José Lino Grünewald: diferenças entre revisões

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Considerado um dos grandes esquecidos da história da [[Poesia]], autor de uma obra que permanece como uma das mais expressivas e criativas do pós-modernismo, incluindo o concretismo, Grünewald foi um poeta eclético, vazado no lirismo, utilizando-se de invenções poéticas de Stéphane Mallarmé e de Ezra Pound, avançando na utilização não tradicional do branco da página.
 
“Um e dois”, de 1958, cujos poemas mais antigos foram escritos em 1956, representa, em sua primeira parte, a fase pré-concreta do poeta. Na sua segunda parte comparece o poeta concreto. "Aqui, Grünewald trabalha o espacial, a geometria do poema e suas possibilidades sonoras. Ainda assim, o poeta traz elementos da fase anterior. Notadamente, o gosto pelas oposições. O encadeamento de frase de grafia ou sonoridade semelhante, produzindo novas imagens poéticas a partir de seu inusitado contato", escreve o jornalista Dellano Rios <ref>[{{Citar web |url=http://www.revista.agulha.nom.br/jlg.html#dellano |titulo=Rios, Dellano. ''O concretista passional''. Revista Agulha. Extraído do ''Diário do Nordeste''. 19 de julho de 2008.] |acessodata=2010-09-03 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20100425230809/http://www.revista.agulha.nom.br/jlg.html#dellano |arquivodata=2010-04-25 |urlmorta=yes }}</ref>.
 
Grünewald se manterá fiel a proposta do concretismo por quatro décadas, sendo considerado pelo seu amigo e cunhado [[Augusto de Campos]] um concretista mais ortodoxo até do que os outros participantes do grupo Noigandres.