Anticomunismo: diferenças entre revisões
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'''Anticomunismo''' é um conjunto de [[ideia]]s, correntes e tendências intelectuais que possuem em comum a negação dos princípios e [[ideia]]s do [[comunismo]] e a oposição a todo governo ou organização que dê suporte prático ou teórico a esta [[ideologia]].
O anticomunismo não é um movimento político coerente e unificado, sendo na verdade um conjunto heterogêneo de [[partidos políticos]], [[ideologias]], [[governo]]s e [[escritores]]. Não há consenso, entre os anticomunistas, sobre a precisa definição do comunismo e identificação dos comunistas, nem em relação aos métodos para combatê-los. Ao longo do [[século XX]], surgiram inúmeras correntes anticomunistas, de [[Espectro político|matrizes ideológicas]] diversas: [[liberalismo]], [[conservadorismo]], [[democracia cristã]],<ref>[http://www.americanpopularculture.com/journal/articles/spring_2005/aiello.htm Constructing “Godless Communism”: Religion, Politics, and Popular Culture, 1954-1960]</ref> [[fundamentalismo]], [[fascismo]], [[nazismo]], [[integralismo]], [[Doutrina de Segurança Nacional]] etc. Muitas destas correntes concordam,{{carece de fontes|data=junho de 2017}} no entanto, em identificar o comunismo como uma ameaça à [[propriedade privada]], [[capitalismo]] e à democracia. As posições anticomunistas variam muito, desde uma oposição restrita apenas ao [[partido comunista]] até um antagonismo contra toda a [[esquerda política]], passando pela oposição ao [[marxismo]], [[socialismo]], [[sindicalismo]], [[social-democracia]], [[anarquismo]] e [[teologia da libertação]].
O anticomunismo surge após a [[Revolução de Outubro]], mas possui antecedentes na repressão aos movimentos [[socialistas]] do [[século XIX]] e na [[crítica]] [[conservadora]] ao [[Iluminismo]], à [[democracia]] e à [[Revolução Francesa de 1789]]. Ao longo do [[século XX]], vários [[Regime político|regimes políticos]] adotaram [[lei]]s e políticas anticomunistas. As [[ditadura]]s de [[extrema-direita]] foram violentas nestas medidas, aplicando sistematicamente a prisão, [[tortura]] e o [[desaparecimento forçado]] contra [[militante]]s de esquerda e intensa [[propaganda]] anticomunista. Esses governos foram acusados de [[terrorismo de Estado]].<ref>[http://books.google.com.br/books?id=d8s-RdJrmy8C&pg=PA203&lpg=PA203&dq=anticomunismo+gestapo&source=bl&ots=RlnqXhogd3&sig=ZeIJ26GZ0FokAWZ7u2ElG6N4spo&hl=pt-BR&sa=X&ei=0tt9T93YOZCs8AS2yNyCDQ&ved=0CDkQ6AEwBA#v=onepage&q&f=false Books Google] - HISTORIA DA GESTAPO - TRAFICOS E CRIMES.Por JACQUES DELARUE, [[Editora Hemus]], 2005. ISBN 9788528905588</ref><ref>[http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_content&view=article&id=65&Itemid=88 Rede Democrática] - [[Operação Condor]], Uma Articulação Multinacional do Terror.</ref>
== Divisões ==
=== Anticomunismo liberal ===
[[Ficheiro:Valdstejn palace garden.jpg|thumb|200px|right||[[Palácio de Wallenstein]], sede do [[senado]] da [[República Tcheca]], onde foi assinada em 3 de junho de 2008, a ''[[Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo]].'']]
Políticos e intelectuais liberais condenaram a [[Revolução de Outubro]] e combateram os partidos comunistas, a quem acusavam de [[autoritarismo]]. [[Economista]]s filiados ao [[Liberalismo económico]], como [[Friedrich Hayek|Hayek]], [[Mises]] e [[Milton Friedman]] desenvolveram uma crítica teórica ao [[socialismo]] em geral, afirmando que qualquer política de [[justiça social]] e [[nacionalização]] de riquezas é uma ameaça à liberdade individual e prejudicial à eficiência econômica e tecnológica. O [[Economia de mercado|livre mercado]], segundo os liberais, é o único sistema econômico compatível com a liberdade humana e com a moralidade. Os liberais vão mais longe, condenando toda redistribuição de riquezas como [[Coerção|coercitiva]].<ref>[http://www.forumdesalternatives.org/docs/grande_debate.pdf Forum des Alternatives] - A PLANIFICAÇÃO SOCIALISTA EM CUBA E O GRANDE DEBATE DOS ANOS SESSENTA.</ref><ref>[http://reginaldomoraes.files.wordpress.com/2012/01/livro_neoliberalismo.pdf Reginaldo Moraes] - Neoliberalismo - de onde vem, para onde vai?</ref> Por esta razão, os liberais opõem-se a toda a [[esquerda política]], e não apenas aos partidos [[comunistas]].<ref>[http://www.fea.usp.br/teses_dissertacoes_view.php?id=tde-15042009-165427&area=Economia FEAUSP] - Barbieri, Fábio: História do debate do cálculo econômico socialista.</ref> Na [[Argentina]] e no [[Chile]], as [[ditaduras militares]] de [[extrema-direita]] continuaram o [[liberalismo econômico]], embora rejeitassem o [[Democracia liberal|liberalismo democrático]].<ref>[http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3784&secao=358 IHUA] - Pinochet e a herança grotesca da ditadura.</ref>
=== Anticomunismo na Igreja Católica ===
O [[Magistério da Igreja Católica]] sempre condenou oficialmente qualquer forma de [[comunismo]], porque o comunismo nunca poderá ser compatível com a [[Doutrina Católica]]. Em 1846, na [[encíclica]] ''[[Qui pluribus]]'', o [[Papa Pio IX]] afirmou que o comunismo é "sumamente contrária ao próprio ''[[direito natural]]'', a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical dos ''[[direito]]s'', das coisas, das ''[[propriedade privada|propriedade]]s'' de todos e da própria sociedade humana."<ref>Encíclica ''Qui pluribus'', do [[Papa Pio IX]], a 9 de novembro de 1846: Acta Pii IX, vol. I, pág. 13. Cf. Sílabo, IV: A.A.S., vol. III, pág. 170.</ref> Em 1878, na encíclica ''[[Quod Apostolici muneris]]'', o [[Papa Leão XIII]] disse que o comunismo é uma "peste mortífera, que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo."<ref>Encíclica ''Quod Apostolici muneris'', do [[Papa Leão XIII]], a [[28 de dezembro]] de 1878: Acta Leonis XIII, vol. I, pág. 40</ref>
Em 1891, na encíclica ''[[Rerum Novarum]]'', o Papa Leão XIII defendeu que:
{{cquote|''A teoria marxista da ''[[Colectivismo|propriedade colectiva]]'' deve absolutamente repudiar-se como prejudicial àqueles membros a que se quer socorrer, contrária aos direitos naturais dos indivíduos, como desnaturando as funções do Estado e perturbando a tranquilidade pública.''<ref>Leão XIII, ''[http://www.vatican.va/holy_father/leo_xiii/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_15051891_rerum-novarum_po.html Rerum Novarum]'' (1891), n. 7.</ref>}}
Em 1931, na encíclica ''[[Quadragesimo Anno]]'', o [[Papa Pio XI]] comentou que:
{{cquote|''O [[socialismo]] quer se considere como doutrina, quer como facto histórico, ou como «acção», se é verdadeiro socialismo, [...] não pode conciliar-se com a doutrina católica; pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã. [...] E se este erro, como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca negaram, funda-se contudo numa própria concepção da sociedade humana, diametralmente oposta à verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista.''<ref>Pio XI, ''[http://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19310515_quadragesimo-anno_po.html Quadragesimo Anno]'' (1931), n. 117-120 (capítulo III, secção 2).</ref>}}
[[Ficheiro:Is this tomorrow.jpg|thumb|150px|[[revista em quadrinhos]] publicada em [[1947]] pela editora estadunidense Catholic Catechetical Guild Educational Society]]
Em 1937, na encíclica ''[[Divini Redemptoris]]'', o Papa Pio XI criticou os [[bolchevista]]s e [[ateu]]s que pregavam que o comunismo era o:
{{cquote|''Novo «[[evangelho]]» e mensagem salvadora de redenção! Sistema cheio de erros e sofismas, igualmente oposto à revelação divina e à razão humana; sistema que, por destruir os fundamentos da sociedade, subverte a ordem social, que não reconhece a verdadeira origem, natureza e fim do Estado; que rejeita enfim e nega os direitos, a dignidade e a liberdade da pessoa humana.''<ref>Pio XI, ''[http://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19370319_divini-redemptoris_po.html Divini Redemptoris]'' (1937), n. 14.</ref>}}
Em 1949, o [[Santo Ofício]], com a aprovação do [[Papa Pio XII]], emitiu o ''[[decreto contra o comunismo]]'', que reafirmou que todos os católicos que fossem comunistas eram automaticamente [[excomunhão|excomungados]], porque eram [[apóstata]]s da fé católica.<ref name="decretumAAS">''Decretum'', 1 de Julho de 1949, in [[Acta Apostolicae Sedis]] (AAS) 1949, [http://www.vatican.va/archive/aas/documents/AAS%2041%20%5B1949%5D%20-%20ocr.pdf p. 334] (em latim).</ref><ref name="anticomun1">{{citar web | titulo= Decretum Contra Communismum | publicado = Associação Cultural Montfort | url= http://www.montfort.org.br/old/index.php?artigo=anticomunismo&lang=eng&secao=documentos&subsecao=decretos | lingua= inglês e latim | acessodata=27 de Abril de 2013}}</ref>
Em 1961, na encíclica ''[[Mater et Magistra]]'', o [[Papa João XXIII]] reafirmou que:
{{cquote|''Entre comunismo e cristianismo, [...] a oposição é radical, e acrescenta não se poder admitir de maneira alguma que os católicos adiram ao socialismo moderado: quer porque ele foi construído sobre uma concepção da vida fechada no temporal, com o bem-estar como objetivo supremo da sociedade; quer porque fomenta uma organização social da vida comum tendo a produção como fim único, não sem grave prejuízo da [[liberdade]] humana; quer ainda porque lhe falta todo o princípio de verdadeira autoridade social.''<ref>João XXIII, [http://www.vatican.va/holy_father/john_xxiii/encyclicals/documents/hf_j-xxiii_enc_15051961_mater_po.html Mater et Magistra] (1961), n. 34.</ref>}}
Em 1991, na encíclica ''[[Centesimus Annus]]'', o [[Papa João Paulo II]], actualizando os princípios da ''Rerum Novarum'', salientou que:
{{cquote|''O erro fundamental do socialismo é de carácter antropológico. De facto, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo económico-social, enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção, da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem ou do mal. O homem é reduzido a uma série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autónomo de decisão moral, que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta errada concepção da pessoa, deriva a distorção do direito, que define o âmbito do exercício da liberdade, bem como a oposição à propriedade privada. [...] Se se questiona ulteriormente onde nasce aquela errada concepção da natureza da pessoa e da subjectividade da sociedade, é necessário responder que a sua causa primeira é o [[ateísmo]]. [...] O referido ateísmo está, aliás, estritamente conexo com o [[racionalismo]] [[Iluminismo|iluminístico]], que concebe a realidade humana e social do homem, de maneira [[Mecanicismo (filosofia)|mecanicista]].''<ref>João Paulo II, ''[http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_01051991_centesimus-annus_po.html Centesimus Anno]'' (1991), n. 13</ref>}}
O [[Catecismo da Igreja Católica]], publicado em 1992, reafirma que "A Igreja rejeitou as ideologias totalitárias e ateias associadas, nos tempos modernos, ao 'comunismo' ou ao 'socialismo'."<ref>http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap2_2196-2557_po.html Catecismo da Igreja Católica (1992), n. 2425.</ref>
=== Anticomunismo de extrema-direita ===
O anticomunismo era uma das bandeiras dos movimentos e regimes [[fascistas]] e [[salafistas]]<ref>[http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/HF08Ak01.html HOW TO LOSE THE WAR ON TERROR PART 5: The politics of indignation]</ref>, sendo estes vistos muitas vezes como uma reação ao crescimento dos movimentos socialistas e comunistas.<ref>Walter Laqueur. Fascism - a reader's guide: analyses, interpretations, bibliography. Berkeley and Los Angeles, California, USA: University of California Press, 1976. pp. 16-17</ref>
Os [[Fascismo|fascistas]] justificavam seu anticomunismo como uma forma de defender a propriedade privada, a religião, o [[nacionalismo]] e a ordem social contra o [[internacionalismo]], o [[ateísmo]] e a [[Socialização (economia)|socialização]] dos [[meios de produção]], defendidas pelos movimentos e teorias socialistas. O líder dos [[Nazismo|nazistas]] alemães, [[Adolf Hitler]], alegava ainda que havia uma [[Conspiração judaico-maçônico-comunista internacional|conspiração judaico-marxista internacional]], e atribuía aos [[judeu]]s tanto o [[marxismo]] dos partidos comunistas, socialistas e social-democratas, quanto o [[liberalismo]]. O anticomunismo de Hitler, portanto, mesclava-se com o preconceito [[antissemitismo|antissemita]] e [[Racismo|racista]]:
{{Cquote|''A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza. Contra o privilégio eterno do poder e da força do indivíduo levanta o poder das massas e o peso-morto do número. Nega o valor do indivíduo, combate a importância das ''[[nacionalidade]]s'' e das ''[[raças humanas|raças]],'' anulando assim na ''[[humanidade]]'' a razão de sua existência e de sua ''[[cultura]].'' Por essa maneira de encarar o ''[[universo]],'' conduziria a humanidade a abandonar qualquer noção de ordem. E como nesse grande organismo, só o caos poderia resultar da aplicação desses princípios, a ruína seria o desfecho final para todos os habitantes da'' Terra.<ref>[http://pensador.uol.com.br/frase/NjE4NjU5/ Pensador] - [[Adolf Hitler]] - [[Mein Kampf]]: A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza.</ref>}}
Com a chegada de Hitler ao poder, em [[1933]], os militantes de esquerda (comunistas, socialistas, [[anarquista]]s e social-democratas) foram duramente reprimidos, muitos deles presos, torturados e [[Escravidão|escravizados]] nos [[campos de concentração]]. No [[Brasil]], o [[integralismo]] adotou as práticas do fascismo europeu, incluindo o seu anticomunismo. {{Carece de fontes|cod1|cod2|codN|data=setembro de 2017}}
Após a derrota do [[III Reich]], no contexto da [[Guerra Fria]], o governo dos [[Estados Unidos]] adotou uma [[política externa]] de apoio a movimentos regimes de extrema-direita, considerados aliados na luta contra o "comunismo ateu internacional". Para justificar essas medidas, foi elaborada a [[Doutrina de Segurança Nacional]], ensinada na [[Escola das Américas]] a [[militar]]es [[América latina|latino-americanos]], e reelaborada, no [[Brasil]], por [[Golbery do Couto e Silva]]. Existiram grupos [[paramilitar]]es como a AAB ([[Aliança Anticomunista Brasileira]]) e o CCC ([[Comando de Caça aos Comunistas]]). Uma das consequências dessa política foi a [[Operação Condor]], programa multinacional secreto de extermínio da esquerda [[latino-americana]], elaborado pelas [[ditaduras militares]] sul-americanas em parceria com o governo estadunidense.<ref>[http://resistir.info/eua/operacao_condor.html Resistir] - As sequelas da Operação Condor.</ref><ref>[http://www.sumarios.org/sites/default/files/pdfs/65109_7371.PDF Sumários.org]</ref>
Nos Estados Unidos, a [[Ku Klux Klan]] adotou o anticomunismo, mesclando-o com as suas doutrinas [[racistas]] e [[fundamentalismo|fundamentalistas]],<ref>{{en}} [http://www.lib.usm.edu/legacy/spcol/exhibitions/anti-comm/civil_rights.html Lib.Usm] - Anti-Communism & Civil Rights.</ref><ref>{{en}} [http://www.michaelparenti.org/KozyWithKlan.html Michael Parenti] - Kozy with the Klan.</ref> e o [[macartismo]] da [[década de 1950]] lançou uma campanha de repressão contra milhares de indivíduos acusados de comunistas. Na [[década de 1970]], o [[neoconservadorismo]], em reação à [[Nova Esquerda]], incorporam o [[neoliberalismo]] à [[agenda política]] tradicional da extrema-direita estadunidense.<ref>[http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/084.php CES] - Os Neoconservadores</ref><ref>[http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030017P7/2008/finguerut_a_me_arafcl.pdf Athena Biblioteca] - A influência do pensamento neoconservador na política externa de George W. Bush.</ref><ref>[http://www.rj.anpuh.org/resources/rj/Anais/2006/conferencias/Tatiana%20Poggi.pdf ANPUH] - Neoconservadorismo em tempos de capitalismo multina
cional.</ref>
Em 2011, na [[Noruega]], [[Anders Behring Breivik]] realizou diversos [[Terrorismo|atentados terroristas]] contra prédios governo e militantes do partido governante, acusados pelo terrorista de serem agentes de uma [[teorias da conspiração|conspiração]] [[islâmica]]-[[marxista]] para destruir as culturas nacionais europeias. Muitos apontaram a enorme semelhança entre as crenças de Breivik e o discurso [[xenófobo]] e [[racista]] de vários políticos europeus. Um militante da [[Front National]] francesa chegou a elogiar as ideias de Breivik, dizendo discordar apenas do uso do [[terrorismo]] político para alcançar seus objetivos.<ref>{{en}} [http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/norway/8664568/Norway-attacks-National-Front-member-suspended-for-defending-Anders-Behring-Breivik.html The Telegraph] - Norway attacks: National Front member suspended for defending Anders Behring Breivik.</ref>
=== Esquerda anticomunista ===
[[Imagem:Питирим Сорокин.jpg|thumb|144px|direita|[[Pitirim Sorokin]], ex-membro do [[Partido Socialista Revolucionário (Rússia)|Partido Socialista Revolucionário da Rússia]], definiu o comunismo como "a praga do homem."<ref>[http://www.peace.maripo.com/n_russia.htm Peace.maripo] - 32 Notable Peacemakers in Russia. {{en}} Acessado em 09/10/2016.</ref>]]
Desde a divisão dos partidos comunistas dos [[Socialismo|socialista]] na [[Segunda Internacional]], os [[Socialismo democrático|socialistas democráticos]] e os [[social-democracia|social-democratas]] têm estado em conflito com o [[comunismo]] criticando-o por sua natureza antidemocrática. Exemplos de críticos de esquerda aos partidos comunistas, são Max Shachtman,<ref>Max Shachtman, [http://www.marxists.org/archive/shachtma/1936/xx/trial.htm ''Behind the Moscow Trial''], Pioneer Publishers, New York 1936.</ref><ref>Leon Trotsky,[http://www.marxists.org/archive/trotsky/1937/ssf/index.htm ''The Stalin School of Falsification''], Pioneer Publishers, New York 1937.</ref> [[George Orwell]], [[Bayard Rustin]],<ref>http://archive.org/download/AfricaSovietImperialismAndTheRetreatOfAmericanPower/SDP2.pdf</ref> e Irving Howe, que era profundamente crítico dos abusos do [[capitalismo]] mas era ainda mais repelido pelo [[totalitarismo]] de esquerda na [[União Soviética]], [[Cuba]] ou noutro local.<ref>http://www.nytimes.com/1993/05/06/obituaries/irving-howe-72-critic-editor-and-socialist-dies.html?pagewanted=all&src=pm</ref>
{{Cquote|''A classe trabalhadora foi derrotada e esquerda revolucionária esmagada por comunistas. É lamentável "que tão poucas pessoas na Inglaterra ainda não perceberam o fato de que o comunismo é hoje uma força ''[[Contrarrevolução|contrarrevolucionária]]'', que os comunistas em todos os lugares estão em aliança com o reformismo burguês e usando toda as suas máquinas poderosas para esmagar ou desacreditar qualquer partido que mostre sinais de tendências revolucionárias.'' <ref>George Orwell; Collected Essays, Journalism and Letters (CEJL); Penguin; (1971); primeiro volume; pagina 302-304</ref><ref name=inter>{{citar web |url=http://www. http://pubs.socialistreviewindex.org.uk/isj62/newsinger.htm|publicado=International Socialism Journal |obra=Numero 62 do International Socialism Journal |autor=John Newsinger |título=Orwell and the Spanish Revolution |data= Primavera de 1994 |acessodata=23 de julho de 2013 |língua=}}</ref>}}{{clr}}
=== Anarquistas ===
{{Principal|Anarquismo e Comunismo}}
Embora alguns anarquistas se descrevem como [[comunista]]s, praticamente todos os anarquistas criticam os Estados e os partidos comunistas autoritários. Eles argumentam que os conceitos marxistas, como a [[ditadura do proletariado]] e a propriedade pelo Estado dos [[meio de produção]] são anátema para o anarquismo. Alguns anarquistas criticam o comunismo a partir de um individualista ponto de vista.
O anarquista [[Mikhail Bakunin]] debateu com [[Karl Marx]] na [[Primeira Internacional]], argumentando que o Estado marxista é outra forma de opressão.<ref>[http://dwardmac.pitzer.edu:16080/Anarchist_Archives/bakunin/Bakuninarchive.html Texts by Bakunin at Anarchy Archives];[http://dwardmac.pitzer.edu:16080/Anarchist_Archives/bakunin/Bakuninarchive.html Texts by Marx on Bakunin at Marxist Internet Archive]</ref> Ele detestava a ideia de um partido governando as massas sem consultá-las.
Ele também rejeitou fortemente o conceito marxista de "ditadura do proletariado", por manter o poder concentrado no estado.<ref name="GW158">Woodcock, George (1962, 1975). ''Anarchism'', 158. Harmondsworth, England: Penguin Books. ISBN 0140206221.</ref>
{{Citação2|''Eles [os marxistas] defendem que nada além de uma ditadura - a ditadura deles, é claro - pode criar o desejo das pessoas, enquanto nossa resposta para isso é: Nenhuma ditadura pode ter qualquer outro objetivo para além de sua autoperpetuação, ela pode apenas levar à escravidão o povo que tolerá-la; a liberdade só pode ser criada através da liberdade, isto é, por uma rebelião universal de parte das pessoas e organização livre das multidões de trabalhadores de baixo para cima.''|Mikhail Bakunin, ''Estadismo e Anarquismo'' <ref>{{Citar web|url=http://www.gmu.edu/departments/economics/bcaplan/anarfaq.htm |título=Anarchist Theory FAQ Version 5.2 |publicado=Gmu.edu |data= |acessodata=2009-09-08}}</ref>}}
Os anarquistas inicialmente participaram da [[Revolução de Fevereiro|revolução de 1917]] como um exemplo dos trabalhadores tomando o poder para si. No entanto, após a [[revolução de outubro]], tornou-se evidente que os bolcheviques e os anarquistas tinham ideias muito diferentes.<ref name="Avrich180">Avrich, Paul; "The Russian Anarchists"; p.180; editor AK Press; Stirling; ISBN 1904859488; (2006)</ref>
A anarquista [[Emma Goldman]], deportada dos Estados Unidos para a Rússia em 1919, era inicialmente entusiasmada com a revolução, mas ficou muito decepcionada, e escreveu seu livro [[Minha Desilusão na Rússia]] criticando o autoritarismo do [[Bolchevique|governo soviete]].<ref>Drinnon, Richard. ''Rebel in Paradise: A Biography of Emma Goldman''. Chicago: University of Chicago Press, 1961. pp. 236–237</ref>
O anarquista [[Peter Kropotkin]], proferiu crítica mordaz ao bolchevique observando, em 1920: "Isto enterra a revolução, os [[bolchevique]]s mostraram como a revolução não deve ser feita; com [[autoritarismo]] no lugar de [[Socialismo libertário|métodos libertários"]].<ref name="Marshall-2010-p311">{{citar livro|autor =Marshall, Peter|título=''Demanding the Impossible: A History of Anarchism'' |publicado=PM Press|ano=2010|isbn=9781604860641 |página=311| url=http://books.google.com/books?id=QDWIOL_KtGYC&pg=PA311}}</ref>
Diversos jornalistas e escritores anarquistas cubanos como [[Frank Fernández]] criticaram o governo comunista de [[Fidel Castro]] pela destruição da liberdade pessoal e pela criação de uma ditadura militar pior que a de [[Fulgencio Batista|Batista]], com um imenso sistema repressivo, capaz de violências e assassinatos para continuar no poder e que enganou e torturou prisioneiros políticos mais selvagemente que o anterior.<ref name="frank">{{citar livro |primeiro= Frank|último= Fernandez | título=Cuban Anarchism: the history of a movement |pagina=76-89 |url=http://libcom.org/library/cuba-anarchism-history-of-movement-fernandez|acessodata=23 de julho de 2013|ano=2001 |editora=Sharp Press | isbn=978-1884365195 |língua=en}}</ref>
Muitos anarquistas lutaram contra os comunistas russos, espanhóis e gregos, sendo muitos mortos ou executados após serem feitos prisioneiros por eles,<ref name="Voline, 1947">{{citar livro |autor=[[Voline|Volin]] | título=''The Unknown Revolution, 1917-1921'' |página=|url= http://www.ditext.com/voline/unknown.html |acessodata=23 de julho de 2013|editora= |isbn=|língua=en }}</ref> como [[Lev Chernyi]],<ref name="Avrich180"/> [[Simon Karetnik]] <ref name="Voline, 1947"/> e Constantinos Speras ou simplesmente como [[Camillo Berneri]] que durante as jornadas de [[Jornadas de Maio de 1937|Maio em Barcelona]], esquadrões de [[Partido Comunista da Espanha]] saíram às ruas para caçar os líderes anarquistas, Berneri foi arrastado de sua casa e assassinado.<ref name=berneri>{{citar web |url=http://www.libcom.org/library/tragic-week-may-days-barcelona-1937-souchy|publicado=libcom.org |título="The Murder of Berneri and Barbieri" |data= |acessodata=6 de janeiro de 2013 |língua=en}}</ref>
=== Ex-comunistas ===
[[Ficheiro:William C Bullitt.jpg|thumb|144px|direita|[[William Christian Bullitt, Jr.]] Primeiro [[embaixador]] dos [[Estados Unidos]] na [[União Soviética]]. Inicialmente simpatizante do comunismo tornou-se anticomunista.<ref>{{en}} [http://www.unc.edu/depts/diplomat/archives_roll/2003_01-03/sempa_bullitt/sempa_bullitt.html UNC] - American Diplomacy. Acessado em 14/09/2013.</ref>]]
Muitos ex-comunistas transformaram-se em anticomunistas: [[Mikhail Gorbachev]] passou de comunista para social-democrata.<ref name="Gorbachev sets up Russia movement">{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7054274.stm|título=Gorbachev sets up Russia movement|publicado=BBC News|data=20 de outubro de 2007|acessodata=23 de julho de 2013}}</ref> [[Milovan Đilas]], foi um político e escritor comunista na ex-jugoslava e que se tornou um proeminente dissidente e crítico do comunismo.<ref>{{citar jornal|url=http://www.nytimes.com/1995/04/21/obituaries/milovan-djilas-yugoslav-critic-of-communism-dies-at-83.html |título=Milovan Đilas died|publicado=New York Times|data=|acessodata=23 de julho de 2013}}</ref><ref name="Kaplan, Robert. Balkan Ghosts">{{citar web|url=http://www.ralphmag.org/djilasZA.html |título=Kaplan, Robert. ''Balkan Ghosts''|publicado=Ralphmag.org |data= |acessodata=23 de julho de 2013}}</ref> [[Leszek Kołakowski]] foi um comunista polonês que se tornou um famoso anticomunista. Ele foi mais conhecido por suas análises críticas do pensamento marxista, especialmente a sua aclamada história em três volumes, "Principais Correntes do Marxismo", que é considerado por alguns<ref>[http://entertainment.timesonline.co.uk/tol/arts_and_entertainment/the_tls/article5418361.eceTimesOnline.co.uk]</ref> como um dos livros mais importantes sobre a teoria política do século XX.<ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/8157014.stm "Polish anti-Marxist thinker dies"], Adam Easton, BBC News, 17 July 2009</ref> ''The God That Failed'' é um livro de 1949 que recolhe seis ensaios com os testemunhos de uma série de famosos ex-comunistas, que eram escritores e jornalistas. O tema comum dos ensaios é a desilusão dos autores e ao abandono do comunismo.<ref>{{OCLC|47050448}};ISBN 0231123957 ISBN 9780231123952</ref>
Outros anticomunistas que eram marxistas incluem os escritores [[Max Eastman]], [[John Dos Passos]], [[James Burnham]], [[Sidney Hook]],<ref>John Patrick Diggins, ''Up From Communism'', Harper & Row, 1975.</ref> [[Louis Fischer]], [[André Gide]], [[Arthur Koestler]], a escritora portuguesa [[Zita Seabra]] <ref>{{citar web | titulo=''Zita Seabra: a história de uma expulsão'' | data=6 de Julho de 2007 | url=http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=829349&div_id=291 |datali= 2 de Maio de 2011 | autor=Portugal Diario | arquivourl=http://replay.web.archive.org/20070708140118/http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=829349&div_id=291 | arquivodata= 8 de Julho de 2007}}</ref> e [[Richard Nathaniel Wright]].<ref>Richard Crossman, ''[[The God That Failed]]'' (1949).</ref>
== História do anticomunismo ==
{{Mais informações|Descomunização|Lustração}}
A ideologia [[conservador]]a de [[Joseph de Maistre]], desde o [[século XIX]], adotou uma oposição de princípio ao [[ateísmo]], [[secularismo]], [[racionalismo]], [[revolução]], [[hedonismo]], [[democracia]] e [[socialismo]], considerados pelos conservadores como produtos nefastos do [[Iluminismo]]. Os conservadores acreditam que a crítica racional à [[religião]], à [[tradição]] e ao [[absolutismo]] produz apenas a dissolução da [[família]], da [[moral]], da [[propriedade privada]] e da ordem social e política. Contra isso, advogam o [[princípio da autoridade]] hierárquica.<ref>[http://robertoromanosilva.wordpress.com/2010/04/07/o-pensamento-conservador-roberto-romano/ Roberto Romano Silva] - O Pensamento Conservador</ref> Os movimentos [[socialistas]], [[comunistas]] e [[social-democracia|social-democratas]] foram alvos de críticas semelhantes. O [[político]] e [[escritor]] [[nazista]] [[Alfred Rosenberg]] criou a ideia de [[revolução conservadora]].<ref> [[Dmytro Dontsov]], With the cross and sword, 1956.</ref>
=== Guerra Fria ===
{{Artigo principal|Guerra Fria}}
Nas [[década]]s subsequentes à [[Segunda Guerra Mundial]], a política externa dos [[EUA]] assumiu explicitamente sua posição anticomunista, especialmente na presidência de [[Ronald Reagan]], ainda que, nestes anos, jamais tenham cessado os [[diálogo]]s diplomáticos entre este país e a [[URSS]].
O anticomunismo nas [[igreja]]s [[Protestantismo|protestantes]] norte-americanas teve como um de seus principais representantes o [[evangelista]] [[Billy Sunday]] que, em certa oportunidade, defendeu o [[fuzilamento]] de comunistas.
O conservador [[Pat Robertson]] também pode ser considerado anticomunista. Alguns analistas entendem que a origem desse sentimento residiria no fato de que o [[protestantismo]] foi duramente perseguido durante os regimes comunistas do [[Leste Europeu]]. Isso aconteceu, por exemplo, com o [[Pastor (religião)|pastor]] [[Romênia|romeno]] [[Richard Wurmbrand]] e com refugiados [[Igreja Batista|batista]]s e [[menonita]]s que fugiram da antiga [[União Soviética]]. O grupo anticomunista [[John Birch Society]] foi assim nomeado em homenagem ao [[missionário]] [[cristão]] [[John Birch]] (1918-1945), assassinado por comunistas chineses.<ref>{{en}} [http://www.jbs.org/index.php/john-birch The John Birch Society]. Biografia de John Morrison Birch (1918-1945). Página visitada em 5 de maio de 2015.</ref>
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==== [[República Populista]] ====
==== [[Ditadura militar brasileira]] ====
=== Pós-Guerra Fria ===
==== [[Nova Ordem Mundial]] ====
==== [[Guerra ao Terrorismo]] ====
--->
=== No Brasil ===
{{Principal|Conservadorismo no Brasil}}
Alguns setores da [[Igreja Católica]] e movimentos afiliados (como a TFP-[[Tradição, Família e Propriedade]]) tiveram papel importante no repúdio ao [[comunismo no Brasil]], principalmente nos anos pós-[[Segunda Guerra Mundial]].{{carece de fontes|data=junho de 2017}}
Entre os políticos, o economista [[Roberto Campos]] foi um importante intelectual anticomunista. No âmbito literário, [[José Guilherme Merquior]]<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1671785-merquior-o-conformista-combativo.shtml |publicado=[[ Folha de S.Paulo]]|obra= Ilustríssima|acessodata=12 de setembro de 2016|título= Merquior, o conformista combativo}}</ref><ref>{{citar web|url= http://g1.globo.com/pop-arte/blog/maquina-de-escrever/post/documentario-e-reedicoes-mostram-falta-que-faz-merquior.html|publicado=Globo|obra= maquina-de-escrever|acessodata=12 de setembro de 2016|título= Documentário e reedições mostram a falta que faz Merquior}}</ref> e [[Nelson Rodrigues]]<ref>{{citar web|url= http://www.nelsonrodrigues.com.br/site/comnelson_det.php?Id=19 |publicado= nelsonrodrigues.com.br|obra= Entrevistas com Nelson Rodrigues|acessodata=12 de setembro de 2016|título= Comunismo foi pior experiência nos últimos 30 milhões de anos}}</ref> se destacaram dentre os que fizeram oposição ao comunismo. O [[escritor]], [[colunista]] e ex-comunista<ref>[http://wn.com/porque_me_frustrei_com_o_comunismo Worls News] - Vídeo: ''Porque me frustrei com o comunismo.'' Página visitada em 13 de maio de 2014.</ref> [[Olavo de Carvalho]] é considerado um notório anticomunista.<ref>{{pt}} (Diário do Comércio, 20 de maio de 2008)</ref> Alguns outros jornalistas engajados na crítica ao comunismo são [[Reinaldo Azevedo]], [[Diogo Mainardi]], [[Percival Puggina]] e [[Felipe Moura Brasil]].<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/artigo-por-que-eu-brasileiro-sou-um-conservador/|data=24-10-2016|acessodata=12-05-2017|publicado=[[Veja]]|título=ARTIGO – Por que eu, brasileiro, sou um conservador}}</ref> Ainda no jornalismo, o colunista [[Paulo Francis]] foi um grande expoente do conservadorismo e um dos mais fortes intelectuais anticomunistas do Brasil.
== Galeria ==
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Imagem:Socialism Throttling the Country.jpg|Cartaz do [[Partido Conservador (Reino Unido)|Partido Conservador do Reino Unido]] mostrando o [[socialismo]] como a [[Besta do Apocalipse|Besta]] estrangulando a [[Britânia (mitologia)|Britânia]] ([[1909]]).
|Propaganda anticomunista alemã ([[1918]]).
Imagem:American anticommunism.jpg|Propaganda anticomunista [[estadunidense]] (jornal [[New York Herald]], 17 de Outubro de 1919).
Imagem:Kanal Moskva Volga Gulag.jpg|Prisioneiros do [[gulag]] de [[Dmitlag]], situado próximo da cidade de [[Dmitrov]], que trabalharam construção do [[canal de Moscou]] (c. 1932).
Imagem:Hài cốt.jpg|Crânios do [[Massacre de Ba Chúc]] ([[Vietnã]], 18 de Abril de 1978) (''ver: [[Assassinatos em massa sob regimes comunistas]]'').
Imagem:Goddess of Democracy at UBC.jpg|Réplica da [[Deusa da Democracia]], símbolo do [[protesto na Praça da Paz Celestial em 1989]], na [[Universidade da Colúmbia Britânica]].
Imagem:2443 - Siracusa - Graffiti - Foto Giovanni Dall'Orto - 22-May-2008.jpg|[[Grafite (arte)|Grafite]] anticomunista ([[Siracusa]], [[Itália]], [[2008]]).
Imagem:Monumento intentona comunista 1935.jpg|[[Monumento]] aos [[soldado]]s mortos na [[Intentona Comunista]] de [[1935]] ([[Praia Vermelha (Rio de Janeiro)]].
</gallery>
== Ver também ==
{{dividir em colunas|col=3}}
* [[Antianticomunismo]]
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{{Referências|col=2}}
== Ligações externas ==
{{Commonscat|Anti-communism}}
* [http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1113 Instituto Ludwig von Mises Brasil] - "Anticomunismo" versus capitalismo. Página acessada em 12 de Junho de 2013.
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