Crise econômica brasileira de 2014: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 18:
Em 12 de maio de 2016, o [[Senado Federal do Brasil|Senado Federal]] afastou Dilma Rousseff da presidência por 180 dias. Imediatamente, seu vice Michel Temer assumiu [[presidente interino|interinamente]] o cargo.<ref>{{citar web|título=Dilma será afastada do cargo por até 180 dias; Temer assume presidência|url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/dilma-sera-afastada-do-cargo-por-ate-180-dias-temer-assume-presidencia|acessodata=17 de Junho de 2017|obra=EBC - Agência Brasil|data=12/05/2016}}</ref> Em 31 de agosto, o Senado fez o julgamento final que removeu Dilma do cargo em caráter definitivo.<ref>{{citar web|título=Senado aprova impeachment e Dilma é afastada definitivamente da Presidência|url=http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-08/senado-aprova-impeachment-e-dilma-e-afastada-definitivamente-da-presidencia|acessodata=17 de Junho de 2017|obra=EBC - Agência Brasil|data=31/08/2016}}</ref> Em seus primeiros meses frente à presidência da República, Temer envolveu-se em controvérsias devido a ministros de seu governo que estavam sendo investigados no âmbito da Lava Jato, bem como o próprio presidente.<ref>{{citar web|título=Lava-Jato: leia a íntegra da delação premiada de Sérgio Machado que cita Michel Temer|url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/politica/noticia/2016/06/lava-jato-leia-a-integra-da-delacao-premiada-de-sergio-machado-que-cita-michel-temer-6003084.html|acessodata=17 de Junho de 2017}}</ref> O escândalo veio a público com áudios divulgados do ex-presidente da [[Transpetro]], [[Sérgio Machado (político)|Sérgio Machado]], em [[delação premiada]].<ref>{{citar web|título=Áudio indica que Sérgio Machado teria ‘ajudado’ aliados políticos|url=http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/05/audio-indica-que-sergio-machado-teria-ajudado-aliados-politicos.html|acessodata=17 de Junho de 2017|obra=G1|data=28/05/2016}}</ref>
 
Em 2017, mais escândalos surgiram. Em 17 de maio, os proprietários do frigorífico [[JBS]] disseram, em delação, que gravaram o presidente Michel Temer autorizando a compra do silêncio do deputado Eduardo Cunha, quando ele já se encontrava preso pela Lava Jato. Em uma gravação de áudio, um dos donos da empresa teria dito a Temer que estava pagando uma "mesada" a Cunha a fim de que permanecesse calado na prisão.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/politica/noticia/dono-da-jbs-gravou-temer-dando-autorizacao-para-comprar-silencio-de-cunha-diz-jornal.ghtml |titulo=Dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar silêncio de Cunha, diz jornal |obra=G1 |data=17 de maio de 2017 |acessodata=17 de maio de 2017}}</ref> Apesar do governo de Temer ter sobrevivido a esse e a vários outros escândalos, houve um desgaste da imagem política do presidente. Houveram vários [[Protestos contra o governo Michel Temer|protestos populares]] e dúvidadúvidas se Temer poderia continuar no cargo de presidente.<ref>{{citar web|título=Grupo faz protesto contra Temer em Brasília|url=http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,grupo-faz-protesto-contra-presidente-em-brasilia,70001790465|acessodata=17 de Junho de 2017}}</ref> Os escândalos afetaram a tramitação das reformas propostas pelo governo que visavam a recuperação econômica.<ref>{{citar web|título=Acusação contra Temer coloca reformas “no gelo”|url=http://exame.abril.com.br/brasil/acusacao-contra-temer-pode-ter-impacto-direto-nas-reformas/|acessodata=17 de Junho de 2017}}</ref>
 
== Causas ==