Música clássica: diferenças entre revisões

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== Relacionamento com a música popular ==
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A relação entre a música erudita e a [[música popular]] é uma questão polêmica (principalmente o valor estético de cada uma). Alguns adeptos da música erudita alegam que certos gêneros não constituem [[arte]] e que parte da música popular é mero entretenimento (o que implica um público mais numeroso). Contudo, muitas peças musicais da chamada [[música pop]], do [[rock]] ou outro gênero denominado "ligeiro" são, reconhecidamente, peças de elevado valor artístico (e, curiosamente, chamadas também de "clássicos", como a música dos [[The Beatles|Beatles]], [[Genesis]], de [[Jacques Brel]], [[Edith Piaf]] e [[Billie Holiday]], ainda pode-se citar [[Choro|o Choro]] brasileiro, o [[tango]], o [[frevo]], a [[bossa nova]], a música [[Movimento Armorial|armorial]] entre muitos outros estilos que formam uma série de artistas erudito-populares, enquanto isso, algumas peças de música erudita se tornam datadas, consideradas de mau gosto (consoante as épocas, podendo mais tarde ser recuperadas, ou não) ou, mesmo, tornarem-se populares, ao serem incluídas em [[filme]]s ou anúncios publicitários, por exemplo. Quase toda a gente conhece e chega a trautear algumas melodias de música erudita, mesmo sem saber quem foi o compositor. É comum, por exemplo, associar árias de ópera com momentos desportivos, no futebol, por exemplo, em que a ária "Nessun dorma" da [[Turandot]] é explorada até à exaustão e o conhecido hino da liga dos campeões é tocado por uma orquestra sinfônica acompanhada de coro, seguindo um estilo mais clássico.
 
Pode-se argumentar que a música erudita, em grande parte, mas nem sempre, tem como característica uma maior complexidade. Mais especificamente, a música erudita envolve um maior número de [[modulação|modulações]] (mudança da [[tónica]]), recorre menos à repetição de trechos substanciais da peça musical (na música popular o refrão é comum), além de recorrer a um uso mais vasto das frases musicais, que não são limitadas por uma extensão conveniente para a sua popularidade entre o público (ou seja, que permita à música "entrar no ouvido" ou seja, na [[memória]]). Na música erudita, o minimalismo vai contra estas tendências que se acabaram de aplicar. No entanto, é normal que a música erudita permita a execução de obras mais vastas em termos de duração (variando de meia hora a três horas), usualmente divididas em partes mais pequenas (os "movimentos"). Também aqui existem excepções: as miniaturas, as bagatelas e as canções (como as de Schubert).