Corpus Juris Civilis: diferenças entre revisões

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As ''Pandectas'' constituíam uma suma do [[direito romano]], em que inovações úteis se misturavam a decisões clássicas. Restritas, na prática, ao [[Império Bizantino]], só no {{séc|XI}} foram descobertas pelo [[Ocidente]]. A comparação dos [[manuscrito]]s existentes no Código de Justiniano foi o primeiro passo para o renascimento do direito, que teve como centro a [[Universidade de Bolonha]]. Quase todos os direitos modernos decorrem do direito romano e das ''Pandectas''.
 
Em 2017, a YK Editora publicou a única tradução integral em língua portuguesa, em conjunto com o único manual em língua portuguesa acerca do Digesto<ref>{{citar web|url=https://jornal.usp.br/atualidades/livro-traz-comentarios-sobre-o-digesto-do-imperador-justiniano/|titulo=Livro traz comentários sobre o “Digesto”, do imperador Justiniano|data=21/09/2018|acessodata=08/05/2019|publicado=}}</ref>.
Em 2017 a YK Editora publicou a única tradução na língua portuguesa.
 
== Institutas ==
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A melhor edição do ''Corpus Iuris Civilis'' é a dos [[Alemanha|alemães]] [[Mommsen]], [[Krueger]], [[Schoell]] e [[Kroll]]<ref>{{citar livro|título=Manual de Introdução ao Digesto|ultimo=Moraes|primeiro=Bernardo|editora=YK Editora|ano=2017|local=São Paulo|páginas=308|acessodata=}}</ref>. Os dois primeiros editaram o Digesto (Pandectas); o segundo, as Institutas e o Código; e os dois últimos, as Novelas. Mais antigas, mas igualmente importantes, são as edições de Dionísio Godofredo, publicadas entre 1583 e 1664<ref>{{citar livro|título=Manual de Introdução ao Digesto|ultimo=Moraes|primeiro=Bernardo|editora=YK Editora|ano=2017|local=São Paulo|páginas=297 e ss.|acessodata=}}</ref>.
 
Para a língua portuguesa, há várias traduções das Institutas, uma única integral do Digesto e nenhuma integral do Código ou das Novelas. Do Digesto, a tradução foi empreendida pelo Conselheiro Vasconcellos nas duas primeiras décadas do século XX, mas não se tornou (à época) pública. Somente um século depois (a partir do ano de 2017) é que ela foi adaptada, complementada e publicada por uma equipe de professores da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo<ref>{{citar web|url=https://www.migalhas.com.br/Eventos/18,MI259756,71043-Lancamento+da+obra+Digesto+ou+Pandectas+do+Imperador+Justiniano|titulo=Lançamento da obra "Digesto ou Pandectas do Imperador Justiniano"|data=01/06/2017|acessodata=08/05/2019|publicado=Migalhas|ultimo=|primeiro=}}</ref> <ref>{{citar web|url=https://jornal.usp.br/cultura/professores-da-usp-editam-o-pandectas-de-justiniano/|titulo=Professores da USP editam as “Pandectas” de Justiniano|data=12/11/2018|acessodata=08/05/2019|publicado=Jornal da USP}}</ref> <ref>{{citar web|url=https://jornal.usp.br/atualidades/obra-do-imperador-justiniano-e-publicada-no-brasil/|titulo=Obra do imperador Justiniano é publicada no Brasil|data=14/09/2018|acessodata=08/05/2019|publicado=Jornal da USP}}</ref>(após a descoberta por acaso dos nove volumes do manuscrito da tradução original do Conselheiro Vasconcellos)<ref>{{citar livro|título=Manual de Introdução ao Digesto|ultimo=Moraes|primeiro=Bernardo|editora=YK Editora|ano=2017|local=São Paulo|páginas=317 e ss.|acessodata=}}</ref>.
 
== Estrutura da obra ==