Prudente de Morais: diferenças entre revisões

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===O atentado contra Prudente de Moraes===
{{Mais informações|Lista de atentados políticos do Brasil}}
Em [[5 de novembro]] de [[1897]], durante uma cerimônia militar em que recepcionaria dois batalhões do Exército que retornavam de Canudos no [[Museu Histórico Nacional|Arsenal de Guerra]] (atual [[Museu Histórico Nacional]]), sofreu um atentado contra sua vida praticado pelo [[anspeçada]] [[Marcellino Bispo de Mello]];<ref>{{citar web |url=http://www1.uol.com.br/rionosjornais/rj08.htm |título=Atentado contra Prudente de Moraes |acessodata=26 de agosto de 2012|publicado=UOL}}</ref> escapou ileso, mas seu ministro da Guerra, Marechal Bittencourt, faleceu, defendendo a vida de Prudente. O presidente decretou, então, [[estado de sítio]], para o [[Distrito Federal ([[Riodo de JaneiroBrasil (cidade1891–1960)|Distrito Federal]] ([[Rio de Janeiro]] e [[Niterói]]) conseguindo assim se livrar dos oposicionistas mais incômodos.
 
De inicio, o [[vice-presidente]] [[Manuel Vitorino]], que possuía divergências politicas com Prudente de Moraes, foi indiciado no inquérito sobre o atentado, acusado de envolvimento. Vitorino respondeu com um Manifesto em que proclamava inocência e seu nome não foi incluído no despacho final do processo, mas sua carreira política foi arruinada.<ref name=":3">{{citar web |url=http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/VITORINO,%20Manuel.pdf |titulo=Dicionário da Elite Política Republicana (1889-1930), verbete: Manuel Vitorino |acessodata=8 de dezembro de 2017 |autor=Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil |coautores=Silvia Noronha Sarmento |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=Fundação Getulio Vargas |páginas= |língua= |citação= }}</ref> Marcellino, feito prisioneiro e encontrado [[suicídio|enforcado]] na cadeia com um lençol, não foi mais do que mero instrumento de [[conspiração|conspiração política]]. Embora sua morte tenha comprometido as investigações, foram apontados Capitão Deocleciano Martyr e José de Souza Velloso como mentores intelectuais do crime.