Guilherme II da Alemanha: diferenças entre revisões

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=== Morte ===
[[Ficheiro:Mausoleumwhilhelm.JPG|miniaturadaimagem|direita|Mausoléu onde está sepultado o corpo de Guilherme II.]]
Guilherme II morreu de uma [[embolia pulmonar]] em Doorn, Países Baixos, a 34 de junho de 1941, aos oitenta e dois anos de idade, a escassas semanas da invasão alemã da União Soviética. Havia soldados alemães a guardar o seu velório. No entanto, Adolf Hitler não terá ficado satisfeito por um antigo monarca ter a honra de ter soldados alemães presentes em tal cerimónia e quase despediu o general que ordenou a sua presença lá quando este foi descoberto. Apesar de não gostar pessoalmente de Guilherme, Hitler queria que o seu corpo fosse levado para [[Berlim]] para um funeral de estado, uma vez que Guilherme tinha sido o símbolo da Alemanha e dos alemães durante a [[Primeira Guerra Mundial]]. Hitler achava que tal atitude iria mostrar aos alemães a sucessão directa do [[Terceiro Reich]] a partir do velho ''Kaiserreich'' ([[Império Alemão]]).<ref>Sweetman 1973, pp. 654–55.</ref> Contudo, Guilherme tinha expressado que não queria regressar à Alemanha enquanto a monarquia não fosse restaurada e os seus desejos foram respeitados, sendo que as autoridades da ocupação nazi se encarregaram de organizar um pequeno funeral militar com a presença de algumas centenas de pessoas, entre as quais se encontrava [[August von Mackensen]], vestido com o seu antigo uniforme de [[hussardo]] imperial, o almirante [[Wilhelm Canaris]] e o Reichskommissar dos Países Baixos, [[Arthur Seyss-Inquart]], juntamente com alguns conselheiros militares. O pedido de Guilherme para que a suástica e outros símbolos nazi não fossem exibidos durante as suas exéquias fúnebres foi ignorado e estas surgem em fotografias do funeral tiradas por um fotografo holandês.<ref>Macdonogh 2001, p. 459.</ref>
 
Guilherme foi enterrado num mausoléu nos jardins de ''[[Huis Doorn]]'' que, a partir de então, se tornou um local de peregrinação para monarquistas alemães. No aniversário da sua morte, pequenos mas fiéis grupos de monárquicos reúnem-se em Huis Door para prestar homenagem ao último imperador da Alemanha.<ref>Ruggenberg 1998.</ref>