Pedro Albizu Campos: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustando datas, traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Etiqueta: Possível mudança indevida de nacionalidade
Resgatando 8 fontes e marcando 1 como inativas. #IABot (v2.0beta14)
Linha 43:
Em 23 de junho de 1921, Albizu retornou a Porto Rico—mas sem o seu diploma em direito. Ele havia sido vítima de preconceito racial por um de seus professores, o qual atrasou propositalmente seus exames finais do terceiro ano para cursos em Evidência e Corporações. Albizu estava para se graduar com a maior nota média de sua turma inteira de direito. Por essa razão, seria ele a realizar o discurso como Orador em sua despedida durante as cerimônias de formatura. Contudo, seu professor atrasou seus exames, de modo que ele não pôde completar seu trabalho, evitando assim o "constrangimento" de um Orador porto-riquenho. <ref>"Juramentación de Pedro Albizu Campos como Abogado: Regreso de Harvard a Puerto Rico", ''La Voz de la Playa de Ponce'', Edición 132, November 2010. Page 7. A reproduction of a segment from the book ''Las Llamas de la Aurora: Pedro Albizu Campos, un acercamiento a su biografía'', by Marisa Rosado (San Juan, Puerto Rico: Ediciones Puerto. 1991.), p. 74.</ref>
 
Albizu deixou os Estados Unidos. Aprovado em duas provas em Porto Rico, em junho 1922 recebeu seu diploma de Direito pelo correio. Passado no exame, foi admitido à barra em Puerto Rico em 11 de fevereiro de 1924..<ref name="Abogado">[http://entraysale.com/noticias.php?id_noticia=83 "Juramentación de Pedro Albizu Campos como Abogado: Regreso de Harvard a Puerto Rico"]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}, Periódico ''La Voz de la Playa de Ponce'', November 2010, p. 7</ref>
 
==Casamento e Família==
Linha 113:
 
==Primeira prisão==
Após esses eventos, em 3 de abril de 1936, um Grande Júri federal apresentou uma acusação contra Albizu, [[Juan Antonio Corretjer]], Luis F. Velázquez, [[Clemente Soto Vélez]] e os seguidores dos cadetes: Erasmo Velázquez, Julio H. Velázquez, Rafael Ortiz Pacheco, Juan Gallardo Santiago e Pablo Rosado Ortiz. Eles foram acusados de agitação e outras violações do Título 18 do Código dos Estados Unidos.<ref name="FBI2">[{{Citar web |url=http://www.pr-secretfiles.net/Timeline_view.html?cat=8&item=59 |titulo=FBI Files on Puerto Ricans] |acessodata=2015-04-06 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924080758/http://www.pr-secretfiles.net/Timeline_view.html?cat=8&item=59 |arquivodata=2015-09-24 |urlmorta=yes }}</ref>
 
A acusação foi embasada a partir de suas responsabilidades na criação dos Nacionalistas e organização dos Cadetes, cujo governo se referia como <nowiki>''Exército Libertário de Porto Rico''</nowiki>. A acusação dizia que as táticas militares ensinadas aos cadetes tinham o propósito de depor o Governo dos Estados Unidos.<ref name="FBI">[{{Citar web |url=http://www.pr-secretfiles.net/binders/SJ-100-3_23_023_157.pdf |titulo="FBI Files"; "Puerto Rico Nationalist Party"; SJ 100-3; Vol. 23; pages 104-134.] |acessodata=2015-04-06 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131101090251/http://www.pr-secretfiles.net/binders/SJ-100-3_23_023_157.pdf |arquivodata=2013-11-01 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="NIS">[http://writetofight.wordpress.com/the-nationalist-insurrection-of-1950/ "Nationalist Insurrection of 1950"], Write of Fight</ref> Um juri de sete porto-riquenhos e cinco americanos absolveu os réus por 7 votos a 5.
 
Contudo, o juiz Robert A. Cooper não aprovou tal veredito. Ele convocou um novo julgamento e novo juri, o qual fora composto por dez americanos e dois porto-riquenhos. Esse segundo juri concluiu que os réus eram culpados.<ref>[http://www.prdream.com/patria/timelines/timeline1-1930.html Timelines: "The Imprisonment of Men and Women Fighting Colonialism, 1930 - 1940"], Puerto Rican Dreams, Retrieved December 9, 2009.</ref>
Linha 129:
==Aprovação da Lei 53==
 
Em 1948, o Senado Porto-Riquenho aprovou a Lei 53, também chamada de Ley de la Mordaza (Lei da Mordaça). Na época, membros do Partido Popular Democrático (PPD), ocupavam a maioria das cadeiras do Senado, e Luis Muñoz Marín presidia a Câmara. .<ref>[http://academiajurisprudenciapr.org/en/revistas/volumen-vii/ Dr. Carmelo Delgado Cintrón] {{Wayback|url=http://academiajurisprudenciapr.org/en/revistas/volumen-vii/ |date=20120327121629 }}, "La obra jurídica del Profesor David M. Helfeld (1948-2008)", Academia Jurisprudencia, Puerto Rico</ref>
 
O Projeto de Lei foi assinada lei em junho de 1948, pelo governador de Porto-Rico nomeado pelos Estados Unidos, Jesús T. Piñero. Ela se assemelhava à Lei Smith, anticomunista, aprovada nos Estados Unidos.<ref>{{citar web|url=http://www.topuertorico.org/history5.shtml |título=Puerto Rican History |publicado=Welcome to Puerto Rico |data= |acessodata=20 de novembro de 2011}}</ref>
Linha 142:
Pedro Albizu foi preso novamente após as revoltas de 30 de outubro de 1950, conhecidas como Revoltas Nacionalistas Porto-Riquenhas de 1950, em várias cidades e vilas contrárias à lei estadunidense. Entre as revoltas, destacam-se o Levante de Jayuya, onde um grupo de nacionalistas porto riquenhos, sob a liderança de Blanca Canales, mantiveram controle da vila de Jayuya por três dias; o Levante de Utuado, que culminou no que ficou conhecido como "O Massacre de Utuado" e o ataque em A Fortaleza (a mansão do governador de Porto Rico) durante o ataque nacionalista de San Juan.
 
Em 31 de outubro, oficiais da polícia e a Guarda Nacional cercaram o Salón Boricua, uma barbearia em Santurce. Acreditando que um grupo nacionalista estava dentro, eles abriram fogo. A única pessoa na barberia era o barbeiro pessoal de Albizu Campos, Vidal Santiago Díaz. Díaz lutou sozinho contra os atacantes durante três horas, e foi baleado com cinco tiros, incluindo um na cabeça. O tiroteio inteiro foi transmitido "ao vivo" via ondas de rádio e foi escutada por toda a ilha. Santiago Díaz, o barbeiro que sobreviveu ao ataque armado da polícia e da Guarda Nacional, se tornou uma lenda por toda Porto Rico.<ref>[{{Citar web |url=http://www.geocities.com/jvi_vera/PremioNFCB.html |titulo=Premio a Jesús Vera Irizarry |acessodata=2009-10-26 |arquivourl=https://www.webcitation.org/query?url=http://www.geocities.com/jvi_vera/PremioNFCB.html&date=2009-10-26+01:06:46 Premio|arquivodata=2009-10-26 a|urlmorta=no Jesús Vera Irizarry]}}</ref>
 
Durante a revolta, Albizu estava no quartel general na velha San Juan, que também era sua residência. No dia ele estava acompanhado de Juan Mu^noz Matos, Doris Torresola e Carmen Maria Pérez. Os ocupantes do local estavam cercados pela polícia e a Guarda Nacional que, sem avisar, abriram fogo. Dorris, baleado e ferido, foi levado durante um cessar fogo por Muñoz Matos e Pérez Roque. Alvaro Riviera Walker, um amigo de Pedro Albizu, de algum modo conseguiu chegar até o líder nacionalista. Ele permaneceu com Albizu até o dia seguinte, quando foram atacados com gás. Riviera Walker então levanta bandeira branca anunciando rendição. Todos os nacionalistas, incluindo Albizu, foram presos. <ref>[http://writetofight.wordpress.com/the-nationalist-insurrection-of-1950/ The Nationalist Insurrection of 1950]</ref>
Linha 153:
Albizu foi perdoado em 1953, pelo então governador Luis Muñoz, mas o perdão foi revogado no ano seguinte após os ataques nacionalistas aos Representantes dos Estados Unidos, quando quatro porto-riquenhos, liderados por [[Lolita Lebrón]] abriram fogo a partir da galeria do [[Capitólio dos Estados Unidos|Capitólio]], em [[Washington, D.C.]].
 
Embora em complicações de saúde, Pedro Albizu foi preso quando Lolita Lebrón e nacionalistas desfraldaram uma bandeira porto-riquenha e abriram fogo nos membros do 83º Congresso, no dia primeiro de março de 1954 com a intenção de capturar a atenção do mundo inteiro para a causa da independência de Porto Rico.<ref>{{citar web| url=http://socialismandliberation.org/mag/index.php?aid=574|título=Lolita Lebrón, a bold fighter for Puerto Rican independence|autor =Carlos "Carlitos" Rovira |publicado=S&L Magazine |data=março de 2012|acessodata=2015-04-06|arquivourl=https://web.archive.org/web/20071109235041/http://socialismandliberation.org/mag/index.php?aid=574|arquivodata=2007-11-09|urlmorta=yes}}</ref> Ruth Mary Reynolds, a Nacionalista americana, foi em defesa de Albizu e dos quatro nacionalistas envolvidos no tiroteio com a ajuda da Liga americana para a Independência de Porto Rico.<ref name="RMR">
[{{Citar web |url=http://www.centropr.org/faids/reynoldsf.html |titulo=Guide to the Ruth M. Reynolds Papers 1915-1989]< |acessodata=2015-04-06 |arquivourl=https:/ref>/web.archive.org/web/20100620063243/http://centropr.org/faids/reynoldsf.html |arquivodata=2010-06-20 |urlmorta=yes }}
</ref>
 
==Referencias==
Linha 170 ⟶ 171:
*[http://www.oncology-times.com/pt/re/oncotimes/fulltext.00130989-200307250-00016.htm;jsessionid=LGFRJsVJ01ycGJ6d6Df9ZWb5r2QKK0pnn1wmyNhm2JrRsv2v15Qz!1629792715!181195629!8091!-1#P26 Joan Klein, Oncology Times Interview: "Susan B. Horwitz, PhD, Finishes Term (Plus!!) As AACR President!/Cornelius P. Rhoads Controversy"], ''Oncology Times'', 25 July 2003, Vol. 25 - Issue 14, pp.&nbsp;41–42
* [http://www.peacehost.net/WhiteStar/Voices/ "Pedro Albizu Campos"], ''Portraits of Notable Individuals in the Struggle for Puerto Rican Independence'', Peace Host website
*[https://web.archive.org/web/20040212223949/http://tis.eh.doe.gov/ohre/ "Human Radiation Experiments"], US Department of Energy, 1994
*[http://www.biografiasyvidas.com/biografia/a/albizu.htm "Pedro Albizu Campos"] Biografias y Vidas
*[https://archive.is/20130706024649/http://www.folkways.si.edu/albumdetails.aspx?itemid=2268/ ''Habla Albizu Campos''], Paredon Records, Smithsonian Institution
*[http://whoisalbizu.com/HOME.html ''¿Quién Es Albizu Campos?'' (Who is Albizu Campos?)], Film Documentary website, not in distribution