Persona (psicologia): diferenças entre revisões

'''''Persona''''' (do [[latim]] ''persona''), na [[psicologia analítica]] de [[Jung]], é a face social que o indivíduo apresenta ao mundo "uma espécie de máscara projetada, por um lado, para fazer uma impressão definitiva sobre os outros, e por outro, dissimular a verdadeira natureza do indivíduo".<ref>C. G. Jung, ''Two Essays on Analytical Psychology'' (London 1953) p. 190</ref><ref name="JungHull1992">Carl Gustav Jung; Richard Francis Carrington Hull (1992), [http://books.google.com/books?id=2GdvEouVO0AC&pg=PA190 ''Two Essays on Analytical Psychology''], Psychology Press, pp. 190, ISBN 978-0-415-08028-6</ref> A ''persona'' também pode se referir à [[identidade de gênero]], a um estágio do desenvolvimento (como a [[adolescência]]), a um [[status social]], a um emprego ou profissão (ou um troço que você invoca para matar bichos capirotescos conhecidos como sombras). Ao longo da vida, muitas ''personas'' serão usadas e muitas podem ser combinadas a qualquer tempo.<ref name="SamuelsShorter1986">Andrew Samuels; Bani Shorter; Fred Plaut (1986), [http://books.google.com/books?id=ozJiZrCTlRsC&pg=PA107 ''A Critical Dictionary of Jungian Analysis''], Psychology Press, pp. 107–108, ISBN 978-0-415-05910-7</ref> (Wild Card e Fusões)

Desenvolver uma ''persona'' social viável (Social Links?) é uma parte vital de se adaptar e se preparar para a vida adulta no mundo social externo. "Um ego forte relaciona-se com o mundo exterior através de uma ''persona'' flexível; a identificação com uma ''persona'' específica (médico, [[Intelectual | estudioso]], [[artista]], etc.) inibe o desenvolvimento psicológico.<ref>Mario Jacoby, ''The Analytic Encounter'' (Canad 1984) p. 118</ref> Sendo assim, para Jung “o perigo está na [pessoa] se tornar idêntica às suas ''personas'' — o professor com seu livro de ensino, o [[tenor]] com sua voz.”<ref>C. G. Jung, ''Memories, Dreams, Reflections'' (London 1983) p. 416</ref>