O Cravo e a Rosa: diferenças entre revisões

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== Enredo ==
{{Revelações sobre o enredo}}
Catarina Batista ([[Adriana Esteves]]) é uma mulher moderna, na rígida sociedade paulista da década de 1920, que recusa o papel feminino de se restringir a lavar ceroulas em um tanque. Julião Petruchio ([[Eduardo Moscovis]]) é um homem cuja crença é a de que a mulher deve ser a rainha do lar. Duas pessoas tão diferentes vivem um romance contraditório. Conhecida como 'a fera' por botar todos os seus pretendentes para correr, Catarina vai esbarrar na teimosia cínica de Petruchio que, inicialmente, decide conquistá-la para, com o dote do casamento, salvar sua fazenda de ser hipotecada. Eles acabam se apaixonando, mas não dão o braço a torcer, vivenciando cenas muito bem-humoradas de discussões e brigas vulcânicas. Ele fingindo-se de 'cordeirinho', e ela cada vez mais furiosa com sua insistência.
 
Mas há os que são contra e a favor desse improvável romance. A começar pela família de Catarina. Batista ([[Luís Melo]]), seu pai, quer vê-la casada, livrar-se do constrangimento que passa por causa das atitudes da filha e lançar sua candidatura a prefeito; Bianca ([[Leandra Leal]]), a irmã mais nova, é o contraponto de Catarina: quer noivar e casar, mas só terá permissão após a irmã mais velha arrumar um pretendente. Já Cornélio ([[Ney Latorraca]]), tio de Petruchio, torce pelo sobrinho; assim como Calixto ([[Pedro Paulo Rangel]]), velho empregado da fazenda que considera Petruchio como um filho. Também apoiam o romance Dinorá ([[Maria Padilha]]) e Josefa ([[Eva Todor]]), irmã e mãe do vilão mulherengo esportista Heitor ([[Rodrigo Faro]]), já que as duas querem vê-lo casado com Bianca, por causa da fortuna dos Batista.
 
Entre os que não aprovam o casamento, há a ardilosa Lindinha ([[Vanessa Gerbelli]]), criada com Petruchio na fazenda, apaixonada por ele e que conta com a ajuda de Januário ([[Taumaturgo Ferreira]]) para atrapalhar o namoro dos dois; o jornalista Serafim ([[João Vitti]]), que pretende conquistar Catarina para dar o golpe do baú; e o vilão Joaquim ([[Carlos Vereza]]), homem misterioso cujo objetivo é arruinar Petruchio porque acredita que ele foi o responsável pela perdição de sua única filha, Marcela ([[Drica Moraes]]).
 
E para piorar esse cenário, chega Marcela, vinda de Paris, para se apossar dos bens do ingênuo pai e reconquistar de vez Petruchio, batendo de frente com a 'fera' Catarina.
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== Recepção ==
Graças à excelente química entre seus protagonistas, Julião Petrucchio ([[Eduardo Moscovis]]) e Catarina Batista ([[Adriana Esteves]]), e o tom de comédia, ''O Cravo e a Rosa'' se tornou uma novela de boa audiência, com uma média geral de 30,6 pontos no horário.<ref name ="audiência"/> [[Walcyr Carrasco]] então, depois do grande sucesso da novela ''[[Xica da Silva (telenovela)|Xica da Silva]]'', na extinta [[Rede Manchete]], se consolidou como um dos autores de maior respeito da [[Rede Globo]], com mais duas tramas de época, campeãs de audiência no horário: ''[[Chocolate com Pimenta]]'', em [[2003]] e ''[[Alma Gêmea]]'', em [[2005]].
Devido ao grande sucesso, a novela teve um esticamento de cerca de 70 capítulos.<ref>{{citar web |url=http://www.tvuniverso.com/index.php/SIC/-O-Cravo-e-a-Rosa-regressa-a-SIC.html |titulo="O Cravo e a Rosa" regressa à SIC |acessodata=22 de março de 2009 |autor=[[SIC]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090224031223/http://www.tvuniverso.com/index.php/SIC/-O-Cravo-e-a-Rosa-regressa-a-SIC.html |arquivodata=2009-02-24 |urlmorta=yes }}</ref>
 
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Em seu último capítulo em [[9 de março]] de [[2001]] a novela registrou 43 pontos de média e 48 de pico no Ibope.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u11419.shtml|titulo="O Cravo e a Rosa", da Globo, tem boa audiência no último capítulo|data=9 de março de 2001|acessodata=30 de março de 2015 |autor=}}</ref>
 
Teve média final de 30,6 pontos de audiência na primeira exibição.<ref name ="audiência">{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/09/18/ult2548u604.jhtm |titulo=Ibope de novelas desaba na Globo; veja a queda |acessodata=7 de agosto de 2013 |autor=[[Ricardo Feltrin]]}}</ref>
 
== Reprises ==
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Foi reapresentada no ''[[Vale a Pena Ver de Novo]]'' de 13 de janeiro a 1.º de agosto de 2003 em 144 capítulos, substituindo ''[[Por Amor (telenovela)|Por Amor]]'' e antecedendo ''[[Anjo Mau (1997)|Anjo Mau]]'' <ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u29563.shtml|titulo=Globo exibe reprise da novela "O Cravo e a Rosa"|autor=|publicado=Folha Ilustrada|data=[[19 de dezembro]] de [[2002]]|acessodata=27 de julho de 2015|língua2=}}</ref>. Foi umas das reprises que foi ao ar com menos tempo depois de ser exibida originalmente, apenas 1 ano e 10 meses do seu término, e teve média geral de 23 pontos de audiência.
 
Durante a exibição desta reprise, o capítulo 108, que seria exibido no dia 11 de junho, não foi ao ar em razão do amistoso [[Seleção Nigeriana de Futebol|Nigéria]] 0 x 3 [[Seleção Brasileira de Futebol|Brasil]].<ref name ="amistoso"/> Sendo assim, a novela que terminaria com 145 capítulos, fechou com 144.
 
;Segunda reprise no ''[[Vale a Pena Ver de Novo]]''
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|}
 
Foi reapresentada novamente no ''[[Vale a Pena Ver de Novo]]'' de 5 de agosto de 2013 a 17 de janeiro de 2014 em 120 capítulos, substituindo ''[[O Profeta (2006)|O Profeta]]'' e sendo substituída por ''[[Caras & Bocas]]''.<ref name="ReferenceA">{{citar web|url=http://redeglobo.globo.com/novelas/noticia/2013/07/o-cravo-e-rosa-novela-volta-ao-vale-pena-ver-de-novo-no-dia-5-de-agosto.html|título=O Cravo e a Rosa: novela volta ao Vale a Pena Ver de Novo no dia 5 de agosto|último=Novelas|primeiro=O Cravo e a Rosa|data=17 de julho de 2013|publicado=[[Rede Globo]]|acessodata=17 de julho de 2013}}</ref> <ref name="ReferenceB">{{citar web|url=http://redeglobo.globo.com/novelas/fotos/2013/07/o-cravo-e-rosa-veja-como-estao-hoje-adriana-esteves-eduardo-moscovis-leandro-leal-e-outros-astros-e-estrelas.html|título=O Cravo e a Rosa: veja como estão hoje Adriana Esteves, Eduardo Moscovis, Leandra Leal e outros astros e estrelas|último=Novelas|primeiro=O Cravo e a Rosa|data=17 de julho de 2013|publicado=[[Rede Globo]]|acessodata=17 de julho de 2013}}</ref> <ref name="ReferenceC">{{citar web|url=http://redeglobo.globo.com/novelas/noticia/2013/07/o-cravo-e-rosa-figurino-e-cenario-recriam-sao-paulo-dos-anos-1920.html|título=O Cravo e a Rosa: figurino e cenário recriam a São Paulo dos anos 1920|último=Novelas|primeiro=O Cravo e a Rosa|data=18 de julho de 2013|publicado=[[Rede Globo]]|acessodata=18 de julho de 2013}}</ref> <ref name="ReferenceD">{{citar web|url=http://redeglobo.globo.com/novelas/noticia/2013/07/o-cravo-e-rosa-veja-evolucao-do-estilo-de-adriana-esteves-desde-1989.html|título=O Cravo e a Rosa: veja a evolução do estilo de Adriana Esteves desde 1989|último=Novelas|primeiro=O Cravo e a Rosa|data=24 de julho de 2013|publicado=[[Rede Globo]]|acessodata=24 de julho de 2013}}</ref> Foi a última reprise da sessão ''[[Vale a Pena Ver de Novo]]'' a ser exibida depois do ''[[Vídeo Show]]'' e antes da ''[[Sessão da Tarde]]''.
 
Em sua segunda reprise de 2013, o primeiro capítulo teve 14 de média e 40% de participação na audiência em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. O índice é superior a estreia de suas antecessoras, ''[[O Profeta (2006)|O Profeta]]'' e ''[[Da Cor do Pecado]]'', que marcaram 13 e 12 pontos, respectivamente.<ref>{{citar web |url=http://televisao.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2013/08/07/jornalismo-da-cultura-em-processo-de-reforma.htm |titulo=Jornalismo da Cultura passa por processo de reforma |acessodata=7 de agosto de 2013 |autor=Flávio Ricco}}</ref>
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No [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], a reprise marcou 17 pontos, um a menos do que o primeiro capítulo da reapresentação de ''[[O Profeta (2006)|O Profeta]]'' em fevereiro de 2013 e dois a menos que ''[[Da Cor do Pecado]]'' no primeiro capítulo de setembro de 2012.<ref>{{citar web |url=http://www.jb.com.br/heloisa-tolipan/noticias/2013/08/06/o-cravo-e-a-rosa-volta-a-globo-com-bom-ibope-em-sp-mas-nao-tao-bom-no-rio/ |titulo='O cravo e a rosa' volta à Globo com bom Ibope em SP, mas não tão bom no Rio |acessodata=7 de agosto de 2013 |autor=Heloisa Tolipan}}</ref>
 
O último capítulo da sua segunda reprise, marcou altos índices de audiência, saindo de cena com 19 pontos, sua média geral foi de 14 pontos, bons índices, superando suas duas antecessoras, ''[[Da Cor do Pecado]]'' e ''[[O Profeta (2006)|O Profeta]]''.<ref>http://oplanetatv.clickgratis.com.br/noticias/audiencia-da-tv/confira-a-audiencia-do-ultimo-capitulo-da-re-reprise-de-o-cravo-e-a-rosa.html</ref>
 
;Reprise no '''''[[Canal Viva]]'''''
 
Está sendo exibida pelo [[Canal Viva]] desde 25 de março de 2019, substituindo ''[[A Indomada]]'', ás 23h00 com reapresentação ás 13h30.<ref>{{Citar periódico|data=2018-08-10|titulo=Exclusivo: conheça a próxima trinca de novelas que ganham reprise no canal Viva - Telepadi|url=http://telepadi.folha.uol.com.br/exclusivo-conheca-proxima-trinca-de-novelas-que-ganham-reprise-no-canal-viva/|jornal=Telepadi|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{citar web|url=https://oplanetatv.clickgratis.com.br/noticias/bastidores/assessoria-do-canal-viva-corrige-o-horario-de-exibicao-de-o-cravo-e-a-rosa.html|titulo=Assessoria do Canal VIVA corrige o horário de exibição de O Cravo e a Rosa|data=24/03/2019|acessodata=24/03/2019|publicado=Oplaneta TV|autor=Redação}}</ref>
 
== Curiosidades ==
* Uma comédia-romântica leve e divertida de grande sucesso que alavancou a audiência no [[Novela das seis|horário das 18 horas]] como poucas vezes se viu. O diretor [[Walter Avancini]] retornava à [[Rede Globo]] depois de longo afastamento. Com ele, trouxe o autor [[Walcyr Carrasco]] - a dupla havia sido responsável pelo sucesso da novela ''[[Xica da Silva&nbsp;(telenovela)|Xica da Silva]]'' da [[Rede Manchete]], em 1996.
 
* '''''O Cravo e a Rosa''''' foi inspirada no clássico [[The Taming of the Shrew (peça teatral)|A Megera Domada]], de [[William Shakespeare]], com referências nas novelas ''[[A Indomável]]'', de [[Ivani Ribeiro]] ([[TV Excelsior]], 1965), e ''[[O Machão]]'', de [[Sérgio Jockyman]] ([[Rede Tupi de Televisão|Rede Tupi]], 1974).
 
* O autor contou que manteve alguns núcleos de ''[[The Taming of the Shrew (peça teatral)|A Megera Domada]]''. "Há quem diga que o mundo se divide entre antes e depois de Shakespeare, no que se refere ao entendimento do ser humano. A Megera é uma comédia que vai fundo no humor, mostrando a contradição entre homem e mulher, a relação de um casal em meio à paixão e ao amor", afirmou [[Walcyr Carrasco]], ressaltando a atualidade de uma obra que se mantém moderna até os dias de hoje. Muitos personagens da primeira versão de ''[[O Machão]]'' foram aproveitados, mas com uma diferença de ótica. "Eu atualizei o cerne da novela, colocando uma Catarina ([[Adriana Esteves]]) mais simpática em seus ideais, com os quais muitas telespectadoras vão se identificar", acrescentou.
 
* O clássico Cyrano de Bérgerac, de [[Edmond Rostand]], foi outra referência usada pelo autor, mas para retratar o conflito de Bianca entre seus dois amores, Heitor ([[Rodrigo Faro]]) e Edmundo ([[Ângelo Antônio]]). Ela ama o físico de um e a alma de outro. "Tenho paixão por esta história, porque vejo que todos nós, seres humanos, nos dividimos entre o desejo propriamente dito e a complementação que só o amor espiritual pode dar", afirmou [[Walcyr Carrasco]], contando que chegou a escrever um livro infantil usando o mesmo conflito, O Menino Narigudo.
 
* Retratar o comportamento de uma época, com referências históricas como a transformação da arte, na literatura e nas artes plásticas; a luta pelo voto feminino e a mudança no papel da mulher foram temas da novela. "Os anos 20 tornam verossímeis discussões que hoje são evitadas, mas que ainda estão presentes no coração das pessoas", afirmou [[Walcyr Carrasco]].
 
* A fidelidade na reconstituição de época foi o ponto de partida tomado pela direção para dar uma identidade à novela. Com base em uma pesquisa rigorosa dos anos 20 - apoiada em documentários, fotos, cartões postais e filmes que retratam o período - [[Walter Avancini]] optou por um tom realista na linguagem, enfocando personagens cheios de humanidade.
 
* Para situar elenco e equipe na década de 20, os diretores promoveram um workshop de duas semanas, antes do início das gravações, que contou com uma palestra do historiador Nicolau Servicenko, professor de História da USP; leituras de texto; e provas de roupa. Também não faltaram orientações de especialistas: [[Rodrigo Faro]] teve aulas de remo; os atores do núcleo da fazenda tiveram aulas de equitação e aprenderam a fabricar queijo, ordenhar vaca e pegar galinha; [[Bia Nunnes]] aprendeu corte e costura; e [[Adriana Esteves]] e [[Leandra Leal]] tiveram noções de piano (como mexer o ombro, a hora certa de respirar). Todo o elenco teve assessoria de expressão corporal e dança.
 
* O diretor de fotografia Flávio Ferreira optou pela luminosidade para exprimir a euforia e leveza da época. Para se obter uma luz mais realista, foram usados dois tipos de filtro nas câmeras, criando uma textura de glamour e delicadeza e mantendo o tom de pele normal sem interferência no ambiente. Usados também como referenciais os filmes ''[[Summertime (filme)|Summertime]]'' e Passagem Para a Índia de [[David Lean]]; [[Henry e June]] de [[Philip Kaufman]]; e [[O Grande Gatsby (1974)|O Grande Gatsby]] de [[Jack Clayton]].
* Ao todo foram 26 cenários de estúdio, entre eles a casa art nouveau de Batista e a casa de estilo art déco de Dinorah. A cidade cenográfica construída na Central Globo de Produção reuniu quatro espaços em um único complexo, com 24 edificações de arquiteturas diversas, como era comum. Neste complexo havia um trecho residencial em que se situava a fachada da casa de Batista, que recebeu um tratamento paisagístico específico; outra área residencial onde se localizava a fachada da casa de Cornélio; a pensão de Dalva; e a parte principal da cidade, cuja referência é uma fotografia do Largo do Tesouro, que realmente existiu em [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. Neste largo encontrava-se a confeitaria Aurora, um colégio, uma igreja, lojas com vitrines, uma barbearia, uma venda, a fachada da Revista Feminina, a pensão onde moravam Kiki e as feministas, e a fachada do dancing, núcleo dos músicos da trama. Um dos destaques foi o bonde elétrico, com capacidade para 20 pessoas e que realmente andava pela cidade (o bonde foi adaptado a um carrinho elétrico). Nas ruas estreitas, postes com fios de telégrafo e lampiões ao lado da iluminação de néon. A periferia da cidade, com as casas simples de lavadeiras, também foi retratada.
 
* Já a fazenda de Petruchio estava localizada num sítio em [[Ilha de Guaratiba]] - localizado na zona oeste do Rio - que foi todo cenografado especialmente para a novela, passando a contar com a casa do protagonista, o local de fabricação de queijo, o estábulo e os anexos, como o chiqueiro e o galinheiro. Vacas, galinhas, patos, porcos e cavalos complementaram o cenário. O núcleo de Petruchio lembrava a Família Buscapé.
* Ao todo foram 26 cenários de estúdio, entre eles a casa art nouveau de Batista e a casa de estilo art déco de Dinorah. A cidade cenográfica construída na Central Globo de Produção reuniu quatro espaços em um único complexo, com 24 edificações de arquiteturas diversas, como era comum. Neste complexo havia um trecho residencial em que se situava a fachada da casa de Batista, que recebeu um tratamento paisagístico específico; outra área residencial onde se localizava a fachada da casa de Cornélio; a pensão de Dalva; e a parte principal da cidade, cuja referência é uma fotografia do Largo do Tesouro, que realmente existiu em [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. Neste largo encontrava-se a confeitaria Aurora, um colégio, uma igreja, lojas com vitrines, uma barbearia, uma venda, a fachada da Revista Feminina, a pensão onde moravam Kiki e as feministas, e a fachada do dancing, núcleo dos músicos da trama. Um dos destaques foi o bonde elétrico, com capacidade para 20 pessoas e que realmente andava pela cidade (o bonde foi adaptado a um carrinho elétrico). Nas ruas estreitas, postes com fios de telégrafo e lampiões ao lado da iluminação de néon. A periferia da cidade, com as casas simples de lavadeiras, também foi retratada.
 
* Já a fazenda de Petruchio estava localizada num sítio em [[Ilha de Guaratiba]] - localizado na zona oeste do Rio - que foi todo cenografado especialmente para a novela, passando a contar com a casa do protagonista, o local de fabricação de queijo, o estábulo e os anexos, como o chiqueiro e o galinheiro. Vacas, galinhas, patos, porcos e cavalos complementaram o cenário. O núcleo de Petruchio lembrava a Família Buscapé.
 
* Sete carros Ford modelo T, que vão de 1919 a 1927, circularam na cidade cenográfica. Vendedores de palha, vassouras, verduras, frutas, utensílios de cozinha e tecidos caminhavam pelas ruas da cidade carregando os objetos arrumados pela produção de arte. Para as cenas de fabricação de queijo na fazenda, a equipe recorreu a uma cooperativa para reservar 30 queijos prontos por dia, além de 60 litros de leite líquido e 60 litros de leite coalhado, usados nas várias sequências. Isto sem falar nos vasos, bandejas e bibelôs que Catarina atirava no chão e contra seus pretendentes.
 
* O figurino, assinado por Beth Filipecki, contou com aproximadamente 1000 peças, entre roupas masculinas e femininas - sendo que 600 confeccionadas especialmente para a novela. As demais, aproveitadas do acervo da [[Rede Globo]], tiveram a modelagem redimensionada. Foram cerca de 200 chapéus femininos e 120 masculinos, além de 140 pares de sapatos, acessórios e sombrinhas.
 
* Muitos foram os destaques do elenco, com atores mostrando o seu lado cômico: [[Adriana Esteves]] e [[Eduardo Moscovis]], [[Ney Latorraca]] e [[Maria Padilha]], [[Drica Moraes]] e [[Luís Mello]], [[Pedro Paulo Rangel]] e [[Suely Franco]], [[Eva Todor]], [[Carlos Vereza]] e [[Taumaturgo Ferreira]].
 
* A menina Thaís Müller (a Fátima, filha da lavadeira Joana) é filha dos atores [[Marcela Muniz]] e [[Anderson Müller]] (irmão de [[Otávio Müller]]).
* A novela foi um dos maiores sucessos e foi reapresentada no ''[[Vale a Pena Ver de Novo]]'', duas vezes, a primeira vez em 2003 e a segunda vez em 2013, dez anos depois.
 
* A novela foi um dos maiores sucessos e foi reapresentada no ''[[Vale a Pena Ver de Novo]]'', duas vezes, a primeira vez em 2003 e a segunda vez em 2013, dez anos depois.
 
== Exibição internacional ==
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== Trilha sonora ==
A canção de abertura, versão de [[Zeca Pagodinho]] para ''[[Jura (canção)|Jura]]'', samba de [[Sinhô]] em [[1929]] por [[Mário Reis]]. A trilha contava ainda, entre suas 14 faixas, com uma gravação de [[Ella Fitzgerald]] e [[Count Basie]] para Tea for Two, composta em [[1925]] por Vincent Youmans e Irwing Caesar.
 
=== Nacional ===