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| governador = [[Wilson Miranda Lima]]
| partido_gov = [[Partido Social Cristão|PSC]]
| vice_governador = [[Carlos Almeida]]
| partido_vice = [[Partido Renovador Trabalhista Brasileiro|PRTB]]
| dep_federais = 8
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| esp_vida = 71,7
| esp_vida_pos = 22
| IDH = 0.674733
| IDH_ref =<ref name="PNUD_IDH_2010IPEA_PNUD_IDH_2017">{{Citarcitar web |url=http://www.br.undpatlasbrasil.org.br/content2013/brazildata/ptrawData/home/idh0/rankings/idhm-uf-2010Radar%20IDHM%20PNADC_2019_Book.htmlpdf |titulo =ÍndiceEvolução do IDHM e de DesenvolvimentoSeus HumanoÍndices Municipal,Componentes 2010no -período Todosde os2012 Estadosa do2017 Brasil|autor =IPEA Programa-Instituto dasde NaçõesPesquisa Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-Brasil)Econômica Aplicada|acessodata = 2918 de julhoabril de 20132019}}</ref>
| IDH_ano = 20102017
| IDH_pos = 1816
| PIB_total = 89.017 bilhões
| PIB_ano = 2016
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O descobrimento da região hoje formada pelos estados do Amazonas e [[Pará]] foi de responsabilidade do espanhol [[Francisco de Orellana|Francisco de Orelhana]]. A viagem foi descrita apontando as belezas e possíveis riquezas do local, com os fatos e atos mais prováveis de chamar a atenção da coroa espanhola. Durante essa expedição (ocorrida à época [[1541]]-[[1542|42]]), os espanhóis teriam encontrado as [[Mulheres Amazonas|mulheres amazonas]] guerreiras, sobre as quais há muita fantasia, mitos e folclores. Em [[1850]], no dia [[5 de setembro]], foi criada a [[Província do Amazonas]], desmembrada da [[Província do Grão-Pará]]. Os motivos que levaram à criação da Província do Amazonas foram muitos, em especial, a grandíssima área territorial administrada pelo Grão-Pará, com capital em [[Belém (Pará)|Belém]], e as tentativas fracassadas do [[Peru]] em ampliar suas fronteiras com o Brasil, com o apoio dos [[Estados Unidos]].<ref name="Relações entre Peru e Brasil">{{Citar web|url = http://www.amazonas.am.gov.br/o-amazonas/historia/ |titulo = História do Amazonas |acessodata = 19 de fevereiro de 2018 |publicado = Governo do estado do Amazonas |lingua = | formato = | data = }}</ref><ref name="História da província do Amazonas">{{citar web|url = http://www.chumanas.com/2012/12/criacao-da-provincia-do-amazonas.html |titulo = Criação da Província do Amazonas |autor = C-Humanas |publicado = Ciências Humanas e Suas Tecnologias |acessodata = 5 de agosto de 2013 }}</ref>
 
O território do Amazonas é coberto em sua totalidade pela [[Amazônia|maior floresta tropical do mundo]] e conta com 98% de sua área preservada.<ref>{{Citar web|url=http://site.suframa.gov.br/noticias/pesquisa-cientifica-comprova-contribuicao-do-pim-para-a-reducao-do-desmatamento-na-amazonia|titulo=Pesquisa científica comprova contribuição do PIM para a redução do desmatamento na Amazônia|acessodata=2018-08-30|obra=Superintendência da Zona Franca de Manaus SUFRAMA|lingua=pt-BR}}</ref> Aliando seu potencial ecológico a uma política de negócios embasada na sustentabilidade, a capital amazonense tornou-se a [[Lista de municípios do Brasil por PIB|sexta cidade mais rica do país]]. O motivo de tal crescimento na economia é o [[Zona Franca de Manaus|Polo Industrial de Manaus (PIM)]], um modelo de desenvolvimento regional que abriga inúmeras empresas nacionais e internacionais, gerando mais de 100 mil empregos diretos e um faturamento de 35 bilhões de dólares em 2010.<ref name="Faturamento Polo Industrial de Manaus">{{Citar web|url = http://www.amazonas.am.gov.br/o-amazonas/economia/ |titulo = Economia |acessodata = 19 de fevereiro de 2018 |publicado = Governo do estado do Amazonas |lingua = | data = | formato = }}</ref> A hidrografia do estado, entretanto, sofre grande influência de vários fatores como precipitação, vegetação e altitude. Em geral, os rios amazonenses são navegáveis e formam sua maior rede de transporte.<ref name="Governo_AM" /> O estado possui o quarto maior [[Índice de Desenvolvimento Humano]] (IDH) e o maior [[PIB per capita]] entre todos os estados do Norte do Brasil. A [[Região Metropolitana de Manaus]], com população superior aos 2,6 milhões de habitantes, é sua única região metropolitana.<ref>{{Citar web|url=http://fnembrasil.org/regiao-metropolitana-de-manaus-am/|titulo=Região metropolitana de Manaus (AM) – FNEM|acessodata=2018-08-25|obra=fnembrasil.org|lingua=pt-BR}}</ref> O [[Pico da Neblina]], ponto mais alto do Brasil, também está localizado no território amazonense.<ref>{{Citar web|url=http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/11378-pico-da-neblina-pode-voltar-a-receber-turistas.html|titulo=Pico da Neblina pode voltar a receber turistas - Ministério do Turismo|acessodata=2018-08-30|obra=www.turismo.gov.br|lingua=pt-br}}</ref>
 
== Etimologia ==
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=== Industrialização e metropolização ===
A [[Zona Franca de Manaus]]<ref>{{Citar periódico|data=2018-02-15|titulo=Suframa não apoia mudança de nome; empresários cobram outras pautas - ACA|url=http://www.aca.org.br/2018/02/15/suframa-nao-apoia-mudanca-de-nome-empresarios-cobram-outras-pautas/|jornal=ACA|lingua=pt-BR}}</ref> foi um projeto de desenvolvimento sócio-econômico implantado através da Lei Nº 3.173 de [[6 de junho]] de [[1957]], que reformulava, ampliava e estabelecia incentivos fiscais para implantação de um pólo industrial, comercial e agropecuário numa área física de 10 mil km², tendo como sede a cidade de Manaus. Apesar da aprovação em 1957, tal projeto só foi de fato, implantado, pelo Decreto-Lei Nº 288, de [[28 de fevereiro]] de [[1967]].<ref name="Ciclo da Borracha" />
[[Ficheiro:Mapa do Estado do Amazonas.tif|miniaturadaimagem|Mapa do Estado do Amazonas, 1966. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional.]]]]
O projeto foi implantado pelo [[Regime militar no Brasil (1964–1985)|regime militar brasileiro]]. A princípio, os benefícios desse projeto se estendiam à [[Amazônia Ocidental]], formada pelos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Em [[20 de agosto]] de [[2008]], foi criada a Área de Livre Comércio de Macapá, que foi incluída no Conselho da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e assim, o [[Amapá]] recebeu o mesmo benefício destinado aos estados.<ref name="Amapá">{{citar web |url=http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/125866.html|publicado=Câmara dos Deputados|titulo=Câmara aprova inclusão do Amapá em conselho da Suframa|data=20 de agosto de 2008|acessodata=16 de junho de 2011}}</ref> A criação da Zona Franca de Manaus visava promover a ocupação populacional dessa região e elevar o nível de segurança para manutenção da sua integridade, além de refrear o desmatamento na região e garantir a preservação e sustentabilidade da biodiversidade presente.<ref name="ZFM">{{citar web |url=http://www.suframa.gov.br/zfm_historia.cfm|publicado=SUFRAMA|titulo=Modelo Zona Franca - História |data=|acessodata=16 de junho de 2011}}</ref> Em seus 44 anos de existência, a história do modelo da Zona Franca de Manaus é dividida em quatro fases: A primeira, de 1967 a 1975, caracterizava a política industrial de referência no país pelo estímulo à substituição de importações de bens finais e formação de mercado interno; a segunda, de 1975 a 1990, caracterizou-se pela adoção de medidas que fomentassem a indústria nacional de insumos, sobretudo no estado de [[São Paulo (estado)|São Paulo]]; a terceira, de 1991 e 1996, entrou em vigor a Nova Política Industrial e de Comércio Exterior, marcada pela abertura da economia brasileira, redução do Imposto de Importação para o restante do país e ênfase na qualidade e produtividade, com a implantação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBPQ) e Programa de Competitividade Industrial; e a quarta e última, de 1996 a 2002, marca sua adaptação aos cenários de uma economia globalizada e pelos ajustes demandados pelos efeitos do [[Plano Real]], como o movimento de privatizações e desregulamentação.<ref name="ZFM" />[[Imagem:Noturnamao 2014.jpg|miniaturadaimagem|esquerda|Vista parcial de [[Manaus]], capital do Amazonas, durante a noite.]]
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{{Vertambém|Lista de municípios do Amazonas por PIB}}
 
[[Imagem:Tree Map-Exportacoes de Amazonas (2012).png|thumb|esquerda|Exportações do estado do Amazonas em 2012<ref>{{citar web | titulo=Exportações do Amazonas (2012)| obra=Plataforma DataViva | url=http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/am/all/all/hs/?depth=hs_6&value_var=val_usd&color_var=color&controls=true&year=2012 | acessodata= 13 de janeiro de 2014 }}</ref>|450x450px]]O [[Produto Interno Bruto]] (PIB) do Amazonas é o [[Lista de unidades federativas do Brasil por PIB|15º maior do país]], destacando-se o [[setor terciário]]. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2015, o PIB amazonense era de 86.560 bilhões, enquanto o [[PIB per capita]] era de 21.978,95.<ref>{{Citar web|url=https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/17999-contas-regionais-2015-queda-no-pib-atinge-todas-as-unidades-da-federacao-pela-primeira-vez-na-serie.html|titulo=IBGE - Agência de Notícias|acessodata=2018-02-19|obra=IBGE - Agência de Notícias|ultimo=Pontes|primeiro=Helena Maria Mattos|lingua=pt-BR}}</ref> Pará e Amazonas respondem, juntos, por aproximadamente 70% da economia [[Região Norte do Brasil|nortista]]. Em termos de infraestrutura para investimentos em novos empreendimentos, o estado alcançou o segundo melhor desempenho do país nos últimos anos, sendo superado atrás apenas do [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]],<ref>{{citar web |url=http://www.redenoticia.com.br/noticia/?p=17149 |publicado=Rede Notícia |titulo=Amazonas é o segundo melhor lugar do Brasil para abrir um negócio|acessodata=17 de março de 2013}}</ref> e sendo um dos que mais crescem economicamente.<ref>{{citar web | url = http://www.seplan.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/produto_interno_bruto.pdf | titulo = PRODUTO INTERNO BRUTO TRIMESTRAL DO AMAZONAS |trabalho= SEPLAN| publicado = DEPI/SEPLAN/AM | acessodata = 21 de setembro de 2010 }}</ref> Todavia, o estado perdeu para o [[Paraná]] a liderança da alta industrial brasileira em janeiro de 2013, quando registrou crescimento de 1,9% no avanço da produção, estando abaixo da média nacional.<ref name="Globo.com">{{citar web |url=http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/03/producao-industrial-do-amazonas-apresenta-leve-alta-em-janeiro.html" |publicado=G1 Amazonas |titulo=Produção industrial do Amazonas apresenta leve alta em janeiro|data=13 de março de 2013|acessodata=17 de março de 2013}}</ref> Ao lado do Pará, é o estado que mais influencia na economia da [[Região Norte do Brasil|região Norte brasileira]].<ref name="Economia IBGE">{{citar web|url=ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Regionais/2010/contasregionais2010.pdf|titulo=Contas regionais do Brasil 2010|acessodata=24 de novembro de 2012|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)}}</ref> Em 2010, a economia do Amazonas passou a representar 1,8% da [[Economia do Brasil|economia brasileira]], um aumento de 0,1 pontos percentuais comparado a 2009.<ref name="Economia IBGE" />
 
=== Setor primário ===
De todos, o [[setor primário]] é o menos relevante para a economia estadual. Representava em 2015 apenas 6,6 % da economia do Amazonas.<ref name=":0" /> Segundo o IBGE, o estado possuía em 2011 um rebanho [[gado bovino|bovino]] de {{fmtn|1439597}} cabeças, além de {{fmtn|13685}} [[Equidae|equinos]], {{fmtn|81851}} [[Búfalo|bubalinos]], 671 [[Asno|asininos]], 947 [[Mula|muares]], {{fmtn|94435}} [[Porco|suínos]], {{fmtn|21488}} [[Capra aegagrus hircus|caprinos]], {{fmtn|69131}} [[Ovelha|ovinos]], {{fmtn|18389}} [[codorna]]s, {{fmtn|1300}} [[coelho]]s e {{fmtn|4076184}} [[aves]]. Entre as aves, {{fmtn|2801449}} eram [[Gallus gallus domesticus|galinhas]] e {{fmtn|1274735}} [[galo]]s, frangos e pintinhos.<ref name="Agropecuária do Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=am&tema=pecuaria2011 |titulo= Pecuária 2011 |autor=Estados@ - IBGE |data=2011 |acessodata=21 de agosto de 2013 }}</ref> No mesmo ano, o estado produziu {{fmtn|52033}} mil litros de leite de vacas. Foram produzidos {{fmtn|72088}} dúzias de ovos de galinha e {{fmtn|48394}} quilos de mel-de-abelha.<ref name="Agropecuária do Amazonas 2" />
 
O Amazonas é o maior produtor de fibras do [[Brasil]], com participação de 87% da produção nacional (IBGE -PAM/2014). Os maiores produtores da fibra no Amazonas são da região das calhas dos rios Negro e Solimões, como [[Manacapuru]], [[Anamã]], [[Autazes]], [[Careiro]], [[Careiro da Várzea]], Vila Rica de Caviana, [[Caapiranga]], [[Iranduba]], [[Manaquiri]], [[Novo Airão]], [[Rio Preto da Eva]], [[Manaus]], [[Beruri]], [[Coari]], [[Codajás]] e [[Anori]]. A produção total desses municípios anualmente varia de 20 a 200 [[toneladas]] de [[juta]], e de [[malva]] gira em torno de 100 a 744 toneladas. [[Manacapuru]] e [[Beruri]] se destacam com a produção média de 70 a 100 [[toneladas]] de juta.<ref>{{Citar periódico|ultimo=II|primeiro=Redação|data=2017-08-14|titulo=Governador fará repasse a produtores da malva e da juta, em Manacapuru|url=https://correiodaamazonia.com/governador-fara-repasse-produtores-da-malva-e-da-juta-em-manacapuru/|jornal=Correio da Amazônia|lingua=pt-BR}} </ref>
 
O estado detinha 3% da produção de leite de vacas e 7% do valor da produção do mesmo, entre os estados da Região Norte do Brasil. Além deste, a produção de ovos de galinha no estado representava 57% da produção entre os estados da Região Norte, e 53% do valor da produção entre os mesmos estados. Sobre o mel de abelha, a produção do estado representava 5% entre os estados de sua região e 11% no valor da produção. É notável também que o estado produziu 354 mil dúzias de ovos de codorna em 2011, representando 29% da produção da Região Norte e o valor da produção de ovos de codorna ficou em 26%.<ref name="Agropecuária do Amazonas 2" /> Na lavoura temporária são produzidos [[abacaxi]], [[arroz]], [[batata-doce]], [[cana-de-açúcar]], [[feijão]], [[fumo]], [[juta]], [[malva]], [[mandioca]], [[melancia]], [[milho]], [[soja]], [[tomate]] e [[trigo]]. Os maiores valores de produção na lavoura temporária foram de mandioca (519.911 mil reais), abacaxi (87.291 mil reais) e malva (16.495 mil reais).<ref name="Setor primário do Amazonas 1">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=am&tema=lavouratemporaria2011 |titulo= Lavoura temporária 2011 |autor=Estados@ - IBGE |data= 2011 |acessodata= 21 de agosto de 2013 }}</ref> Já na lavoura permanente produzem-se abacate, [[banana]], [[borracha|borracha natural]] (látex), [[cacau]], [[café]], [[coco]], [[Dendezeiro|dendê]], [[goiaba]], [[guaraná]], [[laranja]], [[limão]], [[mamão]], [[manga (fruta)|manga]], [[maracujá]], [[palmito]], [[pimenta-do-reino]], [[tangerina]] e [[Urucu (planta)|urucum]]. Os maiores valores de produção na lavoura permanente foram de banana (80.899 mil reais), laranja (64.729 mil reais) e mamão (30.191 mil reais).<ref name="Setor primário do Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=am&tema=lavourapermanente2011 |titulo=Lavoura permanente 2011 |autor=Estados@ - IBGE |data= 2011 |acessodata= 21 de agosto de 2013 }}</ref>
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=== Setor secundário ===
[[Ficheiro:Polo Industrial de Manaus.jpg|miniaturadaimagem|[[José Serra]] visita a [[linha de montagem]] da [[Honda]] no [[Polo Industrial de Manaus]]]]
Responsável por 27,9% do PIB do Amazonas, de acordo com dados IBGE de 2015, a indústria destaca-se na [[Região Metropolitana de Manaus|Grande Manaus]] pelo fato da mesma abrigar a maior parte das indústrias presentes no estado. O [[Polo Industrial de Manaus]] consolidou-se como um dos maiores centros industriais do Brasil,<ref>{{Citar web|url=http://site.suframa.gov.br/assuntos/polo-industrial-de-manaus|titulo=Polo Industrial de Manaus|acessodata=2018-09-09|obra=Superintendência da Zona Franca de Manaus SUFRAMA|lingua=pt-BR}}</ref> e em segundo pela grandíssima concentração de riquezas provenientes do setor nos municípios da Região Metropolitana de Manaus e seus arredores, sendo que outros municípios, de certa forma os mais distantes da capital, têm indústrias em menor escala na composição de suas economias municipais. Municípios com notáveis indústrias no estado, excluindo-se Manaus, são [[Itacoatiara]], [[Coari]], [[Manacapuru]] e [[Tabatinga (Amazonas)|Tabatinga]], onde originam-se unidades madeireiras. O órgão responsável pelas indústrias amazonenses ou sediadas no estado é a [[Federação das Indústrias do Estado do Amazonas]] (FIEAM).<ref name="Amazonas" />
 
O [[setor secundário]] cresceu gradativamente no Amazonas. A participação relativa do setor industrial no PIB do estado, que era de 14,7 % em 1970, passou para 19,00% em 1975 e 37,2% em 1980, o que fez com que a variação percentual do crescimento real do produto industrial regional tenha alcançado 826,28 % na década de 1970. Em sua história recente, o Amazonas possui participação majoritária no produto industrial da Região Norte, detendo 48 % entre os sete estados regionais.<ref name="Indústria no Amazonas 3">{{citar web |url= http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/779/1040 |data= 2011 |autor= Revistas fee |titulo= Perspectivas de Crescimento Industrial: O caso da Amazônia | acessodata=23 de março de 2012 }}</ref>
 
A [[Zona Franca de Manaus]] (ZFM), também conhecida como [[Polo Industrial de Manaus]], é o principal centro industrial da região Norte e um dos maiores do Brasil. Foi implantado pelo [[regime militar no Brasil|regime militar brasileiro]] com o objetivo de viabilizar uma base econômica na [[Amazônia Ocidental]], promovendo melhor integração produtiva e social dessa região ao país e garantindo a soberania nacional sobre suas fronteiras<ref>{{citar web |url=http://www.frigoletto.com.br/GeoFis/Amazonia/zonafranca.htm|publicado=Frigolleto|titulo=A Zona Franca de Manaus|acessodata=22 de novembro de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.infoescola.com/economia/zona-franca-de-manaus/|publicado=Info Escola|titulo=Zona Franca de Manaus|acessodata=22 de novembro de 2012}}</ref> É considerado um dos mais modernos da [[América Latina]]<ref name="Superintendência da Zona Franca de Manaus 2">{{citar web|url= http://www.suframa.gov.br/zfm_industria.cfm |publicado=SUFRAMA - Superintendência da Zona Franca de Manaus |titulo= Pólo Industrial de Manaus | acessodata= 11 de setembro de 2010 }}</ref> e tem como abrangência os estados da Amazônia Ocidental (Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima) além de dois municípios do estado do Amapá ([[Macapá]] e [[Santana (Amapá)|Santana]]).<ref name="Superintendência da Zona Franca de Manaus 3">{{citar web|url= http://www.suframa.gov.br/zfm_area_de_beneficios.cfm |autor= Suframa - Superintendência da Zona Franca de Manaus |titulo= Área de benefícios |acessodata= 16 de abril de 2010 }}</ref> Segundo dados da [[Superintendência da Zona Franca de Manaus|SUFRAMA]], o faturamento total do Polo Industrial obtido em 2016 foi de R$ 74,7 bilhões.<ref>{{Citar periódico|titulo=Faturamento do Polo Industrial de Manaus cresceu 10% entre janeiro e novembro|url=http://www.seplancti.am.gov.br/newsletters/faturamento-do-polo-industrial-de-manaus-cresceu-10-entre-janeiro-e-novembro/|jornal=SEPLANCTI|lingua=pt-BR}}</ref> Suas indústrias são voltadas, em geral, para a produção de produtos eletroeletrônicos, plásticos, madeireiros e pólo de duas rodas.<ref name="Indústria no Amazonas 2">{{citar web|url=http://portalwwww.d24am.com/noticias/economia/setor-industrial-em-manaus-atinge-o-segundo-maior-faturamento-do-ano/44348|titulo=Setor industrial em Manaus atinge o segundo maior faturamento do ano|acessodata=23 de março de 2012|autor=D24 AM}}</ref>
 
Seus principais polos industriais são:
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| 3,1
|}
O Amazonas possui várias instituições educacionais, sendo as mais renomadas delas localizadas principalmente na [[Região Metropolitana de Manaus]] e em outras cidades de médio porte. A educação do Amazonas é considerada a quarta melhor do país, comparado à dos demais estados brasileiros, cujo índice, de acordo com dados de 2010, era de 0,561, ficando na [[Lista de unidades federativas do Brasil por IDH#Educação|vigésima colocação no país]] e na quinta na Região Norte, ficando atrás do Amapá (0,629), de Roraima (0,628), do Tocantins (0,624) e de Rondônia (0,577), e à frente do Acre (0,559) e do Pará (0,528).<ref name="PNUD_IDH_2010">{{Citar web |url=http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-uf-2010.html|titulo=Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, 2010 - Todos os Estados do Brasil|autor= Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-Brasil) |acessodata = 29 de julho de 2013}}</ref>
 
Quando se trata sobre o analfabetismo, a [[Lista de unidades federativas do Brasil por alfabetização|lista de estados brasileiros por taxa de alfabetização]], mostra o Amazonas com a décima quarta maior taxa, com 90,40% de sua população considerada alfabetizada.<ref name="IBGE_Síntese">{{citar web|url=http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=P6&uf=00 |título=Tabela 8.2 - Taxa de alfabetização das pessoas de 10 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2010 |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2010 |acessodata=2 de maio de 2011}}</ref> O estado superou-se significativamente nesse ranking na última década. Em 2001, aparecia em décimo quinto lugar, com 15,5% de sua população tida como analfabeta.<ref>IBGE, ''Anuário estatístico do Brasil 2001'', p. 2-81. Citado em: ADAS, Melhem e ADAS, Sergio. ''Panorama geográfico do Brasil''. 4a. ed. São Paulo: [[Editora Moderna]], 2004. p. 248</ref><ref name="Analfabetismo no Amazonas 11">{{citar web | url = http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/249/mapa-do-analfabetismo-no-brasil-inep.html | titulo = Mapa do Analfabetismo no Brasil - INEP |publicado= Plataforma do Letramento | autor = Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) | data= 2013 | acessodata = 22 de fevereiro de 2015}}</ref> O estado possui a maior porcentagem, entre os estados brasileiros, de pessoas entre 7 e 14 anos de idade que não frequentam unidades escolares. De acordo com dados do censo de 2010, 8,2% dos habitantes do Amazonas nesta faixa etária encontram-se nesta situação.<ref name="Educação do Amazonas 40">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000006460511142011051416506447.pdf | titulo= Percentual de pessoas que não frequentavam escola na população de 7 a 14 anos de idade, por Unidades da Federação - 2010| publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 1 de julho de 2012}}</ref> Entre a população na faixa etária de 15 a 17 anos de idade, 19,6% destes não frequentam unidades de ensino, de acordo com o censo de 2010, colocando o estado na 23ª posição nacional, no ranking que abrangeu todas as 27 divisões administrativas do Brasil. Apenas os estados de Rondônia, Santa Catarina, [[Mato Grosso do Sul]] e Acre estão em situação semelhante ou pior.<ref name="Educação do Amazonas 40" /> A população do Amazonas em idade escolar alcançava {{fmtn|1088463}} habitantes em 2010, um total de 31,2%.<ref name="Educação do Amazonas 5">{{citar web|url= http://www.todospelaeducacao.org.br/index.php?option=indicador_localidade&task=main |titulo= Dados Educacionais: Indicadores por localidade - Amazonas |data= 2010 |publicado= Todos pela Educação - Portal do Ministério da Educação |acessodata= 22 de fevereiro de 2015 }}</ref>