guerra, em Julho de 1944, as ''[[Schutzstaffel]]'' (SS) começaram a fechar os campos de concentração a leste e a evacuar os restantes prisioneiros para oeste. Muitos foram mortos no [[Auschwitz|campo de concentração de Auschwitz]] e [[Gross-Rosen (campo de concentração)|Gross-Rosen]]. Schindler convenceu o SS-''[[Lista de patentes da SS|Hauptsturmführer]]'' [[Amon Göth]], comandante do [[Plaszow|Campo de concentração de Kraków-Płaszów]], a transferir a sua fábrica para [[Brněnec|Brünnlitz]], na [[região dos Sudetas]], poupando, assim, os seus trabalhadores da morte nas [[Câmara de gás|câmaras de gás]]. Utilizando os nomes fornecidos pelo oficial da [[Polícia dos Guetos Judeus]] Marcel Goldberg, o secretário de Göth, [[Mietek Pemper]], compilou, e passou a papel, uma lista de 1200 judeus que viajaram para Brünnlitz em Outubro de 1944. Schindler continuou a subornar os oficiais das SS para impedir o massacre dos seus empregados, até ao final da Segunda Guerra Mundial na Europa, em Maio de 1945, altura em que tinha já gasto a sua fortuna em subornos e no mercado-negro para comprar provisões para os seus funcionários.
 
Schindler foi viver para ana Alemanha a seguir à guerra, onde foi apoiado, financeiramente, por organizações judaicas de salvamento. Depois de receber um reembolso parcial pelos seus gastos em tempo de guerra, viajou para a [[Argentina]], com a sua esposa, para uma quinta. Quando entrou em bancarrota em 1958, Schindler deixou a sua mulher e regressou à Alemanha, onde foi mal-sucedido em vários negócios, e teve que ser ajudado pelos seus ''[[Lista de Schindler|Schindlerjuden]]'' ("Judeus de Schindler") – aqueles cujas vidas ele salvou durante a guerra. Schindler recebeu a designação de [[Justos entre as nações]] pelo governo de [[Israel]] em 1963, e morreu a 9 de Outubro de 1974.
 
==Primeiros anos e carreira profissional==