Marcelo Rubens Paiva: diferenças entre revisões

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Nascido em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] em [[1959]], é separado, com dois filhos, Joaquim e Sebastião. Aos seis anos de idade se mudou para a cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] em 1966, depois que seu pai, o ex-[[deputado federal]] [[Socialismo|socialista]] [[Rubens Paiva]], foi [[Cassação|cassado]] e [[Exílio|exilado]] pelo [[Golpe de Estado no Brasil em 1964]]. Estudou no Colégio Andrews, quando em 1971, aos onze anos de idade, Marcelo sofreu o primeiro grande [[Trauma psicológico|trauma]] da sua vida: o "desaparecimento político" do pai, que, depois de preso, foi [[tortura]]do e morto na cidade do Rio de Janeiro. O corpo nunca foi encontrado. A família Rubens Paiva foi obrigada a se mudar da cidade.
 
Voltou a morar em São Paulo em 1974. Estudou no tradicional [[Colégio Santa Cruz]]. Escrevia no jornal da escola, fazia letras de música e chegou a ser finalista do Festival de Música Universitária da TV Cultura, em 1979, ganho por Arrigo Barnabé. Estudou [[engenharia agrícola]] na [[Universidade Estadual de Campinas]]. Nesse período, final da [[década de 1970]], morou numa [[República estudantil|república de estudantes]] na rua Carolina Florence, no [[bairro]] [[Vila Nova (Campinas)|Vila Nova]].<ref>{{Citar web|url=http://www.saraiva.com.br/feliz-ano-velho-8923791.html|titulo=Feliz Ano Velho|acessodata=2017-02-24|obra=Default Store View}}</ref> E então, aos vinte anos de idade, sofreu o segundo grande trauma: após saltar em um [[lago]], [[Fratura óssea|fraturou]] uma [[vértebra]] (a [[Vértebra cervical|quinta cervical]]) do pescoço ao chocar a cabeça em uma pedra, ficando paraplégicotetraplégico.
 
 
 
plégico.
 
Após tratamento de [[fisioterapia]] e [[terapia ocupacional]], voltou a locomover as mãos e os braços. Entrou para a USP, Escola de Comunicações e Artes, em 1982. Passou a escrever em fanzines, revistas literárias, como Leia Livros, até retratar os fatos da sua vida em seu primeiro livro, ''[[Feliz Ano Velho]]''. Publicado em dezembro de 1982, foi [[Tradução|traduzido]] para muitos idiomas e se converteu no livro brasileiro mais vendido da [[década de 1980]], contando com mais de duzentas edições. O livro virou [[Peça teatral|peça]] dirigida por [[Paulo Betti]] e também [[Feliz Ano Velho (filme)|filme]], [[Diretor de cinema|dirigido]] por [[Roberto Gervitz]]. Ganhou os prêmios [[Prêmio Jabuti de Literatura|Jabuti]] e Moinho Santista.