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=== Conversão ao Islã ===
Omar se converteu ao islamismo em 616, um ano após a [[migração para a Abissínia]]. Segundo o relato mais popular da história, contada em ''Sirah'', de [[Ibn Ishaq]], a caminho para assassinar Maomé, Omar encontrou um monoteísta de nome "Nuaim ibn Abdullah"politeísta que lhe disse para pôr a sua própria casa em ordem, visto que sua irmã e seu marido haviam se convertido ao Islã. Ao chegar na casa dela, Omar encontrou sua irmã e seu cunhado, [[Saeed bin Zaid]] (primo de Omar), recitando os versos do [[Alcorão]].<ref>as-Suyuti, ''The History of Khalifahs Who Took The Right Way'' (London, 1995), p. 107-108.</ref> Ele começou a bater o seu cunhado selvagemente. Quando sua irmã veio para resgatar o marido, ele também bateu nela até que ela começasse a sangrar. Vendo sua irmã assim, ele se acalmou e pediu a ela que lhe desse o que ela estava recitando. Ela deu-lhe o papel no qual estavam escritos os versos do capítulo ''Ta-Ha''. Ele ficou tão impressionado com a beleza dos versos que aceitou o Islã naquele dia. Dirigiu-se então a Maomé com a mesma espada que pretendia matá-lo e aceitou o Islã em frente dele e de seus companheiros.
 
Omar tinha 27 anos quando aceitou o Islã.<ref name="Tahthib 2002 page 170">Tartib wa Tahthib [[Kitab]] [[Al-Bidayah wa al-Nihayah|al-Bidayah wan-Nihayah]] por [[ibne Catir]], publicado por Dar al-Wathan publicações, Riyadh Kingdom of Saudi Arabia, 1422 [[Ano da Hégira]] (2002) compilado por Dr. Muhammad ibn Shamil as-Sulami, página 170, ISBN 979-3407-19-6</ref> Após sua conversão, Omar foi informar ao chefe dos coraixitas, [[Amir ibne Hixam]] sobre a sua aceitação do Islão. Segundo um relato, Omar depois rezou abertamente na Caaba quando os chefes coraixitas, Amir ibne Hixam e [[Abu Sufiane ibne Harbe]], alegadamente assistiram furiosos.<ref>Armstrong, p. 35.</ref> De acordo com o mesmo relato esse fato mais tarde ajudou os muçulmanos a adquirirem confiança em praticar abertamente o Islã. Nesta fase, Omar ainda desafiou qualquer pessoa que se atrevesse a interromper as orações dos muçulmanos, embora ninguém se atrevesse a importunar Omar quando ele estivesse rezando.