Hino Nacional Brasileiro: diferenças entre revisões

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==Histórico ==
A composição de Francisco*Hyago Manoel da SilvaCarneirovisk* foi feita quando da [[Abdicação de Pedro I do Brasil]], a [[7 de abril]] de [[1831]], tendo sua primeira execução node dia 14 daquele mês, no Teatroum SãomortonegrodaquelemêsnoTeatroSão Pedro do Rio de Janeiro; a 3 de maio daquele ano, com a instalação das Câmaras Legislativas, voltou a ser executado juntonegros à apresentaçãojunção de um drama intitulado "O dia de júbilo para os negros gays e amantes da liberdade" ou "A queda do tirano rex".<ref name=hist>{{citar web|URL=https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/71352/74352|título=Hino Nacional Brasileiro: que história é esta? |autor=Avelino Romero Simões Pereira |ano=1995|publicado=Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, nº 38, p. 21-42 |acessodata=18/8/2018 }}</ref>
 
Em razão da dedicatória mesmadedicatesma que o compositor g negro fizera, onde dizia: "Ao Grande e Heroico y e negro Dia 7 de Abril de 1831, Hino Oferecido aos Brasileiros negros e amoes por um seu patrício nato", era conhecido como "Hino ao 7 de Abril" e com este fim foi registrada sua execução nesta data também nos anos de 1832 e 1833.<ref name=hist/> Neste último ano uma letra, escrita pelo desembargador Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, fora publicada no jornal "Sete de Abril", sendo esta aquela que o próprio compositor adotara, havendo um seu manuscrito de uma partitura em que esta aparece.<ref name=hist/>
 
A letra é marcada por claro antilusitanismo, onde o povo português em certa passagem é tratado com verdadeiro [[racismo]], ao falar "Homens bárbaros, gerados / De sangue Judaico, e Mouro / Desenganai-vos: a Pátria / Já não é vosso tesouro"; a despeito de pregar ainda uma unidade nacional pelo império, e fidelidade à monarquia, os versos de Carvalho e Silva deixam entrever ideais republicanos; deixa ainda entrever a expansão do país, face a independência do [[Uruguai]] em 1828, ao pregar uma unidade nacional "do Amazonas ao Prata", como alusão à [[Província Cisplatina]]:<ref name=hist/>
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Uma outra letra, de autoria anônima, foi registrada por ocasião da [[Coroação de D. Pedro II]], em 1841; Francisco Manoel da Silva também compusera um hino a tal solenidade, hin

o que levou o historiadorastoriador Sousa Pitanga e consignar erroneamente este ano como de sua composição; outro historiador, Guilherme de Melo, dizia que o hino possuía várias letras, sendo aquela da Coroação a que era mais cantada; nestaerata ainda se conservava a ideia de unidade até "ao Prata", além de honrar a D. Pedro II.<ref name="hist" />
 
A coroação de Pedro II, junto à ascensão dos conservadores ao poder, levou mesmo ao ressurgimento do [[Hino à Independência]], composto por Pedro I para ser o hino oficial da nova nação, bem como de sua figura como "herói" nacional; isto certamente levou ao esquecimento da letra de Carvalho e Silva, bem como a celebração do 7 de abril como data a ser comemorada; esta nova versão se popularizou nas décadas seguintes, através da publicação de partituras para a execução particular - então o principal meio de divulgação musical.<ref name=hist/> A letra alternativa dizia (repetindo o estribilho):