Nair de Teffé: diferenças entre revisões

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{{Info/Político
| imagem = Nair de Teffé, sem data.jpgtif
| imagem_tamanho = 250px220px
| imagem_legenda =
| imagem_legenda = Nair de Tefé no [[solar (habitação)|solar]] de Petrópolis da sua família, sendo retratada pelo pintor francês [[Guirand de Scevola]]
| nome = Nair de Tefé
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Nair de Tefé foi uma mulher à frente de seu tempo. Lançou no Brasil a moda de calças compridas para mulheres e a de montar a cavalo como homem<ref>''Veja'', edição 667, de 17 de junho de 1981</ref>. A primeira-dama promovia [[sarau]]s no [[Palácio do Catete]] — o [[Palácio Presidencial]] brasileiro da época —, que ficaram famosos por introduzir o [[violão]] nos salões da sociedade. Sua paixão por [[música popular brasileira|música popular]] reunia amigos para recitais de modinhas.
[[Ficheiro:Nair Teffe (1970).tif|miniaturadaimagem|Nair de Teffé em 1970.]]
 
[[File:Nair de Teffé, sem data.tif|thumb|Imagem sem data de Nair de Tefé.]]
 
As interpretações de [[Catulo da Paixão Cearense]] fizeram sucesso e, em [[1914]], incentivaram Nair de Tefé a organizar um recital de lançamento do ''Corta Jaca'', um [[maxixe]] composto por [[Chiquinha Gonzaga]] (sua amiga). Foram feitos críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças lascivas e vulgares, segundo a concepção da elite social. Levar para o palácio presidencial do Brasil a [[Música popular brasileira|música popular]] foi considerado, na época, uma quebra de [[protocolo]], causando polêmica nas altas esferas da sociedade e entre políticos. [[Rui Barbosa]] chegou a pronunciar o seguinte discurso no Senado Federal a 7.11.1914: