Síria: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Resgatando 7 fontes e marcando 0 como inativas. #IABot (v2.0beta14)
Linha 129:
Síria e França negociaram um [[tratado]] de independência em setembro de 1936 e [[Hashim al-Atassi]] foi o primeiro presidente a ser eleito na primeira república moderna da Síria. No entanto, o tratado nunca entrou em vigor porque o legislador francês se recusou a [[ratificação|ratificá-lo]]. Com a [[Batalha de França|queda da França em 1940]], durante a [[Segunda Guerra Mundial]], a Síria ficou sob o controle da [[França de Vichy]], que era um [[Estado fantoche]] da [[Alemanha nazista]], até que [[França Livre|franceses livres]] e [[Reino Unido|britânicos]] ocuparam o país na [[Campanha da Síria (1941)]], em julho de 1941.<ref name="USDoS"/>
 
A contínua pressão de [[Nacionalismo|nacionalistas]] sírios e de britânicos forçou o governo francês a evacuar suas tropas em abril de 1946, deixando o país nas mãos de um governo republicano que tinha sido formado durante o mandato.<ref name="USDoS">{{citar web |url=http://www.state.gov/outofdate/bgn/syria/85051.htm |título=Background Note: Syria |obra=[[United States Department of State]], Bureau of Near Eastern Affairs, May 2007 |acessodata=2015-09-07 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161228143802/http://www.state.gov/outofdate/bgn/syria/85051.htm |arquivodata=2016-12-28 |urlmorta=yes }}</ref>
 
=== Independência e baathismo ===
Linha 185:
O segundo maior grupo étnico na Síria são os [[curdos]]. Eles constituem cerca de 9% da população, ou cerca de 2 milhões de pessoas.<ref>{{citar web|url=http://countrystudies.us/syria/23.htm |título=Syria – Kurds |obra=[[Library of Congress Country Studies]]}}</ref> A maioria dos curdos residem na região nordeste e a maioria fala a variante [[Curmânji]] da [[língua curda]]. O país também é o lar de vários outros grupos étnicos, principalmente os [[turcomanos]] (cerca de {{fmtn|500000}}–{{fmtn|1000000}}),<ref>{{citar web|url=http://www.turkmens.com/Suria.html |publicadopor=Review of International Law and Politics |página=112 |ano=2007 |título=Suriye Türkmenleri |deadurl=no |acessodata=12 de agosto de 2012}}</ref> [[circassianos]] (cerca de 100 mil),<ref>{{citar web|url=http://memory.loc.gov/cgi-bin/query/r?frd/cstdy:@field(DOCID+sy0038) |título=A Country Study: Syria |publicadopor=Library of Congress |acessodata=30 de janeiro de 2013}}</ref> [[gregos]]<ref>^ Jump up to: a b Greek Ministry of Foreign Affairs Relations with Syria</ref> e [[armênios]] (aproximadamente 100 mil), sendo que a maioria chegou durante o período do [[Genocídio Armênio]]. A Síria detém a sétima maior população armênia no mundo. Eles estão principalmente reunidos em Alepo, [[Qamishli]], Damasco e [[Kesab]]. A nação árabe também abriga uma população substancial de [[judeus]], com grandes comunidades em Damasco, Alepo e Qamishii. Devido a uma combinação de perseguição e de oportunidades em outros lugares, os judeus começaram a [[Emigração|emigrar]] na segunda metade do {{séc|XIX}} para países como [[Reino Unido]], [[Estados Unidos]] e [[Israel]]. O processo foi concluído com a criação do Estado de Israel em 1948. Hoje apenas alguns judeus permanecem na Síria.<ref>{{citar livro|primeiro =Mark L. |último =Kligman |url={{Google books |id=_Sg2rGjBswgC |página=24 |plainurl=yes }} |título=Maqām and liturgy: ritual, music, and aesthetics of Syrian Jews in Brooklyn |local= |publicadopor= |ano= |página=24 }}</ref>
 
A maior concentração da [[diáspora]] síria fora do [[mundo árabe]] está no [[Brasil]], que tem milhões de pessoas de ascendência árabe e de outros povos do [[Oriente Próximo]].<ref>{{citar web|url=http://www.saudiaramcoworld.com/issue/200505/the.arabs.of.brazil.htm |título=The Arabs of Brazil |publicadopor=Saudi Aramco World |data=Setembro-Outubro de 2005 |acessodata=30 de janeiro de 2013}}</ref> O Brasil foi o primeiro país da [[América]] a oferecer [[visto]]s [[Filantropia|humanitários]] aos [[refugiado]]s sírios.<ref>{{citar web|autor =United Nations High Commissioner for Refugees |url=http://www.unhcr.org/524555689.html |título=UN refugee agency welcomes Brazil announcement of humanitarian visas for Syrians |publicadopor=Unhcr.org |data= |acessodata=24 de julho de 2014}}</ref> A maioria dos [[argentinos]] árabes também tem origem [[Libaneses|libanesa]] ou síria.<ref>{{citar web |url=http://www.fearab.org.ar/inmigracion_sirio_libanesa_en_argentina.php |título=Inmigracion sirio-libanesa en Argentina |língua=espanhol |publicadopor=Confederación de Entidades Argentino Árabes |acessodata=30 de janeiro de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070108124844/http://www.fearab.org.ar/inmigracion_sirio_libanesa_en_argentina.php |arquivodata=2007-01-08 |urlmorta=yes }}</ref>
 
=== Religião ===
Linha 216:
 
=== Direitos humanos ===
A situação dos [[direitos humanos]] na Síria tem sido uma preocupação significativa entre organizações independentes, como a ''[[Human Rights Watch]]'', que em 2010 se referiu ao caso do país como "entre os piores do mundo".<ref>{{citar jornal|url=http://www.reuters.com/article/2011/01/24/us-syria-rights-idUSTRE70N5S620110124 |título=Syria among worst for rights abuses: HRW report |data=24 de janeiro de 2011 |agência=Reuters }}</ref> A ''[[Freedom House]]'', financiada pelo [[Departamento de Estado dos Estados Unidos]],<ref name="debate">{{citar web|título=Bush enters debate on freedom in Iran|url=http://news.ft.com/cms/s/48d26298-c052-11da-939f-0000779e2340,_i_rssPage=de095590-c8f4-11d7-81c6-0820abe49a01.html|autor =Guy Dinmore|data=31 de março de 2006|obra=Financial Times |acessodata=6 de abril de 2006|arquivourl=https://archive.is/20150506165937/http://news.ft.com/cms/s/48d26298-c052-11da-939f-0000779e2340,_i_rssPage=de095590-c8f4-11d7-81c6-0820abe49a01.html|arquivodata=2015-05-06|urlmorta=yes}}</ref> classificou a Síria como "não livre" no seu inquérito mundial da liberdade.<ref>{{citar web|url=http://freedomhouse.org/template.cfm?page=363&year=2011&country=8143|título= Freedom in the World Report: Syria|data=Janeiro de 2011}}</ref>
[[Imagem:Wounded_civilians_arrive_at_hospital_Aleppo.jpg|miniatura|esquerda|[[Civil|Civis]] feridos são levados para um hospital em Alepo.]]
 
Linha 231:
Grande parte dos equipamentos militares sírios tem origem [[União Soviética|soviética]] (e posteriormente [[Rússia|russa]]). Além de armas, material e dinheiro, os russos também ajudam as forças sírias com treinamento e especialistas. Com o passar dos anos, o país também buscou laços militares com Irã e Coreia do Norte. Recentes crises econômicas diminuíram o fluxo financeiro para as forças armadas.<ref>[http://www.theglobeandmail.com/servlet/Page/document/v4/sub/MarketingPage?user_URL=http://www.theglobeandmail.com%2Fservlet%2FArticleNews%2FTPStory%2FLAC%2F20040928%2FCOSYRIA28%2FTPComment%2FTopStories&ord=2674524&brand=theglobeandmail&redirect_reason=2&denial_reasons=none&force_login=false "Syria's embrace of WMD"] por Eyal Zisser, ''Globe and Mail'', 28 de setembro de 2004</ref>
 
Durante a recente [[Guerra Civil Síria|guerra civil]] (iniciada em 2011), o exército perdeu enormes quantidades de equipamento e muitos soldados morreram. Outros {{fmtn|40000}} militares teriam passado para o lado dos [[Exército Livre da Síria|rebeldes]] e centenas de outros simplesmente [[Desertor|desertaram]].<ref>{{citar web|url=http://www.aljazeera.com/news/middleeast/2011/12/20111226171260898.html|título=Ranks of Free Syrian Army 'gaining strength'|publicadopor=Al Jazeera|língua=inglês|acessodata=3 de julho de 2014}}</ref> Durante o conflito, o governo russo enviou várias novas armas e materiais para as forças do regime de [[Bashar al-Assad|Assad]].<ref>[http://sipse.com/archivo/rusia-seguira-suministrando-armas-a-siria-142927.html "Rusia seguirá suministrando armas a Siria"] {{Wayback|url=http://sipse.com/archivo/rusia-seguira-suministrando-armas-a-siria-142927.html |date=20140312213543 }}. Página acessada em 3 de julho de 2014.</ref>
 
== Subdivisões ==
Linha 290:
=== Educação ===
[[Imagem:Damascus university internal view.jpg|miniatura|esquerda|[[Universidade de Damasco]]]]
A educação é gratuita e [[Ensino obrigatório|obrigatória]] a partir dos 6 e 12 anos de idade. O sistema de ensino é composto por 6 anos de [[Ensino primário|escolaridade primária]], seguido por um período de treinamento geral ou [[vocacional]] de 3 anos e um programa [[Ensino superior|acadêmico]] ou profissional de 3 anos. É necessário o segundo período de formação acadêmica de 3 anos para admissão na [[universidade]]. O total de matrículas em escolas pós-secundário é superior a 150 mil. A [[taxa de alfabetização]] de sírios com quinze anos ou mais é de 90,7% para o sexo masculino e de 82,2% para o sexo feminino.<ref name="US department of States">{{citar web |url=http://www.state.gov/outofdate/bgn/syria/85051.htm |título=U.S. Relations With Syria |publicadopor=State.gov |data=24 de outubro de 2012 |acessodata=25 de janeiro de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161228143802/http://www.state.gov/outofdate/bgn/syria/85051.htm |arquivodata=2016-12-28 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="impact-se">{{citar web |url=http://www.impact-se.org/docs/reports/Syria/Syria2001_ch1.pdf |título=Syria's Education System – Report – June 2001 |formato=PDF |acessodata=23 de abril de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110511081229/http://www.impact-se.org/docs/reports/Syria/Syria2001_ch1.pdf |arquivodata=2011-05-11 |urlmorta=yes }}</ref> Desde 1967, todas as escolas, faculdades e universidades têm estado sob estreita supervisão do governo do [[Partido Baath]].<ref>{{citar web|url=http://countrystudies.us/syria/37.htm |título=Syria – Education |publicadopor=Countrystudies.us |acessodata=25 de outubro de 2008}}</ref>
 
Há seis [[universidades públicas]]<ref>{{citar web|autor =Ministry of Higher Education |url=http://www.mohe.gov.sy/new/index.php?page=show&ex=2&dir=docs&lang=2&ser=1&cat=1168&ref=home |título=Public universities |publicadopor=Ministry of Higher Education |data=23 de novembro de 2011 |acessodata=22 de janeiro de 2013|arquivourl=http://archive.is/0gX2|arquivodata=5 de agosto de 2012}}</ref> e 15 [[universidades privadas]]<ref>{{citar web |url=http://www.mohe.gov.sy/new/index.php?page=show&ex=2&dir=docs&ex=2&ser=1&lang=2&cat=1521 |título=Private universities |publicadopor=Ministry of Higher Education |data=23 de novembro de 2011 |acessodata=22 de janeiro de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121113145919/http://www.mohe.gov.sy/new/index.php?page=show&ex=2&dir=docs&ex=2&ser=1&lang=2&cat=1521 |arquivodata=2012-11-13 |urlmorta=yes }}</ref> no país. As duas principais universidades públicas são a [[Universidade de Damasco]] (180 mil alunos)<ref>{{citar web|título=Forward Magazine, Interview with President of Damascus University|url=http://www.fw-magazine.com/content/we-are-still-high-demand-180000-students-and-20000-annual-enrollments|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080618100320/http://www.fw-magazine.com/content/we-are-still-high-demand-180000-students-and-20000-annual-enrollments|arquivodata=18 de junho de 2008|data=Fevereiro de 2008}}</ref> e a [[Universidade de Alepo]]. Há também muitos institutos superiores na Síria, como o Instituto Superior de Administração de Empresas, que oferece programas de graduação e pós-graduação em negócios.<ref>{{citar web|título=Getting education right|url=http://www.fw-magazine.com/content/getting-education-right|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101003162241/http://www.fw-magazine.com/content/getting-education-right|arquivodata=3 de outubro de 2010|data=Março de 2008}}</ref>
 
De acordo com o [[Webometrics Ranking of World Universities]], as universidades mais conceituadas do país são as de Damasco ({{fmtnx|3540|.ª}} posição), de Alepo ({{fmtnx|7176|.ª}}) e de Tishreen ({{fmtnx|7968|.ª}}).<ref>{{citar web|título=Syrian Arab Republic|url=http://www.webometrics.info/en/aw/Syrian%20Arab%20Republic|publicadopor=Ranking Web of Universities|acessodata=26 de fevereiro de 2013}}</ref>