Civilização asteca: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m +correções semiautomáticas (v0.57/3.1.56/0.1)
Linha 1:
{{ver desambig||Asteca (desambiguação)}}
{{Info/Estado extinto
|nome_completo = Império Asteca
|nome_comum = Império Asteca
|continente = América do Norte
|forma_de_governo = Monarquia
|estatuto = Império Pré-Colombiano
|ano_início = 1325
|ano_fim = 1521
|evento_início = [[Tenochtitlan]] é fundada.
|evento_fim = [[Conquista do Império Asteca]]
|data_início = 13 de março de 1325
|data_fim = 13 de agosto de 1521
|s1 = Vice-Reino da Nova Espanha
|bandeira_s1 = Flag of New Spain.svg
|imagem_bandeira = Aztec Triple Alliance.png
|mapa = Aztec Empire (orthographic projection).svg
|legenda_mapa = Extensão máxima da civilização asteca na [[Mesoamérica]].<br />[[imagemImagem:Rekonstruktion Tempelbezirk von Tenochtitlan 2 Templo Mayor 3.jpg|280px]]<br />Reconstrução do [[Templo Mayor]] em [[Tenochtitlan]].
|capital = [[Tenochtitlan]]
|idioma = [[Língua náuatle|Náuatle]]
|moeda = Várias
|líder1 = [[Acamapichtli]]
|líder2 = [[Cuauhtémoc]]
|ano_líder1 = 1376–1395
|ano_líder2 = 1520–1521
|título_líder = [[Tlatoani]]
|religião = [[Religião asteca]]
}}
Os '''astecas''' eram uma [[cultura]] [[mesoamericana]] que floresceu no centro do [[México]] no período pós-clássico, de 1300 a 1521. Os povos astecas incluíam diferentes [[grupos étnicos]] do México central, particularmente aqueles grupos que falavam a [[língua náuatle]] e dominaram grandes partes da Mesoamérica entre os séculos XIV ao XVI. A cultura asteca era organizada em [[cidades-Estados]] (''altepetl''), algumas das quais se juntaram para formar alianças, confederações políticas ou impérios. O [[Império Asteca]] era uma confederação de três cidades-Estados estabelecida em 1427, [[Tenochtitlan]] (cidade-Estado dos [[mexicas]]), [[Texcoco]] e [[Tlacopan]], anteriormente parte do império dos [[tepanecas]], cujo poder dominante era o [[Azcapotzalco]]. Embora o termo ''astecas'' seja restrito aos mexicas de Tenochtitlan, também é amplamente usado para se referir a comunidades ou povos [[náuatles]] do México central na era pré-hispânica,{{sfn|Offner|1983}} bem como a [[Vice-Reino da Nova Espanha|era colonial espanhola]] (1521-1821).{{sfn|Gibson|1964}} A definição dos astecas tem sido o tema da discussão acadêmica, desde que o cientista alemão [[Alexander von Humboldt]] estabeleceu seu uso comum no início do {{séc|XIX}}.{{sfn|López Austin|2001|p=68}}
Linha 33:
No {{séc|XIII}}, o [[Vale do México]] era o coração de uma população densa e da ascensão das cidades-Estados. Os mexicas chegaram atrasados ​​ao vale e fundaram a cidade de Tenochtitlan em ilhotas pouco promissoras no [[lago Texcoco]], tornando-se depois o poder dominante da [[Tríplice Aliança Asteca]] (ou Império Asteca). Era um [[império tributário]] que expandiu sua [[hegemonia]] política muito além do Vale do México, conquistando outras cidades-Estados da Mesoamérica no final do período pós-clássico. Originou-se em 1427 como uma aliança entre as cidades Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopan, as quais se aliaram para derrotar o Estado tepaneca de Azcapotzalco, que anteriormente havia dominado a bacia do México. Logo, Texcoco e Tlacopan foram relegadas a uma parceria menor dentro da aliança, com Tenochtitlan se tornando o poder dominante. O império ampliou seu alcance por uma combinação de [[comércio]] e conquista militar. Nunca foi um verdadeiro império territorial controlando um território através de grandes guarnições militares em províncias conquistadas, mas dominava suas cidades-Estados clientes principalmente ao implantar governantes amistosos conquistados, construindo alianças matrimoniais entre as dinastias governantes e estendendo uma ideologia imperial às suas cidades,{{sfn|Smith|1997|p=174–75}} que prestavam homenagem ao imperador asteca, o ''[[Huey Tlatoani]].'' Esta estratégia econômica limitava a comunicação e o comércio entre os sistemas periféricos, tornando-os dependentes do centro imperial para a aquisição de bens de luxo.{{sfn|Smith|1997|p=176–82}} A influência política do império alcançou o sul, como [[Chiapas]] e [[Guatemala]], e abarcou a Mesoamérica, do [[Oceano Pacífico|Pacífico]] ao [[Oceano Atlântico|Atlântico]].
 
O império atingiu sua extensão máxima em 1519, pouco antes da chegada de um pequeno grupo de [[conquistador]]es [[espanhóis]] liderados por [[Hernán Cortés]], que se aliou a cidades-Estados inimigas dos mexicas, particularmente [[Tlaxcalteca]], bem como a outras organizações políticas mexicas, incluindo Texcoco, sua antiga aliada na Tríplice Aliança. Após a [[Cerco de Tenochtitlan|queda de Tenochtitlán]] em 13 de agosto de 1521 e a captura do imperador [[Cuauhtemoc]], os [[espanhóis]] fundaram a [[Cidade do México]] sobre as ruínas da antiga capital asteca. De lá, eles prosseguiram com o [[Colonização espanhola da América|processo de conquista e incorporação dos povos mesoamericanos]] ao [[Império Espanhol]]. Com a destruição da superestrutura do Império Asteca em 1521, os espanhóis utilizaram as cidades-Estados sobre as quais o Império Asteca foi construído para governar as populações indígenas por meio de seus nobres locais. Esses nobres prometeram lealdade à [[coroa espanhola]] e converteram-se, ao menos nominalmente, ao [[cristianismo]], em troca de serem reconhecidos como nobres pelos espanhóis. Os nobres atuaram como intermediários para transmitir tributos e mobilizar o trabalho para seus novos senhores, facilitando o estabelecimento do domínio colonial espanhol.{{sfn|Cline|2000|p=193-197}}
 
A cultura e a história astecas são conhecidas principalmente por evidências arqueológicas encontradas em escavações como a do renomado [[Templo Mayor]] na Cidade do México; de [[Códices astecas|escritos indígenas]]; relatos de testemunhas oculares de conquistadores espanhóis, como Cortés e [[Bernal Díaz del Castillo]]; e especialmente das descrições de cultura e história astecas dos séculos XVI e XVII escritas por [[clérigo]]s espanhóis e astecas letrados em [[Língua espanhola|espanhol]] ou náuatle, como o famoso, ilustrado e bilíngue (espanhol e náuatle) [[Códice florentino]], composto em doze volumes, criado pelo [[frei]] [[franciscano]] [[Bernardino de Sahagún]], em colaboração com informantes indígenas astecas. Importante para o conhecimento dos náuatles após a conquista europeia foi o treinamento de [[escriba]]s indígenas para criar textos alfabéticos em náhuatl, principalmente para ajudar no processo de domínio colonial espanhol. No seu auge, a cultura asteca teve tradições mitológicas e religiosas ricas e complexas, bem como alcançou notáveis realizações arquitetônicas e artísticas.
Linha 55:
 
== História ==
{{APArtigo principal|História dos astecas}}
 
=== Fontes de conhecimento ===
{{APArtigo principal|Códices astecas}}
{{Civilização asteca}}
 
Linha 71:
 
=== Migração mexica e fundação de Tenochtitlan ===
 
Nas fontes etno-históricas do período colonial, os próprios mexicas descrevem sua chegada ao Vale do México. O [[etnônimo]] "asteca" (''Nahuatl Aztecah'') significa "povo de Aztlan", sendo [[Aztlan]] um lugar mítico ao norte. Daí o termo foi aplicado a todos aqueles povos que reivindicaram serem herdeiros deste lugar mítico. As histórias de migração da tribo mexica contam como eles viajaram com outras tribos, incluindo a [[tlaxcaltecas]], [[tepanecas]] e [[acolhuas]], mas que eventualmente sua divindade tribal [[Huitzilopochtli]] disse que eles deveriam se separar das outras tribos astecas e assumirem o nome de "mexicas".{{sfn|Smith|1984}} Na época de sua chegada, havia muitas cidades-Estados astecas na região. As mais poderosas eram Colhuacan ao sul e [[Azcapotzalco]] a oeste. Os tepanecas de Azcapotzalco logo expulsaram os mexicas de [[Chapultepec]]. Em 1299, o governante de Colhuacan, Cocoxtli, deu-lhes permissão para se estabelecerem nos barracos vazios de Tizapan, onde acabaram sendo assimilados pela cultura de Culhuacan.{{sfn|Smith|1984|p=173}} A nobre linhagem de Colhuacan traçava suas raízes até a lendária cidade-estado de Tula e, ao se casar com famílias colhua, os mexicas se apropriaram desta herança. Depois de viver em Colhuacan, os mexicas foram novamente expulsos e foram forçados a se mudarem.{{sfn|Smith|1997|p=44-45}}
 
Linha 87 ⟶ 86:
 
=== Primeiros governantes do Império Asteca ===
{{APArtigo principal|Império Asteca}}
 
==== Moctezuma I Ilhuicamina ====
Linha 111 ⟶ 110:
 
=== Governantes astecas finais e a conquista espanhola ===
{{APArtigo principal|Conquista do Império Asteca|Cerco de Tenochtitlan}}
[[Imagem:Cortez & La Malinche.jpg|thumb|esquerda|A reunião de [[Moctezuma II]] e [[Hernán Cortés]], com sua tradutora cultural [[La Malinche]], 8 de novembro de 1519, conforme descrito no ''[[Lienzo de Tlaxcala]]'']]
 
Linha 125 ⟶ 124:
 
=== Período colonial ===
{{APArtigo principal|Colonização espanhola da América|Vice-Reino da Nova Espanha|Império Espanhol}}
[[Imagem:Kingsborough.jpg|thumb|esquerda|upright|esquerda|Um [[náuatles|náuatle]] sendo abusado por um espanhol ''[[Encomienda|encomendero]]'', Códice Kingsborough]]
 
Linha 133 ⟶ 132:
 
==== Declínio populacional ====
{{APArtigo principal|História demográfica dos povos indígenas das Américas}}
[[Imagem:FlorentineCodex BK12 F54 smallpox.jpg|thumb|Representação da epidemia [[varíola]] durante a conquista espanhola no Livro XII do [[Códice Florentino]]]]
 
Linha 145 ⟶ 144:
Embora o Império Asteca tenha caído, algumas das suas maiores elites continuaram a manter o ''status'' na era colonial. Os principais herdeiros de Moctezuma II e seus descendentes mantiveram-se em uma classe social elevada. Seu filho, [[Pedro Moctezuma]], gerou um descendente que se casou com a aristocracia espanhola. A partir de então, uma nova geração viu a criação do título, [[Conde de Moctezuma]]. De 1696 a 1701, o [[vice-rei do México]] detinha o título de Conde de Moctezuma. Em 1766, o título se tornou uma [[grandeza]] da [[Espanha]]. Em 1865, (durante o [[Segundo Império Mexicano]]) o título, que era detido por Antonio Maria Moctezuma-Marcilla de Teruel e Navarro, 14.º Conde de Moctezuma de Tultengo, foi elevado ao de um [[duque]], tornando-se assim Duque de Moctezuma, sendo que ''[[Ducado de Moctezuma de Tultengo|Tultengo]]'' foi novamente adicionado em 1992 por [[Juan Carlos I]].{{sfn|Chipman|2005|p=75-95}} Duas das filhas de Moctezuma, Doña Isabel Moctezuma e sua irmã mais nova, Doña Leonor Moctezuma, receberam extensas ''encomiendas'' perpétuas de Hernán Cortes. Doña Leonor Moctezuma casou-se em sucessão de dois espanhóis e deixou suas ''encomiendas'' para sua filha com seu segundo marido.{{sfn|Himmerich y Valencia|1991|p=195-96}}
 
Os diferentes povos [[náuatles]], assim como outros povos indígenas mesoamericanos da [[Nova Espanha]] colonial, foram capazes de manter muitos aspectos de sua estrutura social e política sob o domínio espanhol. A divisão básica que os espanhóis faziam era entre as populações indígenas, organizadas sob a ''Republica de indios'', separada da esfera hispânica, a ''República de españoles'', que incluía não apenas os europeus, mas também africanos e castas de mestiços. Os espanhóis reconheceram as elites indígenas como nobres dentro do sistema colonial, mantendo a distinção social da era pré-conquista, além de usarem estes nobres como intermediários entre o governo colonial espanhol e suas comunidades indígenas. Isto dependia de sua [[Cristianização|conversão ao cristianismo]] e da lealdade contínua à coroa espanhola. As comunidades náuatles coloniais tinham considerável autonomia para regular seus assuntos locais. Os governantes espanhóis não compreendiam inteiramente a organização política indígena, mas reconheciam a importância do sistema existente e de seus governantes de elite. Eles reformularam o sistema político utilizando as ''[[altépetl]]'' (ou cidades-Estados) como a unidade básica de governança. Na época colonial, as ''altépetl'' foram renomeadas para ''cabeceras'' ou "cidades-chefe" (embora eles frequentemente mantivessem o termo ''altépetl'' na documentação de idioma náuatle), com assentamentos periféricos chamados ''sujetos'', que eram governados pelas ''cabeceras''. Os espanhóis criaram conselhos municipais de estilo ibérico, ou ''[[Cabildo colonial|cabildos]]'', que geralmente continuavam a funcionar como o grupo dominante de elite da era pré-conquista.{{sfn|Lockhart|1992|p=30-33}}{{sfn|Ouweneel|1995}}
 
O declínio demográfico causado pelas doenças epidêmicas resultou em muitas mudanças populacionais nos padrões de assentamentos e na formação de novos centros populacionais. Estes eram frequentemente reassentamentos forçados sob a política espanhola de congregação. As populações indígenas que viviam em áreas de baixa densidade populacional foram reassentadas para formar novas comunidades, o que facilitava a aproximação dos esforços de evangelização e de exploração do trabalho indígena pelo Estado colonial.{{sfn|Haskett|1991}}{{sfn|Gibson|1964|p=''passim''}}
Linha 166 ⟶ 165:
Entre os nobres, as alianças matrimoniais eram frequentemente usadas como uma estratégia política, com nobres menos importantes casando-se com filhas de linhagens mais prestigiosas, cujo status era herdado por seus filhos. Nobres eram também poligâmicos, com senhores com muitas esposas. A [[poligamia]] não era muito comum entre os plebeus e algumas fontes a descrevem como sendo proibida.{{sfn|Hassig|2016}}
 
=== ''Altépetl'' e ''calpolli'' ===
A principal unidade da organização política asteca era a cidade-Estado, em náuatle chamada de ''[[altépetl]]'', que significa "montanha de água". Cada ''altépetl'' era liderada por um governante, um ''[[tlatoani]]'', com autoridade sobre um grupo de nobres e uma população de plebeus. Uma ''altépetl'' incluía uma capital que servia como centro religioso, o centro de distribuição e organização de uma população local que frequentemente vivia espalhada em pequenos assentamentos ao redor da capital. Uma ''altépetl'' era também a principal fonte de identidade étnica para os habitantes, embora fosse frequentemente composta por grupos que falavam diferentes línguas. Cada ''altépetl'' via-se como estando em um contraste político a outras ''altépetl'', e a guerra foi travada entre Estados ''altépetl''. Na bacia do México, uma ''altépetl'' era composta de subdivisões chamadas ''calpolli'', que serviam como principal unidade organizacional para os plebeus. Em Tlaxcala e no vale de Puebla, uma ''altépetl'' foi organizada em unidades ''teccalli'' encabeçadas por um senhor (''tecutli''), que controlaria um território e distribuiria os direitos de terra entre os plebeus. Uma ''calpolli'' era ao mesmo tempo uma unidade territorial onde os plebeus organizavam o trabalho e o uso da terra, já que a terra não era propriedade privada, e frequentemente uma unidade de parentesco como uma rede de famílias que eram ligadas através de casamentos. Os líderes da ''calpolli'' podiam ser ou se tornar membros da nobreza, e, nesse caso, eles podiam representar seus interesses no governo altepício.{{sfn|Lockhart|1992|p=14–47}}{{sfn|Townsend|2009|p=61–62}}
 
Linha 213 ⟶ 212:
 
=== Tenochtitlán ===
{{APArtigo principal|Tenochtitlán}}
[[Imagem:Tenochtitlan.jpg|thumb|Mapa da cidade insular de [[Tenochtitlán]]]]
 
Linha 233 ⟶ 232:
A religião asteca era organizada em torno da prática de rituais de calendário dedicados a um panteão de diferentes divindades. Semelhante a outros sistemas religiosos mesoamericanos, tem sido geralmente entendida como uma religião [[politeísta]] [[agricultura|agrícola]] com elementos de [[animismo]]. Central na prática religiosa era a oferta de [[sacrifício]]s às divindades, como forma de agradecer ou pagar pela continuação do [[ciclo da vida]].{{sfn|Smith|1997|p=204, 211-212, 221-222}}
 
=== Divindades ===
[[Imagem:Codex Borgia page 17.jpg|thumb|A divindade [[Tezcatlipoca]] retratada no Codex Borgia, um dos poucos códices pré-hispânicos existentes]]
 
Linha 239 ⟶ 238:
 
=== Mitologia e cosmovisão ===
{{APArtigo principal|Mitologia asteca}}
[[Imagem:Xiuhtecuhtli 1.jpg|thumb|esquerda|Desenho cosmológico asteca com o deus [[Xiuhtecuhtli]], o senhor do fogo, no centro e os quatro cantos do cosmos marcados por quatro árvores com pássaros associados, ditames e nomes de calendário, sendo que cada direção era marcada por um membro desmembrado do deus [[Tezcatlipoca]].{{sfn|Taube|2012|p=745}} Do [[códice Fejérváry-Mayer]]]]
 
Linha 249 ⟶ 248:
 
=== Calendário ===
{{APArtigo principal|Calendário asteca}}
 
[[Imagem:Monolito de la Piedra del Sol.jpg|thumb|A "pedra do calendário asteca" ou "[[Pedra do Sol]]", um grande monólito de pedra desenterrado em 1790 na [[Cidade do México]], representando as cinco eras da história mítica asteca, com imagens calendáricas]]
Linha 258 ⟶ 257:
 
=== Sacrifício humano e canibalismo ===
{{APArtigo principal|Sacrifício humano na cultura asteca|Antropofagia na Mesoamérica}}
 
[[Imagem:Codex Magliabechiano (141 cropped).jpg|thumb|[[Sacrifício humano]] como mostrado no [[códice magliabechiano]]]]
Linha 266 ⟶ 265:
Apesar de o [[sacrifício humano]] ter sido praticado em toda a [[Mesoamérica]], os astecas, se suas próprias crenças forem levadas a sério, levaram esta prática a um nível sem precedentes. Por exemplo, para a reconsagração do [[Templo Mayor|Grande Templo]] de [[Tenochtitlán]] em 1487, os astecas relataram que sacrificaram 80 400 prisioneiros ao longo de quatro dias, segundo [[Ahuitzotl]], o Grande Orador. Esse número, no entanto, não é universalmente aceito e pode ter sido exagerado.{{sfn|Ortíz de Montellano|1983}}
 
A escala do sacrifício humano asteca provocou muitos estudiosos a considerar o que pode ter sido o fator determinante por trás desse aspecto da religião asteca. Na década de 1970, Michael Harner e [[Marvin Harris]] argumentaram que a motivação era na verdade a canibalização das vítimas do sacrifício, descrita, por exemplo, no [[códice magliabechiano]]. Harner afirmou que a pressão populacional muito alta e uma ênfase na agricultura de [[milho]], sem [[herbívoro]]s domesticados, levaram a uma deficiência de [[aminoácido]]s essenciais entre os astecas.{{sfn|Harner|1977}}
 
Embora haja consenso de que os astecas praticavam o sacrifício, restam discussões acadêmicas sobre se o canibalismo era generalizado. Harris, autor de ''Cannibals and Kings'' (1977), propagou a alegação, originalmente proposta por Harner, de que a carne das vítimas fazia parte de uma dieta [[aristocrática]] como recompensa, visto que a dieta asteca era carente de proteínas. Estas alegações foram refutadas por Bernard Ortíz Montellano, que, em seus estudos sobre saúde, dieta e medicina astecas, demonstra que, embora a dieta asteca fosse baixa em [[proteína]]s animais, era rica em proteínas vegetais. Ortiz também aponta para a preponderância do sacrifício humano durante os períodos de abundância alimentar após as colheitas, em comparação com períodos de escassez de alimentos, a quantidade insignificante de proteína humana disponível nos sacrifícios e o fato de que os aristocratas já tinham acesso fácil à proteína animal.{{sfn|Ortíz de Montellano|1990}}{{sfn|Ortíz de Montellano|1983}} Hoje, muitos estudiosos apontam para explicações ideológicas da prática, observando como o espetáculo público de sacrificar guerreiros de Estados conquistados era uma grande demonstração de poder político, apoiando a reivindicação das classes dominantes à autoridade divina.{{sfn|Carrasco|1999}} Eles também serviam como um importante impedimento contra a rebelião de grupos subjugados contra o Estado asteca, sendo que tais impedimentos foram cruciais para que o império, que era frouxamente organizado, se integrasse.{{sfn|Keen|2001}}
 
== Produção artística e cultural ==
 
Os astecas apreciavam muito as artes e o artesanato que chamavam de ''toltecayotl'', que se referia aos [[toltecas]], que haviam habitado o centro do México antes da ascensão dos Estados astecas na [[Bacia do México]], e que os astecas consideravam representar o melhor estado de cultura. As belas artes incluíam [[Escrita|escrever]] e pintar, cantar e compor [[poesia]], esculpir [[escultura]]s e produzir [[mosaico]]s, fazer belas [[cerâmica]]s, produzir plumas complexas e trabalhar metais, incluindo [[cobre]] e [[ouro]]. Todos os artesãos dessas [[belas artes]] eram referidos coletivamente como "toltecas".{{sfn|Soustelle|1970|p=66-69}}
 
=== Escrita e iconografia ===
{{APArtigo principal|Escrita asteca}}
[[Imagem:Aztecwriting.jpg|thumb|Um exemplo de escrita [[Língua náuatle|náuatle]] de três nomes de lugares]]
 
Linha 308 ⟶ 306:
 
| caption2 = Uma cerâmica policromática asteca típica da região de Cholula.
 
 
| image3 = Aztec warrior 2488119073 a2dc427373-2.jpg
Linha 315 ⟶ 312:
| caption3 = Uma escultura de cerâmica em tamanho real de um guerreiro de águia asteca.
}}
 
O preto asteca na cerâmica laranja classifica-se cronologicamente em quatro fases: Asteca I e II, correspondendo ao período entre 1100 e 1350 (início do período asteca), Asteca III (1350-1520) e a última fase Asteca IV foi o início do período colonial. O Asteca I é caracterizado por desenhos florais e [[glifo]]s nominais; o Asteca II é caracterizado por um ''design'' de grama estilizado acima de desenhos caligráficos, como curvas; o Asteca III é caracterizado por desenhos de linhas muito simples; o Asteca IV continua com alguns desenhos pré-colombianos, mas acrescenta desenhos florais com influências europeias. Houve variações locais em cada um desses estilos e os arqueólogos continuam a refinar a sequência de cerâmicas.{{sfn|Minc|2017}}
 
Linha 344 ⟶ 340:
 
== Legado ==
[[imagemImagem:CodexMendoza01.jpg|thumb|[[Codex Mendoza]], representação de meados do {{séc|XVI}} da águia em um cacto, o mito fundador dos astecas{{sfn|Berdan|1997|p=3}}]]
 
Atualmente, o legado dos astecas vive no [[México]] de muitas maneiras. Sítios arqueológicos são escavados e abertos ao público e seus artefatos são exibidos em destaque nos museus. Os nomes de lugares e empréstimos da língua asteca náuatle permeiam a paisagem e o vocabulário mexicanos, e os símbolos e mitologia astecas foram promovidos pelo governo mexicano e integrados ao nacionalismo contemporâneo como emblemas do país.{{sfn|Carrasco|2012|p=121-135}}
Linha 351 ⟶ 347:
 
=== Identidade nacional mexicana ===
 
A cultura e a história astecas foram centrais para a formação de uma identidade nacional mexicana após a independência mexicana em 1821. Na Europa dos séculos XVII e XVIII, os astecas eram geralmente descritos como bárbaros, cruéis e culturalmente inferiores.{{sfn|Keen|1971|p=260–270}} Mesmo antes de o México alcançar sua independência, os espanhóis americanos (''criollos'') se basearam na história asteca para fundamentar sua própria busca por símbolos de orgulho local, separados dos da Espanha. Os intelectuais utilizaram [[Códices astecas|escritos astecas]], como aqueles coletados por [[Fernando de Alva Cortés Ixtlilxóchitl]] e escritos por [[Hernando Alvarado Tezozomoc]] e [[Chimalpahin Quauhtlehuanitzin|Chimalpahin]], para entender o passado indígena do México em textos feitos por escritores indígenas. Esta busca se tornou a base para o que o historiador britânico D.A. Brading chama de "patriotismo crioulo". Clérigo e cientista do {{séc|XVII}}, [[Carlos de Sigüenza y Góngora]] adquiriu a coleção de manuscritos do nobre de Texcocan, Alva Ixtlilxochitl. O [[jesuíta]] crioulo [[Francisco Javier Clavijero]] publicou ''La Historia Antigua de México'' (1780-81) em seu exílio [[Itália|italiano]] após a expulsão dos jesuítas em 1767, na qual ele traça a história dos astecas de sua migração ao último governante asteca, [[Cuauhtemoc]]. Ele escreveu expressamente para defender o passado indígena do México contra as calúnias de escritores contemporâneos, como Pauw, Buffon, Raynal e [[William Robertson (historiador)|William Robertson]].{{sfn|Brading|1991| p=450-55}} Escavações arqueológicas em 1790 na praça principal da capital mexicana descobriram duas enormes esculturas de pedra, enterradas imediatamente após a queda de Tenochtitlan na conquista: a famosa [[Pedra do Sol|pedra do calendário]], bem como uma estátua de [[Coatlicue]]. A obra ''Descripción histórico y cronológico de las dos piedras'', escrita em 1792 por [[Antonio de León y Gama]], examina os dois monólitos. Uma década depois, o cientista alemão [[Alexander von Humboldt]] passou um ano no México, durante sua expedição de quatro anos à [[América espanhola]]. Uma de suas primeiras publicações daquele período foi a ''Visão das Cordilheiras e Monumentos dos Povos Indígenas das Américas''.{{sfn|Humboldt| 2014}} Humboldt foi importante na divulgação de imagens dos astecas para cientistas e leitores em geral no [[mundo ocidental]].{{sfn|Quiñones Keber|1996}}
<center>
Linha 393 ⟶ 388:
 
=== Culinária ===
{{APArtigo principal|Culinária asteca}}
[[Imagem:Acercamiento chapulines Oaxaca.jpg|thumb|Chapulinos, [[gafanhoto]]s torrados e polvilhados com pimentas, continuam a ser uma iguaria popular]]
 
Linha 406 ⟶ 401:
 
== Ver também ==
 
* [[Vestimenta asteca]]
* [[Incas]]
Linha 413 ⟶ 407:
<references group="nb"/>
 
{{referênciasReferências|col=4}}
 
=== Bibliográficas ===
{{refbegin|2}}
* {{citar livro|sobrenome=Altman|nome=Ida|autorlink=Ida Altman|coautor=Cline, Sarah; Pescador, Javier|ano=2003|título=The Early History of Greater Mexico|editora=Prentice Hall|local=Upper Saddle River, Nova Jérsei|isbn=0-13-091543-2|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Batalla|nome=Juan José|ano=2016|capítulo=The Historical Sources: Codices and Chronicles |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |editor=Nichols, Deborah L.; Rodríguez-Alegría, Enrique|local=Oxônia|editora=Oxford University Press|doi=10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.30 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Barlow |nome=Robert H.|título=Some Remarks On The Term "Aztec Empire"|periódico=The Americas |volume=1|número=3 |ano=1945 |páginas=345-349|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Barlow |nome=Robert H. |título=Extent Of The Empire Of Culhua Mexica |ano=1949 |editora=University of California Press|local= Berkeley, Califórnia|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Beekman|nome= C. S.|coautor=Christensen, A. F. |ano=2003 |título=Controlling for doubt and uncertainty through multiple lines of evidence: A new look at the Mesoamerican Nahua migrations |periódico=Journal of Archaeological Method and Theory |volume=10 |número=2 |páginas= 111–64 |doi=10.1023/a:1024519712257|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Berdan |nome=Frances |autorlink =Frances Berdan |ano=1982 |título=The Aztecs of Central Mexico: An Imperial Society |series=Case Studies in Cultural Anthropology |local=Nova Iorque|editora=[[Holt, Rinehart & Winston]] |isbn=0-03-055736-4 |oclc=7795704 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Berdan |nome=Frances F.|autorlink =Frances Berdan|coautor=Smith., Michael E.|capítulo=1. Introduction |ano=1996a |título=Aztec Imperial Strategies |local=Washington|editor=Frances Berdan, Richard Blanton, Elizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |editora=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |isbn=0-88402-211-0 |oclc=27035231 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Berdan |nome=Frances F.|autorlink =Frances Berdan|coautor=Smith, Michael E. |capítulo= 9. Imperial Strategies and Core-Periphery Relations |ano=1996b |título=Aztec Imperial Strategies |local=Washington|editor=Frances Berdan, Richard Blanton, Elizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |editora=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |isbn=0-88402-211-0 |oclc=27035231 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Berdan |nome=Frances F.|autorlink =Frances Berdan|coautor=Anawalt, Patricia Rieff |ano=1997 |título=The Essential Codex Mendoza |editora=[[University of California Press]] |local= Berkeley, Califórnia|isbn=978-0-520-20454-6 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Berdan |nome=Frances |ano=2014 |título=Aztec Archaeology and Ethnohistory |editora=Cambridge University Press|local=Cambrígia |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Berdan |nome=F. F. |ano=2016 |título=Featherworking in the Provinces: A Dispersed Luxury Craft under Aztec Hegemony |jornal= Ancient Mesoamerica |volume=27 |número=1 |páginas=209-219 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Boone |nome=Elizabeth Hill |autorlink =Elizabeth Hill Boone |ano=2000 |título=Stories in Red and Black: Pictorial Histories of the Aztec and Mixtec |local=Austin |editora=[[University of Texas Press]] |isbn=0-292-70876-9 |oclc=40939882 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Brading|nome=D.A. |autorlink =David Brading|ano=1991 |título=The First America: The Spanish Monarchy, Creole Patriots, and the Liberal State, 1492-1867|local=Cambrígia|editora=[[Cambridge University Press]] |isbn=0-521-39130-X|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Bright |nome=W. |ano=1990 |título='With one lip, with two lips': Parallelism in Nahuatl |periódico=Language |páginas=437–52 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Brumfiel |nome=Elizabeth M. |ano=1998 |título=The multiple identities of Aztec craft specialists |periódico=Archeological Papers of the American Anthropological Association |volume= 8 |número=1 |páginas=145–52 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Bueno|nome=Christina|ano=2016|título=The Pursuit of Ruins: Archaeology, History, and the Making of Modern Mexico|editora= University of New Mexico Press|local=Albuquerque|isbn=978-0-8263-5732-8|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Burkhart |nome=Louise M. |ano=1997 |capítulo= Mexican women on the home front |título=Indian women of early Mexico |páginas=25–54 |editor=Schroeder, S.; Wood, S.; Haskett, R.S.|local=Norman|editora=University of Oklahoma Press|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Cáceres-Lorenzo |nome= M.T. |ano=2015 |título= Diffusion trends and Nahuatlisms of American Spanish: Evidence from dialectal vocabularies |periódico=Dialectologia et Geolinguistica |volume=23 |número=1 |páginas=50-67 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Campbell |nome=Lyle |autorlink =Lyle Campbell |ano=1997 |título=American Indian Languages: The Historical Linguistics of Native America |series=Oxford Studies in Anthropoical Linguistics, 4 |editora=[[Oxford University Press]]|local=Londres e Nova Iorque|isbn=0-19-509427-1 |oclc= 32923907 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Carrasco |nome=David |ano=1999 |título=City of Sacrifice: The Aztec Empire and the Role of Violence in Civilization|local= Boston, MA| editora=[[Beacon Press]] |isbn=0-8070-4642-6 |oclc=41368255 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Carrasco |nome=David |ano=2012 |título=The Aztecs: A very Short Introduction |editora=Oxford University Press|local=Oxônia| ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Carrasco |nome=Pedro |ano=1999 |título=The Tenochca Empire of Ancient Mexico: The Triple Alliance of Tenochtitlan, Tetzcoco, and Tlacopan |editora=University of Oklahoma Press |local=Norman|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Charlton|nome=Thomas|ano=2000|título=The Aztecs and their Contemporaries: The Central and Eastern Mexican Highlands|jornal= The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas|volume=2, part 1|páginas=500-558|editora=Cambridge University Press|local=Cambrígia|isbn=0-521-35165-0|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Chipman|nome=Donald E.|ano=2005|título=Moctezuma's Children: Aztec Royalty Under Spanish Rule, 1520-1700|editora=University of Texas Press|local=Austin|isbn=978-0-292-72597-3|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Cline|nome=Howard F.|autorlink =Howard F. Cline|ano=1976a|capítulo=Hubert Howe Bancroft, 1832-1918|título=Handbook of Middle American Indians, Guide to Ethnohistorical Sources, Part 2|editora=University of Texas Press|local=Austin|páginas=326-347|editor=Cline, H. F.|isbn=0-292-70153-5 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Cline|nome=Howard F.|autorlink =Howard F. Cline |ano=1973b|capítulo=Selected Nineteenth-Century Mexican Writers on Ethnohistory |título=Handbook of Middle American Indians, Guide to Ethnohistorical Sources, Part 2|páginas=370-393|editora=University of Texas Press|local=Austin| editor= Cline H. F.|isbn=0-292-70153-5 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Cline |nome=Sarah|ano=2000 |título=Native Peoples of Colonial Central Mexico|periódico=The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas|volume=2, part 2|páginas=187-222|editora=Cambridge University Press|local=Cambrígia|isbn=0-521-65204-9|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Cooper Alarcón |nome=Daniel |ano=1997 |título=The Aztec palimpsest: Mexico in the Modern Imagination |local=Tucson |editora =University of Arizona Press |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Diel |nome=Lori B. |ano=2005 |título=Women and political power: The inclusion and exclusion of noblewomen in Aztec pictorial histories|periódico=RES: Anthropology and Aesthetics |volume=47 |número=1 |páginas= 82–106|doi=10.1086/resv47n1ms20167660|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Elson |nome=Cristina |coautor=Smith, Michael E.|ano=2001 |título=Archaeological deposits from the Aztec New Fire Ceremony |periódico=Ancient Mesoamerica |volume=12 |páginas=157–174 | doi=10.1017/S0956536101122078 |número=02 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Franco |nome=Jean |ano=2004 |título=The return of Coatlicue: Mexican nationalism and the Aztec past |periódico=Journal of Latin American Cultural Studies |volume=13 |número=2 |páginas=205-219 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Frazier |nome= E. G. |ano=2006 |título=Préstamos del náhuatl al español mexicano |periódico= Hesperia: Anuario de filología hispánica |volume=9 |páginas=75-86 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Galindo Leal|nome=Carlos|coautor=Sarukhán Kermez, José; Wright-Carr, David Charles|capítulo= Una historia natural del emblema nacional de México |título= Escudo Nacional: flora, fauna y biodiversidad|editor= Cora Ma. A. Falero Ruiz |local=Cidade do México|editora= Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, Secretaría de Cultura, Instituto Nacional de Antropología e Historia, Museo Nacional de Antropología|ano=2017| páginas= 42-61 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Gibson |nome=Charles|autorlink =Charles Gibson (historiador)|ano=1964|título=The Aztecs Under Spanish Rule: A History of the Indians of the Valley of Mexico, 1519-1810 |local=Stanford |editora=Stanford University Press |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Gillespie |nome=Susan D. |autorlink =Susan D. Gillespie |ano=1989 |título=The Aztec Kings: the Construction of Rulership in Mexica History |local=Tucson |editora=[[University of Arizona Press]] |isbn=0-8165-1095-4 |oclc=19353576 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Gillespie|nome=Susan D.|autorlink =Susan D. Gillespie|ano=1998|título=Native Traditions in the Postconquest World, A Symposium at Dumbarton Oaks 2nd through 4th October 1992|capítulo=The Aztec Triple Alliance: A Postconquest Tradition |editor=[[Elizabeth Hill Boone|Boone, Elizabeth Hill]]; Cubbins, Tom|editora=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]]|local=Washington|páginas=233–63|isbn=0-88402-239-0 |oclc= 34354931|capítulourl=https://web.archive.org/web/20070221181058/http://www.doaks.org/Native/trad09.pdf|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Greene |nome=Doyle |ano=2012 |título=Mexploitation Cinema: A Critical History of Mexican Vampire, Wrestler, Ape-Man and Similar Films, 1957–1977 |editora=McFarland & Company|local=Jefferson, Carolina do Norte|ref=harv}}
 
* {{citar livro|nome=Natividad|sobrenome=Gutierrez|ano=1999|título=Nationalist Myths and Ethnic Identities: Indigenous Intellectuals and the Mexican State |editora=University of Nebraska Press|local=Lincoln, Nebrasca|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Hajovsky |nome=Patrick Thomas |ano=2015 |título=On the Lips of Others: Moteuczoma's Fame in Aztec Monuments and Rituals |editora=University of Texas Press|local=Austin|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Harner |nome=Michael |ano=1977 |título=The Ecological Basis for Aztec Sacrifice |periódico=[[American Ethnologist]] |volume=4 |número=1 |páginas=117–35 |doi=10.1525/ae.1977.4.1.02a00070 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Haskett |nome=R. S. |ano=1991 |título=Indigenous rulers: An ethnohistory of town government in colonial Cuernavaca |editora= University of New Mexico Press |local=Albuquerque|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Hassig |nome=Ross |ano=1985 |título=Trade, Tribute, and Transportation: The Sixteenth-Century Political Economy of the Valley of Mexico |series=Civilization of the American Indian series |número=171 |local=Norman |editora=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-1911-X |oclc=11469622|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Hassig |nome=Ross |autorlink =Ross Hassig |ano=1988 |título=Aztec Warfare: Imperial Expansion and Political Control |series= Civilization of the American Indian series |número=188 |local=Norman |editora=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-2121-1 |oclc=17106411 |ref= harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Hassig |nome=Ross |autorlink =Ross Hassig |ano=1992 |título=War and Society in Ancient Mesoamerica |local=Berkeley |editora=[[University of California Press]] |isbn=0-520-07734-2 |oclc=25007991|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Hassig |nome=Ross |autorlink =Ross Hassig |ano=2001 |título=Time, History, and Belief in Aztec and Colonial Mexico |local=Austin |editora=[[University of Texas Press]] |isbn=0-292-73139-6 |oclc=44167649 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Hassig |nome=Ross |ano=2016 |título=Polygamy and the Rise and Demise of the Aztec Empire |editora=University of New Mexico Press |local=Albuquerque|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Haugen |nome= J. D. |ano=2009 |título= Borrowed borrowings: Nahuatl loan words in English |periódico= Lexis. Journal in English Lexicology |volume= 3 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Helland |nome=J. |ano=1990 |título=Aztec Imagery in Frida Kahlo's Paintings: Indigenity and Political Commitment |periódico= Woman's Art Journal |volume=11 |número=2 |páginas=8-13 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Hirth|nome=Kenneth G.|título=The Aztec Economic World |editora=Cambridge University Press|local=Cambrígia|ano=2016 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Himmerich y Valencia|nome=Robert|ano=1991 |título=The Encomenderos of New Spain, 1521-1555|editora=University of Texas Press| isbn=978-029-273108-0|local=Austin|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Hodge|nome=Mary G.|coautor=Hector, Neff; Blackman, M. James; Minc, Leah D.|título=Black-on-orange ceramic production in the Aztec empire's heartland. |periódico=Latin American Antiquity |volume=4 |número=2 |ano=1993 |páginas=130-157 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Humboldt|nome=Alexander von|ano=2014|título=Views of the Cordilleras and Monuments of the Indigenous Peoples of the Americas [1810]: A Critical Edition.|editora=University of Chicago Press|local=Chicago|isbn=978-0-226-86506-5|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Isaac |nome=B. L.|ano=2005 |título= Aztec cannibalism: Nahua versus Spanish and mestizo accounts in the Valley of Mexico |periódico=Ancient Mesoamerica |volume=16 |número=1 |páginas=1–10 |doi=10.1017/s0956536105050030|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Isaac|nome= B. L.|ano=2002|título=Cannibalism among Aztecs and Their Neighbors: Analysis of the 1577–1586" Relaciones Geográficas" for Nueva España and Nueva Galicia Provinces|periódico=Journal of anthropological research|volume=58|número=2|páginas=203–24 |doi= 10.1086/jar.58.2.3631036|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Karttunen|nome=Frances |autorlink=Frances Karttunen|coautor=Lockhart, James |ano=1980 |título=La estructura de la poesía náhuatl vista por sus variantes |periódico=Estudios de cultura nahuatl |volume=14 |páginas=15–64 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Kaufman |nome= Terrence |autorlink =Terrence Kaufman |ano=2001 |título=The history of the Nawa language group from the earliest times to the sixteenth century: some initial results |url=http://www.albany.edu/anthro/maldp/Nawa.pdf |versão=Revised March 2001 |editora=Project for the Documentation of the Languages of Mesoamerica|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Keen |nome=B. |ano=2001 |autorlink =Benjamin Keen |título= Review of: City of Sacrifice: The Aztec Empire and the Role of Violence in Civilization |periódico=The Americas |volume=57 |número=4 |páginas=593–95 |doi=10.1353/tam.2001.0036|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Keen |nome=Benjamin |ano=1971 |título=The Aztec image in Western thought |local=Nova Brunsvique|editora=Rutgers University Press |isbn=0-8135-0698-0|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Kubler|nome=George|título=Population Movements in Mexico, 1520-1600|periódico=Hispanic American Historical Review |volume=22 |número=4 |ano=1942 |páginas=606-643 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Lacadena |nome=Alfonso |título=A Nahuatl Syllabary |periódico=[[The PARI Journal]] |ano=2008 |volume=VIII |número=4 |url= http://www.mesoweb.com/pari/publications/journal/804/PARI0804.pdf |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=León-Portilla |nome=Miguel |autorlink =Miguel León-Portilla |ano=1992|título=Fifteen Poets of the Aztec World |local=Norman| editora=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-2441-5 |oclc=243733946 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=León-Portilla |nome=Miguel |autorlink =Miguel León-Portilla |ano=2002 |título=Bernardino de Sahagun, First Anthropologist |tradutor=Mauricio J. Mixco|edição=Originally published as Bernardino de Sahagún: Pionero de la Antropología ©1999, UNAM. |local=Norman |editora=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-3364-3 |oclc=47990042 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|nome=Miguel |sobrenome=León-Portilla |ano=2000 |título=Aztecas, disquisiciones sobre un gentilicio |periódico=Estudios de la cultura nahuatl |volume=31 |páginas=307-313 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Lockhart |nome=James |ano=1992 |título=The Nahuas After the Conquest: A Social and Cultural History of the Indians of Central Mexico, Sixteenth Through Eighteenth Centuries |local=Stanford |editora=Stanford University Press |isbn=0-8047-1927-6 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Lockhart|nome=James|tradutor=[[James Lockhart (historiador)|Lockhart, James]]|ano=1993 |título=We People Here: Nahuatl Accounts of the Conquest of Mexico |series=Repertorium Columbianum |volume=1 |local=Berkeley |editora=[[University of California Press]]|isbn=0-520-07875-6 |oclc= 24703159|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=López Austin|nome=Alfredo|autorlink =Alfredo López Austin|ano=2001|título=Aztec|periódico=The Oxford Encyclopedia of Mesoamerican Culture|volume=1|páginas=68-72|editora=Oxford University Press|local=Oxônia|isbn=0-19-514255-1|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=López Austin |nome=Alfredo |autorlink =Alfredo López Austin |ano=1997 |título=Tamoanchan, Tlalocan: Places of Mist |series= Mesoamerican Worlds series |translator=Bernard R. Ortiz de Montellano |translator2=Thelma Ortiz de Montellano |local=Niwot |editora=[[University Press of Colorado]] |isbn=0-87081-445-1 |oclc=36178551|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=López Luján |nome= Leonardo |ano=2005 |título=The Offerings of the Templo Mayor of Tenochtitlan''|edição= Revised |tradutor= Bernard R. Ortiz de Montellano and Thelma Ortiz de Montellano |editora= University of New Mexico Press |local=Albuquerque |isbn=0-8263-2958-6 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=MacLeod |nome=Murdo|autorlink =Murdo J. MacLeod|ano=2000 |título=Mesoamerica since the Spanish Invasion: An Overview| periódico=The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas|volume=2, part 2|páginas=1-43|editora=Cambridge University Press|isbn=0-521-65204-9|ref=harv}}
 
* {{Citar web|ref={{harvid|Macmillan|2019}}|ano=2019|url=https://us.macmillan.com/series/aztec |título=''Aztec'' series |publicado=Macmillan Publishers}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Matos Moctezuma |nome= Eduardo |autorlink =Eduardo Matos Moctezuma |ano=1988 |título=The Great Temple of the Aztecs: Treasures of Tenochtitlan |series=New Aspects of Antiquity series |tradutor=[[Doris Heyden]]|local=Nova Iorque |editora=[[Thames & Hudson]] |isbn=0-500-39024-X |oclc=17968786 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Matos Moctezuma |nome=Eduardo|título=The Aztec Templo Mayor |local=Washington|editora= Dumbarton Oaks Research Library and Collection |ano=1987|editor=Boone, Elizabeth Hill|páginas=188–89 |capítulo= Symbolism of the Templo Mayor |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Matos Moctezuma |nome=Eduardo |ano=2017 |capítulo=Ancient Stone Sculptures: In Search of the Mexica Past|local=Oxônia|doi= 10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.1|título=The Oxford Handbook of the Aztecs|editora=Oxford University Press|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Martz|nome=Louis L.|coautor=Lawrence, D. H.|título=Quetzalcoatl |editora=New Directions Books|local=Nova Iorque|ano=1998|isbn= 978-0-8112-1385-1|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Matthew|nome=Laura E.|coautor=Dudijk, Michel R.|título=Indian Conquistadors: Indigenous Allies in the Conquest of Mesoamerica| editora=University of Oklahoma Press|local=Norman|ano=2007 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=McCaa |nome= Robert |ano= 1995 |título= Spanish and Nahuatl Views on Smallpox and Demographic Catastrophe in Mexico |periódico= Journal of Interdisciplinary History |volume=25 |páginas= 397–431 |doi=10.2307/205693 |ref=harv}}
 
* {{citar web|sobrenome=McCaa|nome=Robert|título=The Peopling of Mexico from Origins to Revolution (preliminary draft)|ano=1997|url= https://web.archive.org/web/20170712205834/http://users.pop.umn.edu/~rmccaa/mxpoprev/cambridg3.htm|ref=harv}}
 
* {{Citar web|ref={{harvid|Metro|2019}}|ano=2019|url=http://metro.cdmx.gob.mx/la-red/linea-1|título=Línea 1 |editora=[[Metrô da Cidade do México|Metro CDMX]] |língua=espanhol}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Miller |nome=Mary |autorlink =Mary Miller (historiadora da arte)|coautor=[[Karl Taube|Taube, Karl]]|ano=1993 |título=The Gods and Symbols of Ancient Mexico and the Maya: An Illustrated Dictionary of Mesoamerican Religion |editora=[[Thames & Hudson]]|local= Londres |isbn=0-500-05068-6|oclc=27667317 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|capítulo= Pottery and the Potter's Craft in the Aztec Heartland |nome=Leah D. |sobrenome=Minc |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |editor=Nichols, Deborah L.; Rodríguez-Alegría, Enrique|ano=2017 |doi=10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.13|local=Oxônia|editora=Oxford University Press| ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome= Montes de Oca |nome= Mercedes |título= Los difrasismos en el náhuatl de los siglos XVI y XVII |editora= Universidade Nacional Autônoma de México |local=Cidade do México|ano=2013 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Mora|nome=Carl J.|título=Mexican Cinema: Reflections of a Society, 1896-2004, 3d ed.|editora=McFarland & Company|local= Jefferson, Carolina do Norte|ano= 2005 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Morfín |nome=Lourdes Márquez|coautor=Storey, Rebecca|capítulo= Population History in Precolumbian and Colonial Times |título=The Oxford Handbook of the Aztecs|local=Oxônia|editora=Oxford University Press|ano=2016|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Mundy |nome=B. E. |ano=2015 |título=The death of Aztec Tenochtitlan, the life of México City |editora=University of Texas Press |local=Austin|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Mundy|nome= B. E.|ano=2014|título=Place-Names in Mexico-Tenochtitlan|periódico=Ethnohistory|volume=61|número=2 |páginas=329-355 |ref=harv}}
 
* {{Citar web|ref={{harvid|NAF|2019}}|ano=2019|url=http://www.nativeamericanfilms.org/mexico1.html |editora=Native American Films |título=Films on the Indigenous Peoples of Mexico. Part One: Historical Films}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Nicholson |nome=H. B. |ano=1971 |capítulo=Major Sculpture in Pre-Hispanic Central Mexico |título=Handbook of Middle American Indians, Volume 10 & 11 "Archaeology of Northern Mesoamerica" |editor=Ekholm, Gordon F.; Bernal, Ignacio|editora=University of Texas Press|local=Austin| |páginas=92-134 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Nicholson |nome=H.B. |título=Painted Architecture and Polychrome Monumental Sculpture in Mesoamerica: A Symposium at Dumbarton Oaks, 10th to 11th October, 1981 |editor=Elizabeth Hill Boone |editora=Dumbarton Oaks|local=Washington|ano=1981 |capítulo=Polychrome on Aztec Sculpture |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Nicholson |nome=H. B.|coautor=Berger, Rainer|título=Two Aztec Wood Idols: Iconographic and Chronologic Analysis |periódico=Studies in Pre-Columbian Art and Archaeology |volume=5 |ano=1968 |páginas=1-3, 5-28 |editora= Dumbarton Oaks, Trustees for Harvard University |url=http://www.jstor.org/stable/41263409 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Nichols|nome=Deborah L.|coautor=Rodríguez-Alegría, Enrique|ano=2017|capítulo=Introduction: Aztec Studies: Trends and Themes| título=The Oxford Handbook of the Aztecs|editor=Deborah L. Nichols and Enrique Rodríguez-Alegría|local=Oxônia|editora=Oxford University Press| ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Noguera|nome=Eduardo |ano=1974 |título=Sitios de Ocupacion de la periferia de Tenochtitlan |periódico=Anales de Antropologia |editora=UNAM |doi=10.22201/iia.24486221e.1974.0.23307 |páginas=53-87 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Nowotny |nome=Karl Anton |ano=2005 |título=Tlacuilolli: Style and Contents of the Mexican Pictorial Manuscripts with a Catalog of the Borgia Group |translator=George A. Evertt and Edward B. Sisson |editora=University of Oklahoma Press|local=Norman|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Offner|nome=Jerome A.|ano=1983|título=Law and Politics in Aztec Texcoco|local=Cambrígia|editora=Cambridge University Press| isbn=0-521-23475-1|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=O'Leary |nome=Devin D.|título=The Other Conquest Conquers America |revista=Alibi |ano=2007|mês=maio|volume=16 |número=18 |url=https://alibi.com/film/18933/The-Other-Conquest-Conquers-America.html|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Ortíz de Montellano |nome=Bernard R. |ano=1983 |título=Counting Skulls: Comment on the Aztec Cannibalism Theory of Harner-Harris |periódico=[[American Anthropologist]] |volume=85 |número=2 |páginas=403–06 |local=Arlington, VA |editora=[[American Anthropological Association]] |doi=10.1525/aa.1983.85.2.02a00130 |oclc=1479294 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Ortíz de Montellano |nome=Bernard R. |ano=1990 |título=Aztec Medicine, Health, and Nutrition |local=Nova Brunsvique|editora=[[Rutgers University Press]] |isbn=0-8135-1562-9 |oclc=20798977 |ref=harv}}
 
* {{Citar web|ref={{harvid|OTD|2019}}|ano=2019|url=http://www.etymonline.com/index.php?term=Aztec|título=Aztec|publicado=Online Etymology Dictionary}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Ouweneel |nome=A. |ano=1995 |título=From tlahtocayotl to gobernadoryotl: a critical examination of indigenous rule in 18th‐century central Mexico |periódico=American Ethnologist |volume=22 |número=4 |páginas=756-785 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Pasztory |nome=Esther |título=Aztec Art |ano=1983 |editora=Harry N. Abrams, Inc. Publishers|local=Nova Iorque|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Peterson|nome=Jeanette Favrot|título=Visualizing Guadalupe|ano=2014||páginas=176,227|editora=University of Texas Press|isbn=978-0-292-73775-4|local=Austin|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Pilcher |nome= J.M. |ano=2017 |título= Planet taco: A global history of Mexican food |local=Oxônia|editora= Oxford University Press |páginas=184-85 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Prem |nome=Hanns J. |ano=1992 |capítulo= Aztec Writing |título=[[Handbook of Middle American Indians |Supplement to the Handbook of Middle American Indians, Vol. 5: Epigraphy]] |editor=Victoria R. Bricker (volume ed.), com Patricia A. Andrews; [[Victoria Bricker |Victoria Reifler Bricker]] (general editor) |editora=[[University of Texas Press]] |local=Austin |páginas=53–69 |isbn=0-292-77650-0 |oclc=23693597 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Quiñones Keber|nome= Eloise|autorlink =Eloise Quiñones Keber|ano=1996|título=Humboldt and Aztec Art|periódico=Colonial Latin American Review|volume=5 |número=2|páginas=277-297|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Restall|nome=Matthew|ano=2004|título=Seven Myths of the Spanish Conquest|local=Oxônia e Nova Iorque|editora=Oxford University Press|isbn=9780198036432|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Rodríguez-Alegría |nome= E. |ano=2017 |capítulo=A City Transformed: From Tenochtitlan to Mexico City in the Sixteenth Century |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |local=Oxônia|editora=Oxford University Press|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Sanders |nome=William T. |capítulo= The Population of the Central Mexican Symbiotic Region, the Basin of Mexico, and the Teotihuacan Valley in the Sixteenth-century | editor=William Denevan |título=The Native Population of the Americas in 1492 |local= Madison |editora= University of Wisconsin Press |anooriginal=1976 |edição=revised edition |ano=1992 |páginas=85-150 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Sanders |nome=William T. |capítulo=Settlement Patterns in Central Mexico |título=Handbook of Middle American Indians |ano=1971 |volume=3 |páginas=3–44 |editora=University of Texas Press|local=Austin|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Schroeder|nome=Susan|autorlink =Susan Schroeder|ano=1997|título=Chimalpahin and the Kingdoms of Chalco |local=Tucson |editora=[[University of Arizona Press]] |isbn=0-8165-1182-9 |oclc=21976206|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Smith |nome=Michael E. |autorlink =Michael E. Smith |ano=1984 |título=The Aztlan Migrations of Nahuatl Chronicles: Myth or History? |url=http://www.public.asu.edu/~mesmith9/1-CompleteSet/MES-84-Aztlan.pdf |periódico=[[Ethnohistory (journal) |Ethnohistory]] |volume=31 |número=3 |páginas=153–86 |local=Columbus, OH |editora=[[American Society for Ethnohistory]] |doi=10.2307/482619 |oclc=145142543 |ref=CITEREFSmith1984 |jstor=482619 |ref=harv}}
 
* {{Citar web|sobrenome=Smith|nome=Dinitia|ano=1999|mês=fevereiro|publicado=The New York Times|título=Gary Jennings Is Dead at 70; Author of the Best Seller 'Aztec'|url=https://www.nytimes.com/1999/02/18/arts/gary-jennings-is-dead-at-70-author-of-the-best-seller-aztec.html|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Smith |nome=Michael E. |ano=2000 |capítulo=Aztec City-States |título=A Comparative Study of Thirty City-State Cultures |editor= Mogens Herman Hansen|editorlink=Mogens Herman Hansen |páginas=581–95 |editora=Real Academia Dinamarquesa de Ciências e Letras|local=Copenhague|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Smith |nome= Michael E. |capítulo=The Strategic Provinces |ano=1996 |título= Aztec Imperial Strategies|editor= Frances Berdan, Richard Blanton, Elizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |editora= [[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]]|local =Washington|isbn=0-88402-211-0 |oclc= 27035231 |páginas= 137-151 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Smith|nome=Michael E.|autorlink =Michael E. Smith|ano=1997|título=The Aztecs|edição=1|editora=[[Blackwell Publishing]] |local= Malden, MA |isbn=0-631-23015-7 |oclc=48579073 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Smith|nome=Michael E.|ano=2008|título=Aztec City-State Capitals|editora=University Press of Florida|local=Gainesville, Flórida |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Smith |nome=Michael E.|autorlink=Michael E. Smith|coautor=Montiel, Lisa|ano=2001|título=The Archaeological Study of Empires and Imperialism in Pre-Hispanic Central Mexico|jornal=Journal of Anthropological Archaeology|volume=20|número=3|páginas=245–84|doi=10.1006/jaar.2000.0372 |ref=harv}}
 
* {{citar web|sobrenome=Smith |nome=Michael E. |url=http://www.public.asu.edu/~mesmith9/MES-05-SciAm-.pdf |ano=2005b |título=Life in the Provinces of the Aztec Empire |publicado=Scientific American |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Soustelle |nome=Jacques|título=Daily Life of the Aztecs, on the Eve of the Spanish Conquest|editora=Stanford University Press |local=Stanford|ano=1970 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Taube |nome=Karl A. |autorlink =Karl Taube |ano=1993 |título=Aztec and Maya Myths |edição=4th University of Texas printing |local=Austin |editora=[[University of Texas Press]]|isbn=0-292-78130-X |oclc=29124568 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Taube |nome=Karl |ano=2012 |capítulo=Creation and Cosmology:Gods and Mythic Origins in Ancient Mesoamerica |título=The Oxford Handbook of Mesoamerican Archaeology |editor=Nichols, Deborah L.; Pool, Christopher A.|editora=Oxford University Press|local=Oxônia|páginas=741-752 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Tenorio-Trillo|nome=Mauricio|ano=1996|título=Mexico at the World's Fairs|editora=University of California Press|isbn=0-520-20267-8|local= Berkeley, Califórnia|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Tomlinson |nome=G. |ano=1995 |título=Ideologies of Aztec song |periódico=Journal of the American Musicological Society |volume=48 |número=3 |páginas=343–79|doi=10.2307/3519831|ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Townsend |nome=Richard F. |ano=2009 |título=The Aztecs |edição=3rd, revised |editora=[[Thames & Hudson]] |local=Londres |isbn= 978-0-500-28791-0 |ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome= VanEssendelft |nome= W. |ano=2018 |título= What's in a name? A typological analysis of Aztec placenames |periódico= Journal of Archaeological Science: Reports |ref=harv}}
 
* {{Citar web|ref={{harvid|Vocabulario Náhuatl|2019}}|url=http://www.vocabulario.com.mx/nahuatl/diccionario_nahuatl_a4.html|título=Náhuatl: AR-Z}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Whittaker |nome=G. |ano=2009 |título=The principles of nahuatl writing |periódico=Göttinger Beiträge zur Sprachwissenschaft |volume=16 |páginas=47–81 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Whitmore |nome=Thomas M. |título=Disease and Death in Early Colonial Mexico: Simulating Amerindian Depopulation|local=Boulder, CO |editora=Westview Press|ano=1992 |ref=harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Wolfe |nome=Bertram D. |título=The Fabulous Life of Diego Rivera |editora=Cooper Square Press|local=Nova Iorque|ano=2000 |ref= harv}}
 
* {{citar livro|sobrenome=Zantwijk|nome=Rudolph van|ano=1985|título=The Aztec Arrangement: The Social History of Pre-Spanish Mexico|local=Norman|editora= University of Oklahoma Press |isbn=0-8061-1677-3 |oclc=11261299|ref=harv}}
 
* {{citar periódico|sobrenome=Zender|nome=Marc|título=One Hundred and Fifty Years of Nahuatl Decipherment|periódico=[[The PARI Journal]]|ano=2008 |volume= VIII |número=4 |url=http://www.mesoweb.com/pari/publications/journal/804/PARI0804.pdf |ref=harv}}
 
Linha 686 ⟶ 552:
{{Portal3|Asteca|História|México}}
{{artigo destacado}}
 
[[Categoria:Astecas| ]]