Marselha: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Pórokhov (discussão | contribs)
m →‎top: {{subst: não funciona dentro de referências, replaced: 1={{subst:DATA}} }} → data=janeiro de 2019}}
Linha 47:
Diversos achados e estudos arqueológicos de diferentes assentamentos comprovam a presença humana de maneira contínua em Marselha desde a [[pré-história]]. As [[pintura rupestre|pinturas rupestres]] [[paleolítico|paleolíticas]] na [[Caverna de Cosquer]], próximo ao [[calanque]] de [[Calanque de Morgiou|Morgiou]], datadas entre 27000 e {{AC|19000|x}}, atestam a presença humana na área de Marselha há mais de 30 000 anos.<ref>J. Buisson-Catil, I. Sénépart, ''Marseille avant Marseille. La fréquentation préhistorique du site''. ''Archéologia'', no. 435, July-August 2006, pages 28-31</ref> No [[sítio arqueológico]] da colina de São Carlos,<ref name=inrap>{{Citar web |url=http://www.inrap.fr/preventive-archaeology/In_the_News/Press_release/p-1660-Marseille_before_Massalia__the_oldest_Neolithic_un.htm |título=Marseille_avant_Massalia_la_premiere_architecture. Comunicado de imprensa do INRAP (''Institut national de recherches archéologiques preventives'') |língua2=en |acessodata=30 de dezembro de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924042835/http://www.inrap.fr/preventive-archaeology/In_the_News/Press_release/p-1660-Marseille_before_Massalia__the_oldest_Neolithic_un.htm# |arquivodata=24 de setembro de 2015 |urlmorta=yes }}</ref> no centro urbano, recentes escavações têm encontrado ruínas de moradias e construções de tijolo de barro e terra modelada do [[Neolítico]], cerca de {{AC|6000|x}} Estas técnicas de construção poderiam confirmar as teorias de [[John Guilaine]] sobre a propagação da cultura neolítica através da migração de povos do [[Oriente Médio]] através do Mediterrâneo.<ref>em Jean Guilaine, Le Mer partagée, la Méditerranée avant l'écriture, Hachette, 2005</ref>
 
A cidade de Marselha propriamente dita foi fundada em {{AC|600}} pelos gregos de [[Foceia]], cidade esta que ficava na [[península de Anatólia]],<ref>[[Tucídides]] Bk1,13</ref> como um porto comercial sob o nome de ''Μασσαλία'' (Massália). Embora as circunstâncias e a data precisa da fundação desta colônia continuem imprecisas, a lenda sobrevive.
 
O desenvolvimento posterior de Massália, que atingiria um significativo número habitantes e a categoria de [[pólis]] ([[cidade-estado]]), a transformou em um porto grego de referência na [[Europa Ocidental]]. Mais adiante se aliou, por proteção, à [[República Romana]] em suas disputas com [[etruscos]], [[celtas]] e [[cartagineses]]. Esta aliança fez a colônia grega prosperar graças a sua posição como ponte de comércio entre [[Império Romano|Roma]] e os povos do interior da [[Gália]], facilitando o intercâmbio de [[manufatura|bens manufaturados]], [[escravo]]s e, particularmente, de [[vinho]], cuja elaboração e cultivo em Marselha remonta ao {{AC|{{séc|IV}}|x}}, como demonstram a escavações na colina de Saint-Charles, com a descoberta de [[substrato]]s de [[viticultura]], os mais antigos descobertos na França.<ref name=inrap/> Em {{AC|49|x}}, como consequência de seu apoio ao partido de [[Pompeu]] em sua disputa com [[Júlio César]], foi anexada a Roma por este último após vencer e capturar a sua frota, adotando o nome latino de Massília.