Gastão de Orléans, Conde d'Eu: diferenças entre revisões

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A data com o ano de 1972, no paragrafo sobre a Guerra do Paraguai esta incorreta. O certo e 1872.
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Desfeito. O livro é de 1972!
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[[Imagem:Evénements du Paraguay. - Le comte d'Eu et son état-major. - D'aprés une photographie.jpg|thumb|300px|O Conde d'Eu e seu [[estado-maior]] na [[Villa del Rosario (Paraguai)|Vila do Rosário]] ([[Paraguai]]), em [[13 de janeiro]] de [[1870]].]]
 
O conde d'Eu decidiu utilizar táticas diversificadas para ludibriar o exército paraguaio quanto a como e por onde o exército aliado realizaria seus ataques. Na opinião do visconde de Taunay, o conde revelou "grande habilidade estratégica, paciência de experimentado capitão, indiscutível coragem e sangue-frio". Também participou ativamente das batalhas que ocorreram, como em [[Acosta-Ñu]], onde correu grande risco.<ref name="ReferenceA"/> Foi ideia do príncipe-consorte a de extinguir definitivamente a escravidão no Paraguai, que, segundo Josefina Plá em ''Hermano Negro: la Esclavitud en el Paraguay'', de 18721972, possuía cerca de 25 mil escravos, dos quais muitos foram obrigados a lutar na guerra contra a tríplice aliança. Contudo, Gastão sofreu críticas, após descobrir que o general [[João Manuel Mena Barreto]] havia falecido (ele morrera ao salvar a vida do conde em um ataque de granada<ref>DORATIOTO, Francisco, Maldita Guerra, Companhia das Letras, 2002, pg.376</ref>), na batalha que resultou na conquista de [[Piribebuy]], quando ordenou o degolamento do coronel [[Pablo Caballero]], assim como do chefe político da vila, [[Patrício Marecos]].<ref name="ReferenceA"/> Em setembro, desanimado com a falta de condições materiais do exército brasileiro para prosseguir na perseguição a Solano López, e vendo negado pelo imperador seu pedido de pôr término à guerra, o conde d'Eu entrou em depressão e praticamente se retirou da condução de exército aliado na guerra, que viria somente a terminar em 1 de março de 1870, com a morte do ditador paraguaio. Ao retornar ao Brasil, em 29 de abril de 1870, Gastão foi recebido como herói e com grande manifestação popular,<ref name="ReferenceA"/> além de ter sido nomeado conselheiro de Estado em 6 de julho do mesmo ano.<ref name="vainfas"/>
 
== A família ==