Bem (economia): diferenças entre revisões

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Em [[economia]], um '''bem''' (do termo [[latim|latino]] ''bene'') é tudo o que tem utilidade, podendo satisfazer uma necessidade.<ref>[[Paulo Sandroni|Sandroni, Paulo]] (org.) - [http://pt.scribd.com/doc/6965717/Paulo-Sandroni-NOVISSIMO-DICIONACIRIO-DE-ECONOMIA ''Novíssimo Dicionário de Economia'']. São Paulo: Best Seller, 1999, p. 51.</ref><ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 246.</ref> Tipicamente, um bem econômico é algo tangível, em contraste com os [[serviço (economia)|serviços]], que são intangíveis. Como tal, pode ser comprado e vendido. Por exemplo, uma [[maçã]] é um bem tangível, enquanto um corte de cabelo é um serviço intangível.
 
== Utilidade econômicaeconómica ==
{{Artigo principal|Utilidade (economia)|}}
Os ''bens econômicoseconómicos'' constituem recursos apropriados à satisfação das necessidades econômicaseconómicas. Permitem pelo seu emprego obter sensações de prazer, ou o afastamento de sensações ligadas à dor. ''Utilidade econômicaeconómica'' é a suscetibilidade dos bens econômicoseconómicos satisfazerem necessidades. Assim, a utilidade é a propriedade ou a especial vocação dos bens econômicoseconómicos para satisfazerem necessidades. Contudo, a noção de ''utilidade econômicaeconómica'' distancia-se do sentido vulgar, ou do sentido moral do termo, ela é comummente alheia aos efeitos úteis ou prejudiciais de um determinado bem (do ponto de vista estritamente econômicoeconómico, o que importa é que seja desejado e tenha procura), portanto não é uma qualidade objetiva, mas um conceito basicamente subjetivo.
 
A utilidade correspondente a uma unidade adicional de determinado bem ([[utilidade marginal]]) vai decrescendo à medida que o consumidor obtém mais unidades daquele bem, podendo ser igual a 0 (zero) ou mesmo ser negativa.<ref name="martinez">Martínez, Soares, ''Economia Política'', 8ª ed., Coimbra:Almedina, 1998, pp 100-101 ISBN 972-40-1146-1</ref>
 
== Bens econômicoseconómicos ==
São relativamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano na sua obtenção e, por outro lado, os bens têm que se encontrar disponíveis na sua apropriação. Por exemplo, os diferentes tipos de metal do planeta Saturno não constituem ''bens econômicoseconómicos''.<ref name="martinez">Martínez, Soares, ''Economia Política'', 8ª ed., Coimbra:Almedina, 1998, pp 100-101 ISBN 972-40-1146-1</ref>
 
== Bens livres ==
Quando os objetos em causa existam em quantidade e em condições tais que o homem os possa obter sem esforço, não se tratam de bens econômicoseconómicos mas de ''bens livres''. Por exemplo, é o caso do ar da atmosfera ou da água do mar, visto que existem não em quantidades fisicamente ilimitadas, mas superiores às normais exigências das necessidades a satisfazer e em condições de fácil emprego.<ref name="martinez">Martínez, Soares, ''Economia Política'', 8ª ed., Coimbra:Almedina, 1998, pp 100-101 ISBN 972-40-1146-1</ref>
 
== Os bens imateriais ou serviços ==
Frequentemente, os bens econômicoseconómicos não são um corpo físico, com forma, volume e peso, porque a satisfação das necessidades foi ocasionada pelo recurso a ''bens imateriais ou [[serviço (economia)|serviços]]''. Caso de um projeto elaborado por um arquiteto, intervenção de um médico, ou o trabalho feito numa oficina. Aliás, entende-se que o que interessa, em termos econômicoseconómicos, não é a materialidade, mas os benefícios que se obtêm, sendo o conceito de bem econômicoeconómico, como se viu, muito mais [[Lato sensu|lato]].<ref name="martinez">Martínez, Soares, ''Economia Política'', 8ª ed., Coimbra:Almedina, 1998, pp 100-101 ISBN 972-40-1146-1</ref>
{{commonscat|Goods (economics)}}
{{Referências}}