Ittala Nandi: diferenças entre revisões

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Começou no teatro amador em sua cidade natal, participando de ''Um Gesto por Outro'', de [[Jean Tardieu]], em 1959, e ''A Cantora Careca'', de [[Eugène Ionesco]], no ano seguinte. Em 1960, integra um elenco semiprofissional, na montagem de ''O Despacho'', texto e direção de Mário de Almeida, em [[Porto Alegre]]. Faz uma breve participação em ''O Beijo no Asfalto'', de [[Nelson Rodrigues]], na montagem de [[Fernando Torres (ator)|Fernando Torres]] para o [[Teatro dos Sete]]. Em 1962 muda-se para São Paulo, onde de integra, na condição de administradora, o [[Teatro Oficina]]. Sua estréia na companhia ocorre, inesperadamente, substituindo [[Rosamaria Murtinho]] em ''Quatro Num Quarto'', de [[Valentin Kataev]], grande sucesso de 1962. Assídua frequentadora das aulas de interpretação que [[Eugênio Kusnet]] promove no teatro, Ittala passa a integrar o elenco de estréia de ''Pequenos Burgueses'', em 1963, sob direção de [[José Celso Martinez Corrêa]] para o texto de [[Máximo Gorki]]. Nas sucessivas remontagens, interpretou quatro diferentes papéis na peça.<ref>[http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=764 Enciclopédia Itaú Cultural]</ref> Pioneira do [[Teatro Oficina]], também atuou em dezenas peças como ''Os Inimigos'' e ''[[O rei da vela (teatro)|''O Rei da Vela'']]'', ''Galileu Galilei'' e ''Na Selva das Cidades'', principalmente durante [[Regime Militar]].<ref>[http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=764 ''Ibid.'']</ref>
 
No cinema constituiu uma sólida carreira, atuando em diversos filmes, pelos quais recebeu vários prêmios nacionais internacionais, como a [[Palma de Ouro]] do [[Festival de Cannes]], em 1972, pelo filme ''[[Pindorama]]'', o Prêmio Moliére, em 1975, por sua atuação em ''Guerra Conjugal'' e a [[Coruja de Ouro]], em 1976, pelo filme ''[[Os Deuses e os Mortos]]'', todos na categoria Melhor Atriz. Foi indicada ao [[Urso de Prata]] de Melhor Atriz no [[Festival de Berlim]], em 1974, pelo filme ''[[Sagarana, o Duelo]]''. É uma das fundadoras do [[Festival de Gramado]]..<ref>[http://guiadasemana.com.br/Porto_Alegre/Musica_e_Artes/Biografia/Ittala_Nandi.aspx?id=1063 Jornal Guia da Semana - Música e Artes - Biografias]</ref> Em 1982 estreou na [[Diretor de cinema|direção cinematográfica]], com um [[documentário]] sobre a [[Imigração italiana no Brasil|colonização italiana]] no [[sul do Brasil]], chamado ''[[In Vino Veritas]]''.<ref>[{{Citar web |url=http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/italanandi.htm |titulo=Mulheres do Cinema Brasileiro] |acessodata=2011-02-18 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090411084948/http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/italanandi.htm |arquivodata=2009-04-11 |urlmorta=yes }}</ref>
 
Estreou na televisão em 1964. Participou de inúmeras novelas em diversas emissoras, com especial destaque para sua tríplice atuação na novela ''[[Direito de Amar]]'', exibida pela [[Rede Globo]] em 1987, onde viveu as personagens Joana, Bárbara e Nanette. Sua personagem Joana, ''a louca do sobrado'', como ficou conhecida, era contantemente maltratada pelo vilão da trama, o Senhor de Monserrat, interpretado por [[Carlos Vereza]], e sua atuação conquistou a crítica e o público.<ref>[http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1404224-EI1118,00.html Portal Terra - Gente & TV]</ref> Atualmente tem contrato fixo com a [[Rede Record]], onde atuou nas novelas ''Os Mutantes'', ''Caminhos do Coração'', ''Promessas de Amor'' e está no ar na minissérie ''Sansão e Dalila''.<ref>[http://www.rederecord.com.br/IMPRENSA/noticias.asp?n=13368 Rede Record - Sala de Imprensa]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>
 
Em 1989 publicou o livro ''Teatro Oficina, onde a arte não dormia'', pela [[Editora Nova Fronteira]] e em 2010 lançou o romance futurista ''Os Sonhos de Vesta'', indicado ao Prêmio de Literatura do Estado de São Paulo no mesmo ano.<ref>[{{Citar web |url=http://festcinemaringa.com.br/2010/homenageado.php |titulo=Festival de Cinema de Maringá - Homenageados 2010] |acessodata=2011-02-18 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140530130431/http://www.festcinemaringa.com.br/2010/homenageado.php |arquivodata=2014-05-30 |urlmorta=yes }}</ref>
 
Foi casada com o diretor teatral [[Fernando Peixoto]] e com o cineasta [[André Faria]], com quem teve seu único filho, Giuliano Nandi Faria. É avó de Sofia, que nasceu em janeiro de 2010. Há cerca de 10 anos, após converter-se ao [[hinduísmo]], adotou mais um ''"T"'' no nome, abandonando o nome de batismo ''Ítala'' e passando a assinar ''Ittala''..<ref>[{{Citar web |url=http://veja.abril.com.br/especiais/mulher/mistica-avo-primeira-viagem-p-040.html |titulo=Revista Veja - Edição Especial Mulher - Maio de 2010] |acessodata=2011-02-18 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111020062712/http://veja.abril.com.br/especiais/mulher/mistica-avo-primeira-viagem-p-040.html |arquivodata=2011-10-20 |urlmorta=yes }}</ref>
 
Como professora, por vários anos coordenou os Departamentos de Teatro, Cinema e TV da [[UniverCidade]] e da [[Universidade Estácio de Sá]], ambas no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].<ref>[http://www.anovademocracia.com.br/component/content/800?task=view&limit=1&limitstart=0 Revista A Nova Democracia]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> Atualmente Ittala Nandi é coordenadora da Escola Superior Sul-Americana de Cinema e Televisão do Estado do Paraná (CINETVPR/FAP), uma instituição pública situada em [[Pinhais]], com um projeto de ser uma universidade de cinema e televisão no padrão das instituições [[cuba]]nas. Também é idealizadora e fundadora do Festival de Cinema do Paraná.<ref>[http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/400992/ Portal Paraná Online - ''O melhor do cinema latino no MOM'']</ref>
 
== Carreira ==