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==Antecedentes iconoclastas==
[[Imagem:Ichthys.svg|thumb|200px|O símbolo do peixe ([[ICTYS]]), recorrente no início da [[iconografia]] cristã. O termo "peixe" em grego {{politônico|ἰχθύς}} (''ichthýs'') é o [[acrônimo]] de {{politônico|Ἰησοῦς Χριστὸς Θεοῦ Ὑιὸς Σωτήρ}} ('''''I'''ēsõus '''C'''hristòs '''T'''heõu '''Y'''iòs '''S'''ōtêr''), Jesus Cristo Filho de Deus Salvador<ref>{{citar web|url=http://www.iujc.pt/compr/20/rev20-1.htm|titulo=Análise dos símbolos religiosos|trabalho=Compreender - Revista Cristã de Reflexão|acessodata=18 de Outubro de 2008}}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>.]]
 
Registros das comunidades [[Igreja Primitiva|cristãs primitivas]], especialmente das [[catacumba romana|catacumbas]], indicam que estes representavam [[Jesus]] com imagens e [[iconografia]]s, como um [[Ictus|peixe]], cenas bíblicas, e outros ícones representando santos e anjos.<ref name= "New Advent">{{Citar web| url=http://www.newadvent.org/cathen/07664a.htm| último = | primeiro = | título = Veneration of Images| acessodata=2010-11-09 | obra = Catholic Encyclopedia; New Advent}}</ref> Nos dois primeiros séculos há poucas [[escultura]]s e [[estátua]]s, uma vez que elas eram mais difíceis de confeccionar, e custavam mais caro. Mas a partir do {{séc|III}} surgem diversos exemplos de seu uso pelos fiéis<ref name= "New Advent"/>. Os cristãos também oravam pelos mortos e acreditavam na [[intercessão]] dos [[santo]]s,<ref>Gerald O' Collins and Mario Farrugia, ''Catholicism: the story of Catholic Christianity'' (Oxford: Oxford University Press, 2003) p. 36; George Cross, "The Differentiation of the Roman and Greek Catholic Views of the Future Life", in ''The Biblical World'' (1912) p. 106; cf. ''Pastor'' I, iii. 7, also Ambrose, ''De Excessu fratris Satyri'' 80</ref><ref>George Cross, "The Differentiation of the Roman and Greek Catholic Views of the Future Life", in ''The Biblical World'' (1912) p. 106</ref> essas práticas eram conhecidas por alguns antigos grupos [[judeus]], e especula-se que o cristianismo pode ter tomado a sua prática similar. Diversos [[Padres da Igreja]] atestam esta doutrina.<ref>Gerald O'Collins and Edward G. Farrugia, ''A Concise Dictionary of Theology'' (Edinburgh: T&T Clark, 2000) p. 27.</ref> No {{séc|IV}}, as [[basílica]]s e os demais templos cristãos eram comumente decorados com ícones e mosaicos nas paredes. Nessa mesma época, [[Basílio, o Grande]], bispo da ''Cesareia'' (atual [[Kayseri]]) referindo-se ao mártir Barlaam, incentiva os artistas a retratar a vida de um santo, [[São João Crisóstomo]] também escreveu sobre a distribuição de imagens de [[São Melécio de Antioquia]] e [[Teodoreto de Ciro]], e relata que retratos de [[Simeão Estilita, o Velho|São Simeão]] eram vendidos em [[Roma]].<ref name= "Карташёв">Карташёв А. В. Вселенские соборы. Клин. 2004. pg. 574, 575, 576, 577, 601.</ref>