Péricles Eugênio da Silva Ramos: diferenças entre revisões

Em 1948, já envolvido com o movimento modernista - naquele momento nomeado neomodernista - co-assinou um manifesto dos poetas da nova geração .<ref>http://www.jornalolince.com.br/2010/fev/pages/republicando-pericles-eugenio.php</ref>. Ao longo da vida, contribuiu, ora com poemas, ora com ensaios, com diversas publicações periódicas, dentre as quais a Folha da Manhã, o Correio Paulistano e a Revista Brasileira de Poesia, fundada pelo próprio em 1947 <ref name="itaucultural.org.br">http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5320&cd_item=35</ref>.

Péricles Eugênio da Silva Ramos dedicou-se também à tradução, em especial à tradução poética, tendo vertido para o português obras de [[William Shakespeare]], [[Stéphane Mallarmé]], [[Virgílio]] e [[Luis de Góngora|Góngora]], entre outros. Além disso, também foi editor de antologias de literatura brasileira. Várias obras de autores brasileiros, em especial do simbolismo e parnasianismo, foram revisitadas e antologizadas por Silva Ramos, tais como [[Francisca Júlia]] e [[Álvares de Azevedo]] .<ref name="itaucultural.org.br"/>.

A partir de 1966, Silva Ramos lecionou literatura e redação junto à Faculdade de Comunicação Social Cásper. Em 1970, passou a exercer o cargo de diretor técnico do Conselho Estadual de Cultura, quando foi um dos criadores do Museu de Arte Sacra de São Paulo, do Museu da Imagem e do Som e do Museu da Casa Brasileira .<ref>http://www.jornaldepoesia.jor.br/peugenio.html#bio</ref>.

Péricles EugenioEugênio da Silva Ramos ocupou a cadeira de número 25 da Academia de Letras de São Paulo <ref name="academiapaulistadeletras.org.br"/> e veio a falecer em São Paulo, em 1992.