Edito de Nantes: diferenças entre revisões

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→‎Conteúdo: Adição de conteúdo sobre o tratamento dos padres e juízes aos hereges após a revogação do Édito de Nantes.
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Em [[23 de outubro]] de [[1685]], o rei [[Luís XIV da França]] revogaria o Édito de Nantes com o [[Édito de Fontainebleau]] - contrariando a vontade do [[Papa Inocêncio XI]] e da [[Cúria Romana]]. Os [[huguenotes]] voltariam a ser perseguidos e muitos deles fugiriam para o estrangeiro: para a [[Prússia]], para os [[Estados Unidos]] e [[África do Sul]]. A [[migração]] dos huguenotes causou problemas econômicos ao país.<ref>[http://www.historiadomundo.com.br/francesa/civilizacao-francesa.htm História do Mundo] - Civilização Francesa: História da Civilização Francesa. Acessado em 27/07/2012.</ref>
 
O historiador francês Claude-Carloman de Rulhière assim narrou os episódios que se seguiram à revogação do Édito de Nantes, em especial os tratamentos dos padres e dos juízes aos hereges:
 
{{quote|''Essa foi a ocasião da lei terrível: aqueles que, quando doentes, recusarem o sacramento serão, depois de suas mortes, arrastados pela lama e terão seus bens confiscados. Caso se recuperem, receberão a pena para se redimirem, os homens condenados para sempre às galés, as mulheres à prisão, ambos tendo seus bens confiscados. Mas na maioria de nossas cidades tivemos muitas vezes o horrendo espetáculo de cadáveres arrastados pela lama e também, com frequência, vimos enraivecidos sacerdotes, viático na mão, escoltados por um juiz e seus meirinhos e assistentes, indo às casas de moribundos, e logo depois o populacho fanático divertindo-se com a execução da lei em todo o seu horror. (...) Eu diria que podia ser visto, ao lado do leito dos doentes, um padre cercado por meirinhos e seus assistentes, dispensando com a mais solene pompa os sacramentos sagrados, o mais terrível dos mistérios, instando um homem moribundo a cometer o sacrilégio e zombando dele para a multidão atraída pela curiosidade, alguns tremendo com a profanação, outros se divertindo muito com a visão do herege humilhado, reduzido a uma escandalosa hipocrisia para manter seu capital inteiro para sua família e alguns adornos sem valor para sua sepultura.''<ref>{{citar livro|título=Eclaircissements|ultimo=Rulhière|primeiro=Claude-Carloman de|páginas=Vol. I, pp. 351-355; Vol. II, p. 177.|acessodata=}}</ref>}}
 
== Ver também ==