Crise petrolífera de 1973: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
correção ortografica
Linha 1:
A '''crise petrolífera de 1973''' teve início em outubro de 1973 quando os membros da [[Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo|Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OPAEP)]] proclamaram um embargo petrolífero. O embargo foi direcionado as nações que eram vistas como apoiadoras de Israel durante a [[Guerra do Yom Kippur|Guerra do Yom Kipur]].<ref>Smith, Charles D. (2006), Palestine and the Arab–Israeli Conflict, New York: Bedford, p. 329.</ref> As nações alvos do embargo foram inicialmente [[Canadá|o Canadá]], [[Japão|o Japão]], a [[Países Baixos|Holanda]], o [[Reino Unido]] e os [[Estados Unidos]], com o embargo também mais tarde se expandindo ao [[Estado Novo (Portugal)|Portugal]], a [[Rodésia]] e a [[África do Sul]].
Até o fim do embargo, em Março de 1974,<ref name="USstate2ndCrisis">{{citar web|url=https://history.state.gov/milestones/1969-1976/oil-embargo|título=OPEC Oil Embargo 1973–1974|publicado=[[U.S. Department of State]], [[Office of the Historian]]|acessodata=30 de agosto de 2012}}</ref> o preço do petróleo subiu de US$3 por [[Barril (unidade)|barril]] para cerca de $12 no mundo inteiro; Os preços no EUA foram ainda maiores. O embargo causou uma crise de petróleo, ou "choque", com muitos efeitos de curto ou longo prazo na política e economia global. mais tarde, foi chamado de o "primeiro choque do petróleo", seguido pela [[Crise do petróleo|crise do petróleo de 1979]], chamado de o "segundo choque do petróleo."
 
== Resumo ==
[[Ficheiro:Oil_Prices_Since_1861.svg|miniaturadaimagem|Gráfico dos preços do petróleo a partir de 1861-2015, mostrando um aumento acentuado em 197, e novamente durante a [[crise de energia de 1979]]. A linha laranja é ajustada à inflação.|340x340px]]
O embargo foi uma resposta para o envolvimento Americano em 1973 a [[Guerra do Yom Kippur|Guerra do Yom Kipur]]. Seis dias depois de [[Egito|o Egito]] e [[Síria|a Síria]] lançaram uma campanha militar surpresa contra [[Israel]], os EUA forneceram armas à Israel. Em resposta a isto, a Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OAPEP, compreendendo os membros árabes da [[Organização dos Países Exportadores de Petróleo|OPEP,]] além de Egito e Síria), anunciou um embargo do petróleo contra [[Canadá|o Canadá]], [[Japão|o Japão]], a [[Países Baixos|Holanda]], o [[Reino Unido]] e os [[Estados Unidos]].<ref>{{citar web|url=http://nelson.wisc.edu/che/events/place-based-workshops/2010/project/energy-perspectives/crisis.php|título=Responding to Crisis|publicado=University of Wisconsin|data=26 de abril de 2010|acessodata=5 de janeiro de 2016}}</ref>
 
A crise teve um impacto importante nas relações internacionais e criou uma divisão na[[Organização do Tratado do Atlântico Norte| OTAN]]. Algumas nações européias e o Japão procuraram se desassociar da política externa americana ao Oriente Médio para evitarem ser alvo de boicote. Produtores de petróleo árabes ligaram quaisquer futuras alterações na política à paz entre os beligerantes. Para resolver isso, a Administração Nixon iniciou negociações multilaterais com os combatentes. Eles organizaram para Israel para puxar para trás a partir da [[Sinai|Península do Sinai]] e as [[colinas de Golã]]. Até 18 de janeiro de 1974, [[Secretário de Estado dos Estados Unidos|o Secretário de Estado]][[ Henry Kissinger]] negociou uma retirada das tropas Israelitas de partes da Península do Sinai. A promessa de uma solução negociada entre Israel e a Síria foi o suficiente para convencer os produtores de petróleo árabes a terminar o embargo, em Março de 1974.