Anarcofeminismo: diferenças entre revisões

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=== Maria Lacerda de Moura ===
Maria Lacerda de Moura mudou-se para São Paulo em 1921, via a educação como um meio regenerador da sociedade, traz consigo seus ideais, tais como emancipação feminina, o anticlericalismo, mas seguia a opção da suprema resistência e da não-violência. Questionou a distribuição de papéis dentro da família da época, onde a mulher obedecia primeiramente ao pai e ao irmão, depois ao marido, cumprindo as tarefas domésticas e nunca reclamando daquela posição para não sofrer algum tipo de violência emocional ou física por parte dos homens família. Para ela, a Igreja tinha papel fundamental nessa condição da mulher inferior e obediente. Justamente por isso, assume uma posição anticlerical, que argumentou nas suas obras, em suas conferências e nos seus artigos na imprensa operária. Na década de 20 do século XX, Maria Lacerda organiza a Biblioteca Social “A Inovadora”, que funcionava como um centro de leituras e agrupamento cultural anarquista. São inúmeros seus artigos publicados em “A Plebe”. O mesmo jornal também publica muitos artigos de outros anarquistas, nos quais são comentados os livros e as conferências de Maria Lacerda (já que nessa década dava muita dessas conferências no meio operário). Nessa fase, nos anos de 1919 a 1924, são nítidas as suas tendências anarcofeminista.
 
== Mujeres Libres ==