Atrocidades no Estado Livre do Congo: diferenças entre revisões
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Apesar dessas atrocidades, a principal causa do declínio da população foi a doença. Várias pandemias, nomeadamente a [[Tripanossomíase africana|doença do sono africana]], a [[varíola]], a [[gripe suína]] e a [[disenteria amébica]], devastaram populações indígenas. Só em 1901, estimava-se que 500.000 congoleses haviam morrido de doença do sono. As doenças, a fome e a violência, combinadas reduziram a taxa de natalidade ao mesmo tempo em que o excesso de mortalidade aumentava.
O caso das amputações das mãos dos trabalhadores como castigo alcançou uma notoriedade internacional particular. Essa era uma prática comum entre os soldados da ''Force Publique'', que eram obrigados a justificar cada munição gasta trazendo as mãos de suas vítimas. Esses detalhes foram registrados por missionários cristãos que trabalhavam no Congo e causaram indignação pública quando foram divulgados ao público no [[Reino Unido]], na [[Bélgica]], nos [[Estados Unidos]] e em outros lugares. Uma campanha internacional contra o Estado Livre do Congo começou em 1890 e atingiu seu apogeu após 1900 sob a liderança do ativista britânico [[Edmund Dene Morel]]. Em 1908, como resultado da pressão internacional, o governo belga anexou o Estado Livre do Congo para formar o [[Congo Belga]] e encerrando muitos dos sistemas responsáveis pelos abusos
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