Lepra: diferenças entre revisões

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== Sinais e sintomas ==
[[Ficheiro:Leprosy hand affected fourth digit.jpg|thumb|Mão de indivíduo infectado com lepra limítrofe/borderline.]]
Essa bactéria, assim como o da [[tuberculose]], é bastante lentolenta para se reproduzir a ponto de causar sintomas, de modo que o tempo de incubação após a infecção é de 2 a 7 anos.
 
Um dos primeiros efeitos da hanseníase, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da [[sensação térmica]], ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente, pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.
 
A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste, na maioria dos casos, em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor da lesão, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha ([[anidrose]]). A partir do estado inicial, a lepra pode, então, permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então denominada lepra dimorfa.
 
=== Lepra tuberculoide ou paucibacilar ===
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== Tratamento ==
{{Desatualizado}}[[Imagem:Tuberous Leprosy Wellcome L0032808.jpg|thumb|Rosto com engrossamentos típicos de lepra lepromatosa.]]
 
[[Imagem:Tuberous Leprosy Wellcome L0032808.jpg|thumb|Rosto com engrossamentos típicos de lepra lepromatosa.]]
No mundo existem muitos leprosários para o abrigo e a cura dos doentes de Hanseníase. A Igreja administra no mundo 547 leprosários, segundo dados do último Anuário Estatístico da Igreja. Eles são assim divididos: na África 198, na América 56 (total), na Ásia 285, na Europa 5 e na Oceania 3. As nações com o maior número de leprosários são: na África: República Democrática do Congo (32), Madagascar (29), África do Sul (23); na América do Norte: Estados Unidos (1); na América central: México (8); na América central-Antilhas: República Dominicana (3); na América do Sul: Brasil (17), Peru (6), Equador e Colômbia (4); na Ásia: Índia (220), Coreia (15); na Oceania: Papua Nova-Guiné (3). (Agência Fides 26/01/2013).
 
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[[Imagem:Dispensário do mal de Hansen, Guiné-Bissau.tif|thumb|Dispensário do Mal de Hansen, em Guiné-Bissau.]]
No Brasil, até meados do século XX, os doentes eram obrigados a se isolar em leprosários e tinham seus pertences queimados, uma política que visava muito mais ao afastamento dos portadores do que a um tratamento efetivo.<ref>{{citar web|url=http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1182&sid=7|titulo=Hanseníase na história|data=|acessodata=07-06-2018|publicado=Invivo - Fundação Oswaldo Cruz|ultimo=Cavaliere|primeiro=Irene}}</ref> Nesta época existiram leis para que os portadores de lepra fossem "capturados" e obrigados a viver em leprosários, a exemplo do Sanatório Aimorés (em [[Bauru]], [[SP]]),<ref group="nota">Após a revogação de lei "compulsória", este sanatório tornou-se Instituto de [[Dermatologia]] [[Lauro de Sousa Lima]], sendo hoje centro de pesquisa referência nacional em dermatologia e referência mundial em lepra.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}</ref> o Hospital do Pirapitingui ([[Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes]]) e o [[Hospital Curupaiti]] em [[Jacarepaguá]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Via de regra, apenas em 1962 a internação compulsória dos doentes deixou de ser obrigatório. Em 15 de outubro de 1968, este processo foi oficializado através da da Lei nº 5.511<ref>{{citar jornal|título=Lei nº 5.511, de 15 de outubro 1968. || url =http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L5511.htm ||acessodata=2017-04-19}}</ref>, que revogava esta obrigatoriedade implantada desde a Lei nº 610 de 1949. Porém, o retorno dos pacientes ao seu convívio social era extremamente dificultoso em razão da pobreza e isolamento social e familiar a que eles estavam submetidos.{{Carece de fontes2}}
 
{{Notas}}